Ataque de amor
Após algumas bebidas de teor alcóolico acentuado grau cogumelos-que-fazem-ver-elefantes-rosa, Pentel e seus amigos resolvem colocar Abba na vitrola e dançar loucamente. Aparentemente, além de curtir a noite calorenta de sábado e ver os elefantes, o povo queria voltar aos anos 70. E estavam todos assim, muito divos, sapateando na cara da sociedade, quando de repente Pentel pisa com seu lindo pé precioso em uma ABELHA AFRICANA. Sério. Qual a chance de uma abelha africana invadir um momento anos 70? Achei que esse negódi de ataque de abelhas africanas só acontecesse nos filmes com o Macaulay Culkin que passam na Sessão da Tarde.
Passado o momento dor excruciante, arranca ferrão, febre, dedo dormente, Pentel consegue caminhar com a salsicha na qual se transformou seu dedo até a cama. E já que é Pentel, começa a imaginar que pode estar contaminada com uma espécie de veneno mortal que vai matá-la nas próximas horas. Aquelas coisas que passam nos documentários do Discovery à meia-noite. Preocupada, ela vira para Cunhado sem Loção e diz:
- Cunhado... e se eu não acordar amanhã de manhã?
Ao que Cunhado carinhosamente responde:
- Se você não acordar é porque você morreu.
Ah, que MEIGO e tranquilizador. Não satisfeita com a resposta tão esclarecedora de Cunhado, Pentel continua a conversa:
- Sério, Cunhado... será que ainda tem veneno em mim? Será que eu posso morrer?
Ante a essa pergunta tão clara, tão direta de Pentel, Cunhado subitamente cai em si. Olha para ela, pensa por um tempo e diz:
- Você já deixou escritas as suas senhas bancárias naquele envelope que a gente tem?
Mas é muito amor, minha gente! Love is in the air everywhere I look around. Depois dessa, Pentel foi então dormir o sono dos abelhudos. Sem atualizar as senhas.