Casa da Matriz
Ontem fui à Casa da Matriz com a Ana
e uns amigos dela. Foi mais legal por ter saído com ela e encontrado algumas pessoas que eu só conhecia de blog que pela festa em si. Estava muito cheio e eu, como já mencionei aqui, devo mesmo estar ficando velha. Não aguento as pessoas esbarrando em mim (aliás, jogando-se em cima de mim), dançarinos espaçosos que invadem a área dos outros e gente bêbada dando vexame. E olha que a Matriz nem é o lugar pior pra essas coisas, mas eu não suporto nada, estou totalmente cri-cri. A única compensação desses lugares é dançar, coisa que eu amo fazer, mas ontem nem isso rolou direito. A festa era a Brazooca, que toca 95% do tempo músicas nacionais. Esperava ouvir Fernanda Abreu, Ed Motta, algumas coisas dos anos 80, Marisa Monte, enfim... mas tudo que tocou foram músicas obscuras, desconhecidas (ao menos pra mim, que não freqüento o lugar) e sambas, sambas e mais sambas... " foi um rio que passou em minha vida..." "não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar" ......... E eu nem gosto de samba. Me senti a própria Carrie, a estranha, porque todo mundo estava empolgadíssimo, reagia alucinado a cada música e eu lá, apática. Sabe quando você tem consciência de que o lugar DEVE estar legal, mas não entrou no clima? Pois é...
Bom, destaque para Maresia, da Adriana Calcanhoto, Pretinha, do Farofa Carioca, Ursinho blau-blau, e Até quando esperar.