Café com brinde
Quando eu fazia pós, ao menos uma coisa me dava alegria de estar indo assistir aula, depois de ter trabalhado 8 horas e acordado às 6h para malhar: o capuccino das máquinas de café. Instalaram umas 4 ou 5 no prédio da ESPM, daquelas vermelhinhas da Nescafé que têm expresso, capuccino, chocolate etc. Quando eu estava na minha fase não-ligo-se-estou-gorda, tomava chocolate. Em dieta, tomava capuccino com adoçante. As duas opções me deixavam muito feliz. Até que um dia...
As máquinas começaram a ser interditadas, uma a uma. A gente ia lá pegar o café e estava fora de uso. Aí, começou a rolar o boato de que tinham entrado baratas (!!!), daquelas pequenas, dentro das máquinas. Quando desinterditaram as ditas, eu continuei tomando meu café normalmente. Afinal, o que não mata engorda e eu preferia acreditar que 1 - tudo era mentira 2 - era verdade, mas já tinham limpado. Melhor que deixar de ter o ÚNICO prazer de assistir àquelas aulas. Até que um dia...
Fui toda pimpona tirar o meu café de sempre, quando junto com o capuccino DESCEU UMA BARATA. Gente, é sério. O bicho caiu no meu copo, não foi ninguém que me contou. Logicamente, eu parei de usar as máquinas. Um tempo depois, elas foram desativadas definitivamente, depois que as pessoas passaram a escrever nos papéis que indicavam "fora de uso" um complemento "porque tem barata".
Penso que isso pode ser uma predisposição dessas máquinas, feito vídeo-cassete que às vezes dá formiga. Pelo sim, pelo não, não tomo mais café assim.