Não me lembro de ter ficado mais triste em toda a minha vida com a morte de um artista como fiquei com a do Claudinho. Não sei se é porque eu estou ficando velha e mais emotiva ainda, mas fato é que eu via as matérias na TV e ficava me controlando pra não chorar.
Os caras faziam uma música esperta, alto-astral, que "pegava". Ouvindo "Conquista", "Chance", "Só love" eu lembro perfeitamente de algumas épocas da minha vida, porque estas músicas tocavam em tudo que era canto e a gente dançava nas boates, cantava junto. Não só por isso, mas porque eles vieram realmente do nada e o sucesso deles era quase um conto de fadas. Não posso afirmar por não conhecê-los pessoalmente, mas eles pareciam muito do bem.
Aí, de repente, o cara de 26 anos, com mulher, filha e uma vida inteira para aproveitar a fama vai embora num acidente de carro.
Que sacanagem.