Mais casa
Jorge Pontual canta alegremente:
- Na madrugada a vitrola rolando um blues... tocando de biquíni sem parar!
Na letra original, é “tocando BB King sem parar”.
Contando isso lá no trabalho... o Paulo logo reclamou:
- Mas ele também fala “de biquíni”!
Eu: - Como é que é?
- Sério, tem as duas versões, tem uma hora na música que falam “BB King” e outra, “de biquíni”.
- Que isso, Paulo, pega a letra da música! É BB King!
- Pode ser, mas de tanto as pessoas entenderem “de biquíni”, nos barezinhos os caras já cantam assim.
- Nãão, Paulo, eu tô falando da letra original do Claudio Zoli, da música que fez sucesso nos anos 80.
- Pode ser, mas, se em barezinhos cantam assim, não é errado, a gente não sabe se o Jorge Pontual cantou assim porque ele acha que é assim ou porque ouviu em algum lugar.
Ou seja, meu amiguinho do trabalho, além de estranhamente sair em brava defesa do Jorge Pontual, ainda por cima quase destrói a minha idéia de post para hoje e me faz acreditar que a história não tinha a menor graça.
De qualquer forma, continuo achando um micão cantar esse “de biquíni” aí.
Eu já ganhei uma aposta do Paulo uma vez. Ele cismou que a letra da música de Sandy&Junior, Imortal, era: “O que é imortal/morre no final”. Na verdade, é “o que é imortal
não morre no final”. Ele pensava que havia toda uma filosofia escondida atrás daquele verso, que, para ele, falava sobre o paradoxo de um amor imortal que, apesar disso, morria no final.
Até seria interessante... mas não! É uma frase explicando o significado da palavra imortal, tão hermética. O que é imortal não morre no final. Até porque não morre nunca. É só isso.