Oi, pessoas! Estou de volta do Carnaval! Ao chegar, encontrei alguns comentários sobre o meu blog. Fico feliz com todos eles, mesmo que nem todos sejam exatamente elogiosos. Não tem importância. Nada como uma boa polêmica. Reproduzo aqui em primeiro lugar o mais instigante deles:
Um texto seu, sobre cabelos, foi para na minha lista. Foi essa a resposta
que dei ao tal texto:
Cara, essa mulher eh cheia de complexos, e o que eh pior, uma tipica
vitima do condicionamento (ja que estamos falando aqui de 'Admiravel mundo
novo'). O texto dela eh completamente discriminatorio.
Ja comeca no subtitulo da materia ditando o perfeito (ao qual ela se
exclui) - segue assim pelo texto fazendo uso para a sua caracteristica de
palavras como culpa, e para as que ela considera perfeita, como felizadas.
E ainda termina com a ideia de que nao importa os possiveis danos, desde que
ela deixe de ser o que eh.
Tai um texto que parece inofensivo mas que tem uma forte influencia
negativa na fragil personalidade que, infelizmente, predomina na maioria
das pessoas atualmente. Passaram por cima da auto-aceitacao com o credo e
condicionamento da perfeicao.
Sem sacanagem, um tipico exemplo de 'Admiravel mundo novo'.
Byte,
Al Eduardo
Caro Eduardo,
Infelizmente, não sei se você errou assim tão feio. Lamento informar, mas eu sou uma mulher normal. E, como toda mulher normal, eu tenho sim, um montão de complexos, mas ter os cabelos enrolados não é um deles. Eu queria ter cabelos lisos, assim como muita mulher quer ser loira ou ter os peitos maiores. O texto não foi discriminatório, ou pelo menos não se propôs a ser, porque eu não discrimino as meninas de cabelos enrolados. Ao contrário, algumas são muito lindas (veja a Luma de Oliveira, que até reforça aqueles cachos artificialmente). Mas, como eu sou pessoa de personalidade forte, apesar de não ter parecido para você, mesmo achando algumas mulheres bonitas assim, eu preferia ter os cabelos lisos. E, por conta disso, chamo de perfeitas as que têm. E não é uma questão de condicionamento, já que, mesmo que os cachos virem moda, mesmo que digam (e dizem!) que os meus cabelos são bonitos, ainda assim, queria que ela fossem lisos como os da minha irmã. Mas isso faz parte da minha história, do meu diário, da minha vida.
Finalmente, quando à auto-aceitação... OK, meninas, vamos nos aceitar como somos, vamos deixar a natureza agir... não façamos as unhas, depilação, sobrancelha, não passemos perfume e uma série de outras coisas que nos torna mais atraentes. Eduardo, diga para a sua menina que ela não faça nenhuma dessas coisas, para que seja sempre o que é. Diga para ela esquecer que desde os primórdios da humanidade as mulheres se enfeitam, se pintam, se transformam para seduzir e que todas essas coisas fazem parte do seu admirável mundo novo.
Pronto, passou! Agora, os elogiosos:
Nanda,
Só pra você saber, seu weBlog está na minha lista de favoritos - uma pasta que chamo de ihBestBlogs! - o que é praticamente uma comenda. Afinal, só há três outros na lista - dentre eles o Idearo, que não é bem um weBlog...
Um grande beijo! Me diverti pacas no seu diário público!
Bruno Accioly
Fernanda,
Parabéns pela parada. Muito legal.
Só fiquei decepcionado porque queria mais zoações com a PINKY.
Oi
Eu vi o link do seu blog por aí e fui dar uma olhada. O resultado: não me arrependi. Adicionei aos "Favoritos". :) Continue blogando.
Abraços,
Ana Rachel
Gente, muito obrigada pelos comentários (o do Eduardo incluidíssimo nos meus agradecimentos). Eu tinha voltado do Carnaval meio desanimada para escrever e os e-mails de vocês foram o gás de que eu precisava. Ah, e quanto à Pinky... ela anda meio quieta, prometo observar mais para reproduzir outras histórias.
Teresópolis
Quatro dias inteiros na serra, sem nenhuma preocupação além de onde iríamos almoçar, acordar a tempo pro café da manhã da pousada e se íamos sair para jantar à noite ou se ia rolar um queijos e vinhos em frente da lareira à noite. A piscina só foi usada na segunda e na terça, mas, mesmo assim, foi uma bênção, a julgar pelos dias de chuva que foram sábado e domingo. Fora a piscina, as outras diversões eram o vôlei, o futebol, os jogos de tabuleiro e os cachorros (um pinscher, um fox paulistinha e um fila eloorme). Claro que, como toda cidadã de apartamento, saí avariada: primeiro, quebrei minha unha jogando vôlei. Como às vezes eu sou muito homem, em vez de gritar "aaai, quebrei minha unha!" e sair com o esmalte lascado na ponta, disse "puta que o pariu, vou ter que sair do jogo!", com o dedo sangrando, porque unha de macho quebra na carne. Vocês precisavam ver o sangue pisado. Um chuchu. Terei que correr da manicure por uma semana pelo menos. Ah, e depois teve o joelho ferrado por causa da bicicleta ergométrica. Eu tenho um problema de joelho e não posso fazer bicicleta. Mas... como estava comendo feito uma louca, não resisti e fiz o exercício. Resultado? 24h com o joelho doendo. Fiquei desesperada, já pensando que eu ia ter que fazer fisioterapia, operar... mas aí passou, graças. Bicicleta, nunca mais. Prefiro a minha barriguinha.
Para sair da casa, meu voto vai para uma criatura execrável que lá estava chamada Márcio. Este, um babaca original de fábrica, estava lá atormentando a namorada todos os dias, insinuando que ela era burra porque não sabia jogar buraco, querendo sair do jogo de vôlei porque ela estava no time dele, enfim, um sujeito muito romântico. No último dia, fomos jogar Perfil. É um jogo da Grow que tem várias cartas, cada uma delas representando uma pessoa, coisa, lugar ou ano. Na carta, há várias dicas numeradas para que os outros jogadores possam adivinhar do que se está falando. Um jogador vai lendo as dicas e os outros tentam descobrir. Pois bem, nesse último dia, calhou de virem três cartas que o Beto (que estava jogando em dupla comigo), com poucas dicas, sabia do que se tratava. Na terceira vez, quando ele disse a resposta certa, a besta dos infernos disse que o Beto tinha lido as cartas antes e já sabia as respostas. Caralho, eu fiquei tão puta! No começo, pensei que ele só poderia estar brincando. Mas nao, o sujeito estava REALMENTE achando que a gente tinha lido todas as cartas pra saber as respostas. Levantei da mesa, olhei pra ele e disse: BABACA! Desconfio que eu falei em voz alta o que todo mundo deve pensar dele. Que milhões de ratos mortos caiam automaticamente aos pés dele! Se papai do céu for bonzinho comigo, nunca mais eu terei que pôr os olhos nesse imbecil.
Carnaval 2002
Ah, mas que droga! A Portela é o Botafogo do futebol! E a Beija-Flor é o Vasco...