Célebre
Depois de muitos meses de casa, a minha estagiária acabou levando um trote. Estávamos comentando sobre pessoas que, mesmo muito instruídas, falam errado, coisas como "menas", "para mim fazer"... e a
Jackie disse:
- Pois é, é que nem gente que fala "cérebro".
Essa foi uma brincadeira que ela tinha feito com um amigo do MBA e contado para a gente. Como eu, ela e o Raul sabíamos da história, imediatamente combinamos apenas com os olhares o que íamos fazer. Aí a estagiária protestou:
Estagiária: - Ué, que que tem "cérebro"?
Eu: - O que? Você também fala "cérebro"?
Estagiária: - Claro, porque é "cérebro".
Raul: - Não! Falar "cérebro" é como falar Framengo, Lebron... O certo é célebro.
Jackie: - É! Vem de "celebridade".
Estagiária: - Nossa! E por que as pessoas todas falam errado?
Eu: - Ah, é vício de linguagem, essas coisas para tirar depois é muito difícil.
Estagiária: - Que legal! Agora, eu só vou falar célebro.
Ela acreditou mesmo. Imagina você, num estágio, vendo os seus três chefes, naturalmente, defendendo uma tese, sem terem se falado? Coitada. O pior é que isso foi na véspera do Carnaval e a gente ainda não desmentiu. Precisamos fazer isso logo. Já imaginou se ela fala com alguém?
Curtinha
Sobre as cores iniciais da logomarca da Campanha do Silêncio (um movimento para diminuir o barulho no Hospital do Câncer):
Eu: - Agora eu até acho azul e verde melhor que vermelho e amarelo...
Jackie: - Pois é, eles não quiseram usar aquelas cores porque eram muito "gritantes".
Infame!!!