quarta-feira, abril 15, 2015
Comeu cocô?
Eu de boa trabalhando, muito concentrada revisando uma matéria sobre cirurgia robótica, com os fones de ouvido berrando (sim, ssaporra vai me deixar surda em breve), quando Rato Morto para do meu lado. Percebo que ele quer dividir algo muito importante comigo. Tiro o fone.
- Fernanda... acho que sou alérgico ao número 2.
(Poker face)
Olho de novo para o computador. Olho para Rato. Olho para as letras da matéria sobre o robô que não fazem mais nenhum sentido. Minha nossa senhora do activia. Rato Morto acha que é alérgico ao número 2. Mas alérgico como? Ele está passando cocô na pele pra hidratar? Está comendo cocô? E está falando isso naturalmente, como se não fosse nada... Será que é normal? Será que as pessoas fazem isso? O que eu digo, meu Deus?
- Rato... você acha que é alérgico a quê???
- Ao número 2! Fui fazer um teste de alergia hoje e eles injetaram substâncias em três pontos do meu antebraço, olha aqui... 1, 2 e 3. O ponto de número dois está inchando, então eu sou alérgico ao que injetaram no número 2.
AHHHHH
Esse pessoal do meu trabalho ainda vai me infartar. Vide o dia em que Audrey Sustentável me pediu a escova de dentes emprestada e queria dizer pasta de dentes e eu quase fiquei banguela de nervoso.
Em tempo: permanece o mistério em torno de qual será a substância número 2 à qual o Rato é alérgico (espera-se que não seja realmente cocô).
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segunda-feira, abril 13, 2015
Contos rodoviários
Rapaz sarado, de torso nu, muito à vontade, aborda o motorista pedindo para entrar por trás (o trocadilho é livre), porque é estudante. Sem RioCard de estudante, sem uniforme, descamisado, sacudindo uma papelzinho que dizia ser uma declaração. Ao que o motorista revolts reage:
- Mas você está sem camisa. SEM CAMISA! Tá pensando que isso aqui é o quê, clube das mulheres?
No melhor estilo "meu ônibus não é bagunça".
O bonitão ficou a pé. E eu só conseguia lembrar do Victor Fasano rebolando em De Corpo e Alma, ao som de Rythm is dancer. Véi, eu tô velha.
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segunda-feira, abril 06, 2015
Cabeção
Procura-se veterinário de qualquer gênero para relacionamento sério. Porque olha, do jeito que a coisa vai, tá mais fácil mudar de lado que sustentar as idas ao veterinário de Marcelina, a Chihuahua. Em janeiro, a bichinha desenvolveu uma gastrite. Porque ela é muito humana e andava estressada com essa vida de só comer e dormir. Cansa, né, gente? Só que até o diagnóstico final de gastrite bora gastar dinheiro com consultas, exame de sangue, ultrassonografia, remédios. Depois bora cozinhar pela primeira vez na vida porque ela começou a não segurar mais a ração.
Então veio março e março foi um mês bom. Gastrite controlada, serzinho voltando pra ração aos poucos, ainda misturada com a comida, tudo na mais perfeita calma. E aí primeiro de abril. Chihuahua saudável? Mentira! ~le eu em casa, pós trabalho, pintando minha aquarela, uma coisa muito zen, muito pessoa controlada por florais da ansiedade, quando olho pra minha filha e ela está... com a cara deformada! Quico feelings. Toda inchada, os olhos pequenos. Taqueopariu, Marcelina! Saí correndo desembestada pela rua pra emergência veterinária canina. A mulher na rua dizendo: "que bonitinha" e eu "não, moça, isso aqui é um cabeção que acaba de ser picada por algum inseto possivelmente maior que ela".
Marcelina tomou antialérgicos e passa bem. Não deixou de ser um cabeção porque esse é o apelido dela desde bebê, mas voltou a ser minha cabeçuda desinchada. Novamente tomou os remédios da gastrite porque a coisa toda afetou o estômago fraco dela (estima-se que ela pode ter caçado uma barata com veneno, olhem que FOFO). E eu fiquei novamente um pouco mais pobre. Sério. Alguém aí conhece um veterinário pra proposta do início do post? Ou um pai de santo. Pode ser também.
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