Suave mau humor

Suave Marido praguejava contra a próxima novela das oito.

- "Páginas da Vida". Vê se pode! É do Manoel Carlos! Não suporto o Manoel Carlos! Ele só fala do Leblon, do Leblon, do Leblon... ninguém gosta disso!

Suave Veneno, lembrando-se de que eu amo as novelas dele, que espero ansiosamente por todas elas, mesmo correndo o risco de terem um final horroroso como a última, retrucou:

- Não é bem assim, não... tem gente que gosta. A Fernanda adora as novelas dele.

Ao que Marido resmunga:

- Ah, ela gosta porque ela escreve as PÁGINAS DA VIDA dela no blog!

Amei! Uma piada amarela inspirada em minzinha, num momento de mau humor. Achei tão poético!

postado por Fernanda Rena, às 10:35 PM Comments: |

Tiazinha

O jogo do Brasil de quinta eu assisti com uma tia que, essa sim, cara... não entende NADA de futebol. Ela parece saída de uma daquelas propagandas idiotas que fazem com mulheres que não sabem nem onde fica o gol, que eu sempre achava que não existiam. Elas existem.

Eu já não estava no melhor dos meus humores porque entre o almoço e o jogo eu estava dormindo bem à beça no sofá e me acordaram. Tá que teria ficado com mais raiva ainda se não tivessem me acordado e eu tivesse perdido o começo da partida, mas eu ainda estava meio tonta de sono quando ouço:

- Eles estão jogando de amarelo ou de azul?

Bom, essa seria a mais light do dia, mas eu ainda estava de má vontade e não respondi. Continuei muda olhando pra TV no meu melhor estilo insuportável.

- Eles estão jogando de amarelo ou de azul?

Silêncio. Descubra por você mesma. Vire-se.

Ni qui aparece o Alex, brasileiro naturalizado que joga na seleção do Japão, com a camisa azul.

- Ahhh! Eles estão de azul!

Ai, meu são Bussunda, protetor do colesterol!

- Tia, eles estão de amarelo. Presta atenção no jogo, pelo amor de Deus.

Então ela resolveu prestar atenção no jogo. A bola chegava no meio campo, caía no pé de um japonês e ela começava a gritar:

- PEGA, DIDA, PEGA, DIIIIIDA!

Cacetes de chuteiras! Ela queria que o goleiro corresse até lá e pegasse a bola?

Quando o goleiro do Japão, o tamagochi, colocou a mão na bola e fez uma defesa, ela dispara, transtornada:

- MÃO NA BOLA! ISSO NÃO É FALTA???

Papai Joselito, com uma paciência que, definitivamente, não herdei dele:

- Olha, seria até pênalti... se esse aí não fosse o goleiro.

Quando o Brasil fez o terceiro gol, ela e minha mãe se desinteressaram e começaram a folhear uma revista de dieta.

- Quantas calorias por dia eu tenho que comer?
- Ah, mas essa aqui fez lipo, não fez só dieta!
- Eu não gosto de anotar o que eu como, não consigo!

E a partida rolando. Quando acabou, ela declarou, do alto de sua sabedoria futebolística:

- O Ronaldo não fez nada nesse jogo.

Só dois gols. Imagina se tivesse feito, né?

Mas o melhor mesmo, a cereja do sundae, foi quando, no início do jogo ainda, meu pai disse:

- Ainda bem que o Brasil já está classificado pras oitavas.

E ela, com cara de desconfiada:

- Hummmmmmmm... não sei, não!

!!!

Como assim "não sei não", Bial? O Brasil tinha vencido duas partidas! Tinha pontos pra se classificar! Qual era a dúvida dela? Ahh, alguém me salve! Nessa hora, eu percebi que o jeito era deixar os comentários pra lá, porque não ia ter muito jeito de discutir. Figura extrema essa minha tia despiroquex.

postado por Fernanda Rena, às 9:38 PM Comments: |

Aventuras no supermercado

Fazer supermercado é a maior diversão. Verdade. Adoro ver as coisinhas que estão faltando, colocar uma a uma no carrinho ou na cestinha, chegar em casa e arrumar tudinho. Sou tão prendada! Quase uma interna de um convento de freiras cegas da Dinamarca.

Fora que é uma aventura, né? Acontece de um tudo. Outro dia eu estava na fila, as minhas coisas já passando, uma senhora atrás de mim placidamente, tudo calmo, no seu lugar, do jeito que eu gosto... quando resolvi ir buscar uma coisa de que tinha esquecido. Avisei pra mulher do caixa, voei na gôndola que eu queria, e voltei coisa de 10 segundos depois. Ninja. Tempo recorde, mas o suficiente para aparecer uma maluca. Porque os doidos estão por toda parte, aparecem feito o caveira.

A mulher louca saiu jogando as coisas dela bem próximas da minha. Ia jogando e falando sozinha, calculando sei lá o quê, como se estivesse planejando o que fazer em seguida. Que medo. E detalhe: na frente da tal senhora atrás de mim, que olhava tudo em choque na fila.

Depois que minha pasmaceira passou, eu olhei pra ela e disse:

- Oi... é que eu estava passando as minhas coisas.

Aí a doida com os olhos vidrados de ovos fritos:

- VOCÊ NÃO ESTAVA AQUI? ENTÃO! VOCÊ PASSA NA FRENTE! PASSA AS SUAS COISAS!

Bom, eu ia passar mesmo, ainda que tivesse que arrancá-la dali batendo nela até matar, mas e a senhora que já estava na fila na frente da louca? Acometida de um lampejo de bondade e também porque percebi que a pobre senhora não esboçava reação, eu disse:

- OK, mas essa senhora TAMBÉM já estava aqui.

E você passou na frente dela, ô caraça! Nem tem a desculpa de que quando chegou ela não estava!

Aí a insana me olha e diz:

- Tá, tá... de qualquer maneira eu vou ter que apoiar estas coisas aqui mesmo.

Aham. Neguim se finge de bobo. Se colar, colou. É uma mistura de loucura com folga. Como eu tenho horror a louco e a gente folgada, eu eu eu, a criatura se deu mal.

postado por Fernanda Rena, às 9:28 PM Comments: |

Aprendam com a tia Fernanda

Quem foi que disse que contar piada é engraçado? Não, não estou falando que piadas não são engraçadas, estou falando que contar piadas não é engraçado. Pelo menos, não é mais. Um dia foi, sabem. Antes da internet. Porque agora, meus amigos... toda e qualquer piada existente na face deste grande bolota giratória em que vivemos qualquer um que não seja uma ameba virtual conhece. É sério. Trinta segundos depois de inventadas, as piadas já estão rodando o mundo via e-mail. Pra piorar, a maioria das anedotas já é velha mesmo, aí é que todo mundo conhece. Então pra quê contar? Pra matar seus amigos de tédio? É isso mesmo?

Por que demônios eu estou falando nisso? Porque outro dia eu estava bem calma trabalhando, ni qui ouço um colega virar pro outro e dizer:

- Aí, tinha um judeu e um americano dentro de um trem e aí...

Oh, sofrimento infindo! Ele contou uma piada que eu já recebi por e-mail umas 30 vezes. Constrangedor. Eu não tenho coragem de dizer que já conheço, até porque o sem loção sempre é capaz de querer continuar contando assim mesmo ou tentar outra (que eu também vou conhecer), então é melhor acabar logo com a agonia e deixar o sujeito terminar. E torcer pra que ele não emende em uma série de piadas que ele leu no e-mail e decorou. Pra coisa útil essa gente não usa o coco, mas pra decorar besteiras é um primor!

Existem pessoas naturalmente engraçadas. Vocês devem conhecer algumas. Provavelmente, elas não contam piadas. Elas fazem rir com tiradas espirituosas, gestos de humor pastelão, histórias engraçadas... nunca piadas.

Da próxima vez que você resolver contar uma piada pra alguém, manda por e-mail. Pelo menos a pessoa vai ter a opção de deletar. Já que ela não pode deletar o piadista dos infernos. Se bem que nessas horas sempre a gente pode arrumar um bicho morto qualquer e tacar na cara do infeliz.

postado por Fernanda Rena, às 12:07 AM Comments: |

Praião

Eu amo empada. Sempre que vou à praia no Rio acabo comprando pelos menos duas. Empada praiana descontrol. Só que da última vez que eu fui, almocei antes. Bati um prato inacreditável de bife a milanesa, arroz, feijão, batata frita, farofa... uma coisa descomunal que tem no boteco aqui embaixo de casa. Coisa linda de Deus. Cheguei na praia sem nenhuma fome, só querendo deitar que nem uma lagarta branca... quando aparece quem? Um moço da empada.

Olhei até com uma certa tristeza. Tá que relação comida/fome pra mim é uma coisa quase irrelevante: comer está completamente desvinculado de ter fome. Fora que meu estômago tem vários compartimentos. Mas naquele dia não ia rolar. Aí o sujeito veio oferecer a empada:

- Olha a empada! Dá licença, vocês querem empada?

Já foi uma coisa incomum o cara parar pra oferecer. Em geral eles passam gritando e pronto. Mais incomum ainda foi que eu respondi. Grande erro.

- Não, obrigada, acabei de comer.

Acordei o monstro da empada.

- AHHHH! Por que comeu? Se tivesse levado as minhas empadas, eu fazia um desconto! Olha, você comprava uma e ganhava outra.

...

- Leva uma! Só UMA!

...

- Eu vim pra Ipanema porque me disseram que aqui todo mundo comprava empada. Mas não tem ninguém comprando! Cadê as pessoas que compram? Cadê???

Ai, meu santo protetor das pessoas que só querem se deitar ao sol! Ele não ia embora... NUNCA MAIS. Era um episódio de Além da Imaginação e eu iria passar a eternidade ouvindo o cara falar.

Depois dos vários minutos de silêncio, ele resolveu ir, nunca parando de falar:

- Bom... pelo menos eu tentei, né? Não é crime tentar, né?

Só tem maluco, cara. Pior é que a gente resolveu ficar até de noite conversando na areia e aí começaram a aparecer os doidos da noite. Duas meninas que foram tomar banho de mar gelado. O homem beringela que foi cercá-las e elas nem tomaram conhecimento. O doidaralhaço que passou achando tudo um absurdo, apontando pro céu e dizendo:

- Depois daquele lá, a lei aqui embaixo sou eu. Sou eu!

Meda. E quando mais nada poderia acontecer...

- OOOOOOLHA A EMPADA! AGORA VOCÊS VÃO COMPRAR! DEUS OLHA POR VOCÊS, AS QUIANÇA!

É só comigo ou essas coisas acontecem com todo mundo?

postado por Fernanda Rena, às 10:31 PM Comments: |

Mais uma da série "produtos de beleza"

Eu não acerto com batom. Sério. Vejo aquelas mulheres leeeendas na novela com batons leeendos que nem parecem batons, parece que a boca da mulher já nasceu daquele jeito. Uma diva, somos todas divas. Espetáculo. Daí que queria um batom assim: cor de boca, que nem o das muié da TV. Cheguei a pensar em ligar pra Central de Atendimento ao Telespectador da Bobo pra perguntar a marca e a cor do batom da atriz fulaninha de tal, mas eu não chegaria a tanto. Imagina o mico. Então prossigo na busca.

Se eu fosse morena acho que seria mais fácil, minha boca teria um tom mais pro marrom que pro rosa. Mas não. Aí tenho que escolher um tom de rosa que não fique rosa demais. Difícil, difícil. Tem que ter pós-graduação em gestão de maquiagem. Tentei um da Natura que, obviamente, veio rosa demais. Eu e minhas tentativas de comprar batom em revista. Não aprendo nunca. Quando eu estava me acostumando com a cor, perdi o batom numa noitada. Só não lamentei porque, devido às minhas condições naquele dia, podia ter perdido coisas muito piores. Deixa pra lá. Vão-se os batons, ficam... enfim. Vocês entenderam. Aí tentei comprar um Maybelline Hydra Extreme que teve a maior propaganda. Coisa no nível Elséve Nutri Gloss. Comprei e, adivinhem? Nem parece que estou usando. Mas não igual aos da mulher de novela. Não parece que eu estou usando porque é claro demais. Ah, que RAIVA!

Outro dia, entrei numa farmácia pra comprar a segunda fase dos meus remédios pra matar o Streptococus ni qui vejo um monte de batom vagabundo com MONSTRUÁRIO (mostruário de monstros - pra não perder a piada amarela). Fiquei insandecida passando TODOS OS BATONS que nem uma desvairada nas costas das mãos até achar um que tivesse a cor que eu queria. Quando encontrei a cor perfeita e fui olhar o nome, choquei: "cor de boca". Era um sinal dos céus, né? Comprei. Custou R$3,30. Inacre!

Agora vocês vejam... eu procurando vários batons caros, Natura e o escambau... aí vou numa farmácia e acho um batom tosco por R$ 3,30. E é esse batom que... é uma merda pior que os outros! Porque na boca fica claro demais e gosmento! Cacetes maquiados! Não nasci pra ser mulherzinha mesmo! Vou passar manteiga de cacau barrão quilo na boca e esquecer essa história de coméstico que é coisa de viado.

postado por Fernanda Rena, às 12:34 AM Comments: |

Pentel boca de sapo

Deu no site O Fuxico

Quadro de saúde Gianfrancesco Guarnieri continua inalterado

Gianfrancesco Guarnieri, o Peppe da novela Belíssima, da Globo, continua internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.O ator está hospitalizado desde a última sexta-feira, dia 2, por conta de uma crise renal.

"Ele permanece no quarto. Seu quadro de saúde permanece inalterado. É estável, mas não existe previsão de alta", contou a assessoria do hospital a OFuxico.

O ator, que já apresentava um quadro de insuficiência renal crônica, faz tratamento Sírio há pelo menos cinco anos. Ele faz hemodiálise (filtração do sangue por meio de rim artificial).

Medo, mãe!

postado por Fernanda Rena, às 12:33 AM Comments: |

Espelho, espelho...



... dê aos meus cabelos um poder mágico!

Rapaz, eu PRECISO desse shampoo. Ele dá aos cabelos um brilho espelhado, toque aveludado. Quero isso! Como eu sou uma pessoa metódica e controlada, típica virginiana chata, não saí correndo tresloucada para adquirir a novidade: estou esperando meus atuais shampoo e condicionador acabarem pra comprar esses. E isso não vai demorar muito.

Aí eu vou chegar lá no trabalho e não vão precisar nem acender a luz, porque meu cabelo vai brilhar. Quero jogar minhas madeixas que nem aquela mulher da propaganda e cegar as pessoas. Quando alguém me encher, taco brilhos mortos na cara.

Isso é o mínimo que eu quero. Qualquer coisa abaixo disso é propaganda enganosa.

Tem proteína de pérola. De pérola, maluco. Não é mágica, é ciência!

postado por Fernanda Rena, às 11:04 PM Comments: |

Samba do crioulo doidíssima

Suave Veneno me disse hoje que acha que o filho da Bia com o Murat é o Mustafá. Eu concordo. Inclusive acho que, no fim da novela, o Harry Potter vai aparecer pra destransformar o gato.

postado por Fernanda Rena, às 11:02 PM Comments: |

Bichos

Entrou uma mariposa aqui. Ela ficou um tempão paradinha no mesmo lugar da parede. Saí pra trabalhar e, quando voltei, a bichinha estava exatamente no mesmo lugar, na mesma posição. Eu, hein. Pra quê uma criatura tem vida se é pra ficar o dia inteiro parada numa parede?

Aí, de repente, do nada, ela resolveu voar. Fez um vôo maluco pelo quarto, descoordenado, batendo nas coisas. Fiquei observando ela voar descontrolada, pra ver até onde ia. De repente, adivinhem? Parou no mesmo lugar. Caceta, que vida mais miserável a desse inseto (mariposa é inseto, né?)!

Contato que não me encha o saco enquanto eu estiver dormindo, ela pode ficar. Na verdade, está me fazendo companhia. Pronto, me apeguei.

Acho que preciso de um animalzinho de estimação.

postado por Fernanda Rena, às 10:28 PM Comments: |

O fantasma das comunidades

Apareceu uma comunidade no Orkut na minha lista de comunidades que eu não coloquei lá. Entro no meu perfil e de repente me deparo com "Amo as coisas simples da vida". Coisa de mulherzinha! Eu jamais entraria numa comunidade de Patty Tatty Lu dessas.

Estou tentando imaginar como isso aconteceu. Pode ser um pau do Orkut, que vive contando errado, agora não sabe mais procurar as pessoas... pode muito bem passar a adicionar comunidades do nada. Pensei que poderiam ter roubado a minha senha, mas imaginei que outras coisas estranhas deveriam estar acontecendo e não só uma comunidade a mais aparecer. Não sei.

...

Existe também a remota hipótese de que eu tenha chegado em casa bêbada, achado as coisas simples da vida (como a cerveja Sol) superlegais e ter adicionado a comunidade.

postado por Fernanda Rena, às 10:02 PM Comments: |

Cera???

Contava eu ao telefone para Pentel minha ida ao otorrino na quinta, dia em que eu me rebelei e resolvi deixar um pouquinho a homeoduck e procurar um médico de macho que ia receitar antibióticos pras minhas bactérias abusadas.

- Menina, aí o médico, depois de dizer que era amigdalite com certeza (dã, isso eu já sabia, eu tenho uns Streptococcus de estimação que aparecem pra me ver todo ano), olhou meus ouvidos e disse que ia tirar umas ceras acumuladas. Nossa, ele tirou cada patacão de cera!

Pentel se animou na hora:

- Jura??? Ahhh, eu queria tanto essa sensação!

Anh?

- Ué, otorrino não tira cera do seu ouvido? Sempre tiram do meu!

- Não! Nunca sai nada!

- Ah, mas é porque você limpa ouvido com cotonete. Você sabe que não se limpa ouvido com cotonete, né? Que cera é bom.

- É, mas uma vez eu passei um tempão sem limpar e fui no mesmo médico que você tinha ido... aí eu cheguei lá e disse: "doutor, minha irmã disse que veio aqui e você tirou um monte de cera do ouvido dela... tira do meu também?". Sabe o que ele disse?

- Não...

- Ele disse: "minha filha, seu ouvido parece um piso de piscina... lustroso, brilhante... não tem uma cera! O que você quer que eu tire aí? Você tem que deixar acumular cera! Cera protege!". Foi uma decepção tão grande!

Ema ema ema, cada um com seus pobrema, né?

- Sério? Ih, cara, pois dessa vez o cara tirou tanto do meu que eu acho que estou ouvindo melhor. Senti o ouvido abrir na hora!

- Ah!!!! - exclamação de deleite da minha irmã - O mais próximo que cheguei disso foi quando eu pedi pro médico tirar cera do meu ouvido - ela sempre pede, pelo visto, é quase um TOC - e ele disse: "cera não tem não, mas tem um pedaço de algodão aqui dentro". E eu não colocava algodão no ouvido tinha meses! Na hora que ele tirou, senti até um vácuo. Foi tão bom! Perguntei a ele se não tinha outro, mas só tinha aquele, que saiu todo nojento, cheio de cera. Depois disso, nunca mais.

Ai, meu pai. Eu posso ser pobre, ter amigdalite e comprar genérico pra gastar menos, mas eu bem tenho cera no ouvido pra tirar quando eu vou ao otorrino. Lararirarara.

postado por Fernanda Rena, às 12:15 AM Comments: |