terça-feira, julho 29, 2003

Gente feia:
eu vou passear novamente. Não me odeiem: eu estou de férias, mas elas já vão acabar.
Estou indo para Paraty, para o festival literário. Sou mega pop, mega fashion e, agora, mega culta.
No domingo, dia 3, deve ter post pra vocês. Se não, no máximo segunda.
Espero contar várias aventuras paratyneneses surreais.



Comments: segunda-feira, julho 28, 2003

Explode, coração!
Estava eu saindo feliz e saltitante do metrô da Praça Saens Peña, no qui avisto um grupo de ciganas maltrapilhas abordando as pobres pessoas.
Imediatamente, pensei:
- Oba, ciganas! Uma delas vai ler a minha mão e quem sabe elas não vêem um moreno na minha vida... ou um loiro... ou qualquer coisa. Elas sempre vêem homem e sempre coisa boa, que é pra gente pagar satisfeita. Eu vi isso naquela novela. Adoro uma vidente!
Passei por elas ilesa. Nenhuma me abordou, é claro. Só teriam me abordado se eu tivesse pensado:
- Ciganas! Ai, meu Deus do céu da Penha, elas vão me pegar pra ler a mão!
O mais engraçado foi que uma delas tentou capturar uma senhora que respondeu:
- Não! Eu sou da igreja!
Eu devia ter avisado a ela que perigosa era eu, que devo ser meio demônio que nem aquela moça do livro.




Comments: domingo, julho 27, 2003

Surpresa... e felizinha

Por sábado...

****



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Mais uma insuportável de dia dos pais
Todas as pessoas que fazem trocadilhos deveriam arder no mármore incandescente do inferno. Trocadilho é uma forma de humor menor, eu não tenho que agüentar isso! Está no busdoor da Toulon: "Pais e amor". Entenderam, pícaros sonhadores? É um trocadilho com "Paz e amor", especial dia dos pais.
Só mandando matar o corno que fez isso.



Comments: sábado, julho 26, 2003

Baianos
Novo comercial das Casas Bahia na TV. Aquele garoto propaganda de gosto duvidoso sobe num poste (!) para perguntar ao tiozinho trabalhando com os fios o que ele quer de dia dos pais.
Mamãe protesta:
- Droga. Agora vamos ter que agüentar até o dia dos pais isso. Esse homem bem que podia levar um tombo daí para parar de falar essas coisas.
Papai Joselito avalia as hipóteses.
- Não, eu acho que ele não vai cair. Olha só: prenderam a escada dele no poste.
- Mas a escada podia quebrar.
A propaganda continua rolando, até Mamãe não se contém e grita:
- CAI, HOMEM!
Mas não adianta... acho que teremos mesmo que esperar até o dia dos pais para nos livrarmos dessa maldição...



Comments: sexta-feira, julho 25, 2003

Vejam o que é um teste fiel à realidade.

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A-mei o meu resultado. Víbora. Jararaca. Taturana. Carcará sanguinolenta.



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Ela o amaldiçoa quando estiver acordado e quando for dormir, enquanto viver e depois que morrer. Ela o amaldiçoa somente como alguém que é meio-demônio pelo lado do pai poderia amaldiçoar.

Praga assim eu nunca consegui jogar. Vai ver que é porque eu não sou meio-demônio. Eu acho.



Comments: quinta-feira, julho 24, 2003


Metrô às cinco da tarde é o inferno de Cracatoa. Eu cansada, voltando da praia, e aquelas pessoas de terno e gravata e tailleur ocupando espaço nos vagões. Ora, francamente.
E o motorista do ônibus do metrô que leva para a estação Siqueira Campos? O sujeito atrás de mim na fila perguntou:
- Quem está em Copacabana e quer pegar um ônibus para o metrô pode comprar o bilhete no ônibus ou precisa ter o bilhete?
Hum, uma questão complexa. E agora, Mister M?
E o motorista:
- Siqueira Campos.
O sujeito confuso.
- Não, eu perguntei se quem está em Copacabana e pega ônibus pode pagar o bilhete na hora.
- Estou indo para a Siqueira Campos.
E continuou repetindo "Siqueira Campos" até que o outro desistiu.
Gostei dessa. Quando alguém me fizer uma pergunta chata, vou arrumar uma resposta sem sentido feito "amarelo" e ficar repetindo até ela pensar que sou louca e desistir.
"Fernanda, você vai almoçar que horas?"
"Amarelo."
"Fernanda, você vai viajar com quem, minha filha?
"Amarelo."
"O que eu estou querendo saber é..."
"AMARELO."



Comments: quarta-feira, julho 23, 2003

Mais uma da série "sonhos estranhos"
Pentel sonha que havia um fantasma dentro da caixinha de pílulas dela. Era um fantasma mau que fazia a cartela cuspir uma pílula por segundo na cara dela, feito uma metralhadora.
Pior: ela morre de medo do fantasma, que, no sonho, por algum motivo inexplicável, é algo assustador.
Então ela faz o que sempre faz quando sonha com fantasmas: começa a rezar o Pai Nosso. Ela se concentra, junta todas as suas forças para conseguir rezar no sonho - já notaram que umas coisas que são automáticas na nossa vida, em sonho não saem de jeito nenhum?
Ela reza com todas as forças:
- Pai Nosso... que estás no céu... santificado...
Cunhado sem Loção acorda.
- Ei, que história é essa de rezar enquanto dorme?
A pobre fez tanto esforço que falou durante o sono.
Ruim mesmo foi no dia seguinte, Cunhado olhando para ela de cinco em cinco minutos e falando:
- Pai Nosso...
Pessoas da família joselita casam-se com joselitos, aumentando a corrente sem noção. E sonham com fantasmas joselitos. Qual é a graça de atirar comprimidos na cara de alguém?



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Resultado dos exames dos infernos
Colesterol relativamente alto.
Veja lá se eu preciso de médico pra saber que uma coisa causada por gordura, massa e doce está alta em mim?
Por sorte a japa não ligou muito para o fato. Ao que parece, não vou morrer disso. Meu medo mesmo era que ela descobrisse algum verme em mim que explicasse que uma pessoa que come tanto quanto eu ainda não tenha embaiacado. Se ela descobrisse, eu preferia ficar com ele! Meu verminho querido. Ainda acho que ele mora aqui, em algum lugar.



Comments: segunda-feira, julho 21, 2003

Tcharaaaam!
Finalmente montei no porco e estou de volta à civilização.
Acontece que Alah, aquele mesmo que pendurou no meu pescoço o destino de conviver com pessoas enroladas para sempre, resolveu ser bonzinho dessa vez e me deu sol todos os dias lá no meu retiro espiritual.
Não fui capaz de voltar no sábado. Pentel foi pra lá e a gente ficou estirada feito lagartas no sol.
Tanto que estou morena jambo. Praticamente uma africana de tribo canibal, com ossinho na cabeça e tudo.




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Atacada
Há uns dois anos eu sinto uma dor na canela, principalmente quando a temparatura abaixa. Tanto que a dor some por meses e volta no inverno. Na última semana, quando a temperatura em Massambaba durante a noite caía praticamente a zero, eu sentia umas pontadas da tal dor.
Minha alma virginiana já começou a pensar nas piores catástrofes.
Osteoporose, artrite, câncer nos ossos. Eu certamente ia morrer daquilo.
Uma noite dessas comentei com mamãe:
- Estou com um problema nos ossos.
E descrevi a dor, que ela dá quando a temparatura cai etc...
Então mamãe me olhou com aquele olhar de mil calangos mortos e, mal deixando eu acabar de falar, diagnosticou:
- Isso aí é nervo ciático.
Estranhamento.
- É??? Pensei que o nervo ciático fosse perto da bunda.
Doutora mãe esclarece:
- Começa perto da bunda e desce até o pé, passando por esse lugar aí onde você diz que dói.
Sou uma pessoa que tem dor no nervo ciático.
Oba! Agora vou poder reclamar feito uma velha.
"Ai, meu nervo ciático."
"Cuidado que está doendo meu nervo ciático."
"Não fala assim comigo que ataca o meu nervo ciático."
Pra que preciso de médico se tenho uma mãe que me arruma uma ziquizira tão legal?



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Seu Barriga: O que estão olhando? Nunca viram um gordo assim como eu?
Chiquinha: Grátis, não.



Comments: domingo, julho 13, 2003

Pessoas todas tolas:
Estou indo viajar. Vou fazer circuito gastronômico e literário em Massambaba, já que praia mesmo só se Alah estiver de muito bom humor e resolver fazer um milagre.
Volto provavelmente no sábado, 19. Então, é certo que ao menos domingo 20 haverá um post para vocês.
Otimismo. Cuidado com o dragão de comodo e com o espanhol bêbado.



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Saldo
A exposição da minha figura com um top rosa foi um sucesso estrondoso. Ao sairmos da SuperBrazooka, Lorão, nossa amiguinha amável, comenta:
- É, Fernanda, a gente estava falando na ida que você precisava dar um beijo na boca hoje... e só não deu porque não quis! Vários carinhas chegaram em você.
Eu já ia concordar quando Ana Pôla rebateu:
- Só merda, né, Fernanda?
Delicada como uma pata de javali.
Lorão discordou:
- Ah, não... o primeiro até que não era feio.
Realmente, o cara não era mau. Só tinha uma percepção errada das coisas, o pobre. Disse para mim que eu parecia "meiguinha". E ele nem estava usando a palavra em sentido pejorativo - quis dizer mesmo que eu parecia doce, afável.
Péssima dedução. Alguém precisa avisar a esse pícaro sonhador que esse negócio de deduzir coisas não é o seu forte. Para ele não jogar na MegaSena, loteria, nada.



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Brasil!
Cagaaalhos pirocópteros! Os ioguslavos malditos enganaram a gente no primeiro set fingindo-se de timinho, mas quando brasileiro resolve ser tricampeão de alguma coisa, não tem jeito, não! Nem dois países no time adversário conseguem segurar.



Comments: sábado, julho 12, 2003

Comprei um top rosa claro para mim hoje. Lindo! Vou para a night hoje fantasiada de suíno.



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Mãozinhas
Cunhado sem Loção estuda o cardápio de vinhos de um restaurante. Em todos os vinhos, está escrito o preço para viagem e o preço para se a pessoa for consumir no restaurante. Em alguns itens, porém, há uma mãozinha desenhada.
Ele pergunta ao garção:
- O que significam essas mãozinhas?
E o cara responde:
- São os vinhos que têm preço diferente para viagem e para consumir aqui.
Cunhado argumenta:
- Não pode ser isso, porque todos os vinhos têm dois preços, e apenas alguns têm mãozinhas.
E o garçom, acuado:
- Olha... foi essa a informação que me passaram e...
Cunhado interrompe, sem tirar os olhos do cardápio:
- OK, já vi que você não sabe para que servem.
Pobre serviçal. Deve saído de lá aos prantos, se achando o garçom mais porcaria de toda São Paulo.
Sem loção total.



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Terror vespertino
Zapeando em frente à TV, a baba escorrendo pelo canto da boca, quase em transe... de repente, desperto. Ao passar pelo Discovery, vejo uma mulher queimando... um braço. É, um braço humano, destacado do corpo, em uma espécia de cuia, e ela lá, colocando fogo.
Não... deve ser um braço de plástico, de mentira...
E a mulher falava, em tom entediado e monocórdico:
- Nós queimamos o braço para demonstrar que depois de uma certa temperatura o músculo tende a fazê-lo dipor-se em um ângulo de n graus...
Credo em cruz! Era um braço mesmo! Que nojo. E se as crianças ligarem a televisão à tarde?
Se bem que de tarde passa o programa da Márcia, que é bem pior que braço pegando fogo.



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Devido ao meu estado precário pós balada de sexta, o post de hoje será só esse texto. Que nem é meu, mas, para que tiver saco de ler... será engraçado. Tenham fé. E otimismo. Espero amanhã estar em condições para algo melhor.

Segundo a visão masculina, dividiu-se a TPM em 4 fases principais:

Fase 1 - a Fase Meiguinha
Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa,grudenta. Bom sinal?!?! Talvez, se não fosse mais do que o normal. Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e usa todas as palavras no diminutivo. A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate. O que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.

Fase 2 - a Fase Sensível
Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo do banheiro, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di. Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os homens, desde os inexperientes até os mais escolados como o meu pai:
"Você acha que eu estou gorda?"
Notem que não é uma simples pergunta retórica. Reparem na entonação, na escolha das palavras. O uso simples do verbo "estou" ao invés da combinação "estou ficando", torna o efeito da pergunta muito mais explosiva do que possamos imaginar. E essa pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM. Essa pergunta é a linha divisória entre essa fase sensível da mulher para uma fase mais irascível.

Fase 3 - a Fase Explosiva
Meus amigos, essa é a fase mais perigosa da TPM. Há relatos de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase. Desconfio até que várias limpezas étnicas tenham sido comandadas por mulheres na TPM. Exagero à parte, realmente essa é a pior fase do ciclo tepeêmico. Você chega na casa dela, ela está de pijama, pantufas e descabelada. A cara não é das melhores quando ela te dá um beijo bem rápido e seco. Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, você percebe que ela está assistindo aquele canal japonês que nem ela nem você sabem o nome. Parece ser uma novela ambientada na era feudal. Sem legendas... Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, você faz aquela famosa pergunta: "Tá tudo bem?" A resposta é um simples e seca: "Tá" sem olhar na sua cara. Não satisfeito, você emenda um "Tem certeza?", que é respondido mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso "teenhoo...". Aí, como somos legais e percebemos que ela não tá muito a fim de papo, deixamos quieto e passamos a tentar acompanhar o que Tanaka está tramando para tentar tirar Kazuke de Joshiro, o galã da novela que...
* Droga, viu!? - ela rosna de repente.
* Que foi?
A Fase Explosiva acaba de atingir o seu ápice com essa pergunta. Sem querer, acabamos de puxar o gatilho. O que se segue são esporros do tipo: Você não liga pra mim! Tá vendo que eu tô aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho! Mas claro! Você só sabe falar de você mesmo! Ah, o seu dia foi horrível? O meu também! E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você! E pára de me olhar com essa cara! Essa que você faz, e você sabe que me irrita! Você não sabe! Aquele vestido que você me deu ficou apertado! Aaaai, eu fico looooouca quando essas coisas me acontecem! Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa droga! O pior de tudo é que hoje, quando estava indo para o trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada! É claro, você não estava comigo? Por que não estava comigo na hora? Tava com seus amigos, eles são mais importantes do que eu ! E nem pra me trazer um chocolate! Ah para de falar! (e vc quieto) Sua voz me irrita! Aliás, vai embora antes que eu faça alguma besteira. Some da minha frente!!!!!!
Desnorteado, você pede o pinico e vai embora. Tenta dar um beijinho de boa noite e quase leva uma mordida.

Fase 4 - a Fase da Cólica
No dia seguinte o telefone toca. É ela, com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar. Você vai à casa dela e ela te recebe dócil, superamável. Faz uma cara de coitada, como se nada tivesse acontecido na noite anterior, e te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan pra acabar com a dor dela. Você sai pra comprar o remédio meio aliviado, meio desconfiado.
"O que aconteceu?", você se pergunta. "Tudo bem ?!?!",Você pensa. "Acho que ela se livrou do encosto".
Pronto! A paz reina novamente. A cólica dobra (literalmente) a fera e vocês voltam a ser um casal feliz.
Pelo menos até daqui a 20 dias...



Comments: sexta-feira, julho 11, 2003

Uga buga
Um guia em Ouro Preto, desses que se jogam na frente do carro, quase sendo atropelados, para poder conseguir turistas, apontava a Pentel e Cunhado sem Loção uma das grandes relíquias locais: uma imagem de Nossa Senhora.
- Esta imagem aqui tem um milhão de anos.
Cunhado logo estranha:
- Quanto???
E o cara confirma:
- Um milhão de anos!
- Pô... é tempo à beça, hein?
A santa deve ter sido esculpida por algum homem da caverna muito devoto.
Por isso que eu não gosto de visitar esses locais que só têm igrejas, museus e guias canastras.



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Mega fashion
Além de mega pop, sou fashion. Hoje fui ao Fashion Rio - o power evento de moda que acontece no Museu de Arte Moderna - assistir ao desfile da Maria Bonita Extra.
Muita gente bonita, modelos, globais e a louca do creme.
A louca do creme ficava assombrando as filas com um tubo de creme. Você se distraía e, quando via, pronto, já estava com o braço besuntado de um hidratante de origem duvidosa. Adoro amostras grátis, mas não assim!
Como eu sou mais sagaz que a maior parte das avestruzes, consegui me desviar sorrateiramente da louca até entrar em segurança na tenda do desfile. Onde - aí, sim! - ganhei um brinde legal: um bloco da Maria Bonita Extra. Adoro blocos.



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Papai do Céu, se for parecido com qualquer um dos jogadores da atual seleção de vôlei da Itália serve, tá? Anota aí no seu caderninho celestial.



Comments: quarta-feira, julho 09, 2003

Just the way you are
Mel passa o Rodo vê que há uma mensagem na caixa postal de seu celular.
Quando ela vai ouvir, tinham deixado uma mensagem com uma música tocando.

I said I love you and that's forever
And this I promise from the heart
I could not love you any better
I love you just the way you are.


Barry White, Just The Way You Are.
Seu coração bateu mais forte. Quando checou o número de quem tinha ligado, suas suspeitas se confirmaram: era mesmo o namorado.
Mel ficou radiante! Ele tinha sido muito maravilhoso fazendo aquilo. Tinha tudo a ver com uma conversa que haviam tido dias antes, quando ele disse a ela que não queria que ela mudasse nada, que gostava dela do jeito que ela era...
Enternecida, Mel telefonou para ele.
- Oi, Lindo! Olha, eu adorei a mensagem! Adorei!
O rapaz ficou confuso.
- Mensagem? Que mensagem?
- Uma com a música do Barry White... foi você que deixou a mensagem... eu chequei e era o seu número.
- Mas como pode se eu não... ah, já sei! Deve ter sido uma hora que eu liguei, você não atendeu... e quando eu ia deixar recado me chamaram aqui e eu coloquei o telefone na espera de repente. Devia estar tocando isso na tele-espera aqui da empresa e gravou.
Assim se destróem sonhos.
Alguém precisa avisar ao Lindo que nessas horas é mais bonito mentir!



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Chata, eu?
Pentel estava viajando e não lia meu blog há dias. Hoje, pelo telefone, ela comunicou:
- Hoje eu li seu blog! Me atualizei!
Ah, que bom! Sempre fico feliz porque a minha irmã se interessa pelas minhas coisas, me compreende...
- Mas não entendi nada daquele post que você fala que ficou sozinha... um isolamento...
Anh?
- Sozinha?
- É! Um que você fala em André e André...
- Ah! Pentel, era eu contando que eles fizeram cordão de isolamento para que eu dançasse! O que você não entendeu?
- Não sei... acho que eu não li direito...
Mui interessada nas minhas coisas. Eu comento:
- Pô, se ainda fosse aquele post do sonho...
- Que post do sonho?
- Um que começa com "a festa era estranha, com gente esquisita..."
- Ih, aquele eu nem li! Achei muito chato!
Cacetes de diversas cores! Como é difícil conviver com esse sangue joselito que corre nas veias da minha família.



Comments: terça-feira, julho 08, 2003

Minha vida é um post iluminado
Acordei às 8h30 da madrugada em plenas férias sagradas para fazer os exames dos infernos. Praguejei contra até a quinta geração daquela japa maldita, que não satisfeita em me fazer passar por essa humilhação, ainda teve a desfaçatez de me dizer que “para pacientes dessa idade a gente sempre pede esses exames". Ou seja, me chamou de velha, e eu tive que suportar calada. Vai que se eu reclamasse ela pedia mais uma ressonância magnética, só de sacanagem?
De qualquer forma, pensei em argumentar com ela que uma mulher chique como eu não faz xixi e nem cocô e que, portanto, não pode fazer exame de urina e fezes. Deixei para lá porque, no fim das contas, agora era uma questão de honra. Afinal, se ela tinha pedido, eu ia ter que fazer. Era eu contra os exames.
Vou pular a primeira parte e ir direto para o exame de sangue, que é mais asseado. Depois de passar pela terrível hora dos potinhos, lá fui eu colher sangue. Como a minha pressão sempre abaixa nessas ocasiões, tratei de preparar o terreno: levei mamãe para forçar a minha cabeça pra baixo e segurar a minha onda, sal para pôr debaixo da língua, e ainda avisei a todos com que tinha contato:
- Ihhh, minha pressão abaixa quando eu tiro sangue, HEIN?
Só porque eu me preparei toda... minha pressão abaixou mesmo. Passei mal, dei vexame, mobilizei várias pessoas... para chamar ainda mais atenção, passei o dia todo com aquele band-aid na veia. Que não tem a menor graça tirar sangue se ninguém nem notar que você tirou.
Agora é esperar pelo resultado e torcer para que a médica asiática não me avise que eu tenho pouco ferro, ou muito ferro, que meu rim está empedrado e podro, meu colesterol está alto ou qualquer uma dessas porcarias que, quando a gente fica sabendo, mais atrapalham a nossa vida que ajudam, mas que os médicos sempre sentenciam como se essa informação fosse nos salvar da morte certa.
Tenho horror a médico, hospital e exame dos infernos.



Comments: segunda-feira, julho 07, 2003

FESTA NA ROÇA - PARTE II

Papos non-sense
Tinha a amiga da minha prima. Gente boa, ela. Estava lá, desfilando seus quilinhos a mais, sem se importar muito com isso (uma pinóia! Ela não comeu lada, naturalmente estava de dieta. Onde já se viu mulher não se importar com as gorduras? Vocês acreditaram nisso por um segundo?). A amiga reclamava obsessivamente do frio e teve uma hora que eu falei para ela ir pra perto da fogueira. E ela:
- É... já que eu não tenho ninguém para esquentar as minhas mãos...
E eu:
- Isso. Quem não tem cão, caça com gato.
E ela:
- Se ainda fosse realmente um gato...
E eu, com um suspiro:
- Ô... um gato caía bem.
Ela: - Gato até tem, mas ele está bebendo leite no pires da vizinha. Aí a gente precisa chutar o gato.
Eu: - Que nada! Chuta a vizinha e fica com o gato.
A mulher adorou! Pior é se a metáfora levar a menina a fazer alguma bobagem, influenciada pela louca da cidade. Posso ser a responsável por um lar desfeito. Vou dormir na pia da cozinha hoje, de preocupação.

Quadrilha
Lá pelas tantas, começou a quadrilha. Eu estava jogada no chão, ainda traumatizada com o chato do bingo, quando uma das pessoas vestidas a caráter (sim! Porque as pessoas estavam vestidas a caráter, em sua maioria. Eu é que não fui, porque sou muito elegante pra pagar esse micão todo. Passo o sábado solteira e na roça, mas com classe, em cima da minha bota de salto alto) começou a gritar lá de dentro:
- Alguém pode vir aqui apertar o play? Por favor, alguém aperta o play?
Eu fiquei olhando com uma cara de screen saver flying windows, meu olhar perdido no horizonte... por que diabos ela queria que alguém apertasse o play para ela se ela estava do lado do som? Como eu olhei muito, a fantasiada olhou para mim e pediu, dessa vez com destino certo:
- Você pode vir aqui apertar o play?
Fui levantando lentamente e indo até ela, até que ela saiu correndo e dizendo:
- Aperta quando eu disser!
E aí eu entendi que era porque ela ia dançar a quadrilha.
Ah, tá. Frio congela o cérebro.
Play apertado, começou a tal quadrilha. A música tinha um maluco dando aquelas instruções do tipo: “damas do lado direito, cavalheiros do lado esquerdo”, “agora a grande roda”, e, com isso, qualquer criança consegue dançar. Eu já ia me perguntando por que então as pessoas ainda ensaiam quadrilha, quando eles começaram a fazer TUDO ERRADO. O tiozinho do CD falava “roda” e a galera achava divertido fazer túnel. Falava “fila” e as pessoas faziam caminho da roça. Meu coração de virginiana acelerou e eu estava a ponto de ir lá e avisar que não era nada daquilo, quando acabou.

Como tudo acabou
À meia-noite, saímos de lá. Eu posso ficar acordada até às 5h, mas não depois de ter comido dois bois, bebido e com aquele frio todo. Papai devia estar em outro planeta de tanto quentão e goró. Fomos andando tortos até a casa da minha tia, onde aterrissei em uma bela cama e dormi como um bebê. Um bebê gordo.

Baixada Fluminense é puro trash
Antes de vir para casa, a tranqüilidade da manhã foi quebrada por um carro de som que anunciava um tal de Fest Show.
- Para quê pagar caro em outros lugares? Aqui você se diverte e a entrada custa só cinqüenta...
Pôxa, caríssimo! Esse povo aqui está rico!
- ... centavos!
!
Como assim, cinqüenta centavos???

Para fechar com chave de ouro
Mamãe Joselita fazendo os comentários de sempre:
- Ih, fulana está roliça... e sicrana, então, hum! Fulano de tal está muito gordo, é o pior.
E para mim:
- Poderosa mesmo, só você!
Não, mãe, elogio de mãe não vale. Eu já entro logo com 23 cromossomos de vantagem.



Comments: domingo, julho 06, 2003

FESTA NA ROÇA

O baile lá na roça não foi até o sol raiar, mas foi bem mais divertido que eu imaginava.

O começo de tudo
Quando Papai e Mamãe, ambos joselitos até a última célula epitelial, me convidaram para ir a uma festa julina lá no caixa-prego onde eu nasci, pensei que eles estivessem me chamando para a parada mais social de todos os tempos. Mesmo assim, aceitei ir, até por que eu não tinha nada mais legal para fazer do meu sábado à noite.
Chegamos lá muito cedo, umas 19h e blau. Olhei aquela rua enfeitada com bandeirolas coloridas, aquela fogueira enorme no meio da rua, uma faixa escrito "Arraiá da Amizade" e tive certeza: seria realmente uma parada social.

Cachorro
Eu estava errada, graças a São Pedro dos Desocupados. Vi que a coisa não seria totalmente em vão quando tive acesso a dois filhotes, de 3 e 2 meses, de rottweiller e labrador. Lindos! Cachorrinhos me fazem muito feliz! Eram lindas, a Sheeva e a Piná. Me fizeram ressuscitar aquela idéia antiga de ter um canil e passar a minha velhice rodeada de cães. Para quê marido e filhos? Coisa mais fora de moda.

Comida
Depois de brincar com o bichinhos, lavar as mãos (que eu sou uma pessoa muito limpinha), respirei fundo e fui encarar a mesa de guloseimas. Nessa hora, percebi que realmente nada poderia me fazer mais feliz naquele sábado (bom... quase nada). Para encurtar a história, o saldo da noite foi nada mais, nada menos que:
- bolo de aipim doce
- paçoca
- olho de sogra
- cajuzinho
- cuscuz
- maçã do amor
- bom bocado
- queijadinha
- brigadeirão
- cocada
E mais os salgados:
- quibe
- milho
- churrasco
E as bebidas:
- quentão
- cerveja
- malibu (o fim da feira)
Lembram daquela sensação de ter comido um boi? Pois é. O boi dessa vez estava bem gordinho e, quando eu saí de lá, a barriga chegava a doer. O que eu posso fazer se, a cada vez que eu decidia que não podia mais agüentar nada, chegava um convidado com uma iguaria diferente? No fim, as pessoas em volta estavam assustadas e eu ouvi a frase que mais gosto de todas as frases que podem me dizer nessa vida:
"Você não engorda de ruim."
Não é bem verdade, mas eu adoro ouvir.

O chato da festa
Tinha que ter um chato, porque em todo ajuntamento com mais de três pessoas está contido um chato. O chato era o cara que cantou as pedras de um bingo tosco que fizeram lá. Eu morrendo de frio, já jogada no chão, com a barriga inchada de tanto comer, marcando aquela cartela com palito... concentradíssima nos números.. e o sujeito demorava umas 4 semanas e meia entre uma pedra e outra. Anunciava aos berros de minuto em minuto o "prêmio":
- Quem completar a cartela primeiro ganha UMA pirex! UMA pirex, hein? Olha A pirex!
E aquilo ia doendo nos meus ouvidos sensíveis e maltratados por tanta atrocidade que eu ouço.
Graças ao bom Deus, não ganhei nenhum prêmio. Primeiro porque era cada coisa útil... tudo no nível dA pirex. Segundo porque azar no jogo, sorte no amor, né? Se eu ganhasse uma daquelas coisas, isso poderia me custar uns sete anos de má sorte e uma tranqueira entulhada em casa. Pé-de-pato mangalô treiz veiz!

(CONTINUA...)



Comments: sábado, julho 05, 2003

Doidinha

E quando samba, o samba corre no sangue dela
E quando samba, o samba mora no corpo dela
E aí todo mundo pára pra olhar pra ela


Enquanto André e Andreh ajudavam a fazer um cordão de isolamento para conter a horda enlouquecida que tentava invadir o nosso território, eu pude dançar descontrolada a melhor música da noite.
Descontrolada não, que eu sou muito fina e não faço essas coisas.



Comments:

"A festa era estranha, com gente esquisita. A casa era grande, antiga, nem caindo aos pedaços, nem tão bem cuidada assim. Havia um segundo andar onde os convidados estavam proibidos de entrar. Havia alguma coisa preciosa e perigosa lá dentro. A conversa, obviamente, girava sobre o que seria.
Ela olhou para um lado e para outro e percebeu que todos estavam distraídos com seus drinques e petiscos - que, verdade seja dita, estavam maravilhosos. Era o momento perfeito para usar um de seus poderes preferidos e levitar até a janela do tal andar de cima.
Ela fez isso e, como previu, ninguém notou. Foi rápida, também. Quando teve acesso ao pavimento, seu coração disparou. Havia várias portas e, em cada uma delas, uma descrição.
Parou em frente a uma que dizia apenas 'PIOR PORTA'. Só faltava a inscrição 'não abra' para ficar mais atraente ainda.
Abriu.
Em apenas um segundo, ouviu um grito agudo vindo lá de dentro, um braço comprido e delgado precipitou-se para fora, tentando sair, agarrá-la ou qualquer coisa que ela não teve tempo de compreender, pois bateu a porta e correu dali.
Correu do andar, correu da festa e teria corrido do planeta, se fosse possível e ela tivesse comprado a maldita passagem no ônibus espacial.
No dia seguinte, passando por aquela mesma rua, viu, não sem muito espanto, que a casa tinha desabado."

Que porta é essa que eu tenho em abrir para que a casa velha desmorone?



Comments: quinta-feira, julho 03, 2003

Conversa de depois do almoço
Comento com Ana Pôla que achava que tinha comido muito.
- Comi um pedaço de torta de queijo, que já enche, e mais um doce do Mundo Verde. Sempre que eu como esse doce parece que comi um boi.
Ana, preocupada:
- Também, você exagera...
- Exagero em quê? É só o docinho de sempre...
- Mas você está dizendo que sempre te faz mal.
- Não! Eu não disse que me fez mal... eu disse que parece que eu comi um boi. Eu gosto da sensação de quando parece que eu comi um boi.
- Você é doente.
Ninguém me compreende.



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Pezinhos de galinha
Pentel está usando produto da Natura, linha Chronos, para não ter rugas.
Eu, que sou uma pessoa que não invejo e nem copio nada... também quero cremes! Agora quero muitos cremes!
Acessei a página deles na internet e a surpresa: só tem creminhos para seres a partir de 30 anos.
Como assim, Bial? Também quero gastar dinheiro com preparados para as minhas rugas imaginárias. Eu tenho direito! Vou acabar tendo que comprar mais uns dois ou três placebos da concorrente para minimizar a minha frustração.



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Meu momento saia justa
Ontem estava assistindo ao Saia Justa quando as moçoilas começaram a falar de moda. Cada uma tinha que falar sobre um momento saia justa relacionado à roupa que viveram . Todas versaram sobre ocasiões em que foram com roupas inapropriadas para eventos.
Eu me lembrei imediatamente de uma vez em que uma roupa me deixou em péssima situação, mas não por ser inadequada.
A mãe de um ex-namorado me deu um vestido que precisava de um manual de instruções para vestir.
Como não veio com o manual, era sempre mami que me ajudava a vesti-lo. Só ela entendia aquele trançado atrás com dois botões. Porque as mães sabem tudo.
Só que...
Um dia eu fui ao cinema com ele e, em determinado momento antes do filme começar, fui ao banheiro. Não ia precisar mexer nos botões, mas o maldito vestido, só de sacanagem, desmilinguiu-se todo. Os botões abriram e eu não conseguia fechar. O banheiro estava vazio. Eu não podia sair dali nua, naturalmente, então tive que esperar a próxima boa alma entrar no banheiro, rezar para ser uma criatura legal, pedir ajuda e torcer pra que ela entendesse o complicado fecho.
Como meu santo é forte, tudo isso, graças a Deus, não demorou muito pra acontecer.
O vestido? Era bonito, mas hoje descansa em paz para sempre em alguma lata de lixo.



Comments: quarta-feira, julho 02, 2003

É da vida, gafanhoto
Minnie Nome Triplo, enfim separada de João Cara-de-Pau, agora está enamorada de um sujeito de 38 anos - 15 a mais que ela.
Ela não está lem aí pra isso, mas preocupa-se com o óbvio: a possibilidade dele ser casado. Há grandes chances, já que o cara é praticamente um velhinho. Tem que pelo menos ser divorciado, ou tem algum pobrema dos nelvus.
Ana Pôla, que participava da conversa, observou:
- Você não sabe se ele é casado? Essa seria a primeira coisa que eu ia procurar descobrir!
Minnie explica:
- Se eu estivesse querendo compromisso, certamente ia tentar saber logo isso de cara. Mas como eu estou saindo de um relacionamento de 4 anos, não quero namorar ninguém. A não ser que eu me apaixone.
Tola. Eu imediatamente disparo:
- Ou que apareça um IDIOTA que te obrigue a namorar, você aceite porque gosta de ficar com o cara, aí depois de um mês ele se canse da brincadeira e te largue.
Minnie me fita com os olhinhos assustados.
É, pícara sonhadora... está pensando que a vida é assim, fácil? Né não!




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A diferença
Thyrso vai comprar um cortador de unhas no camelão. Tinha um de 1 real e um de 1,50.
Ele pergunta para a tiazinha vendedoira:
- Qual é a diferença entre os dois?
E ela revela:
- Ah, é que o de 1 real não corta.
"Este produto aqui não funciona, mas se você quiser jogar fora o seu real, estou vendendo".
Essa gente deve estudar pra ser cara-de-pau de forma tão brilhante.





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    When you came in the air went out/ And every shadow filled up with doubt/ I don't know who you think you are/ But before the night is through/ I wanna do bad things with you/ I'm the kind to sit up in his room/ Heart sick an' eyes filled up with blue/ I don't know what you've done to me/ But I know this much is true:/ I wanna do bad things with you... ("Bad things" - True Blood)


    .:Cabeças que eu conheço:.

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    Crônicas de Pooh





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