Pesadelo
De manhã cedo eu estava contando na terapia o pesadelo que tive outro dia.
Eu estava no quarto, na minha cama, e tive a impressão de que eu não estava sozinha, que tinha mais alguém ali comigo. Imaginei que fosse a minha mãe e continuei dormindo tranqüila. De repente, eu ouço a voz dela dizendo assim:
- Você pensa que está segura, não é?
Eu olho para ela, e, de repente, não é ela, mas um negão enorme, totalmente estranho, que me diz:
- Não está segura, não!
Sei de gente que ia adorar acordar com um negão na cabeceira da cama e nem ia achar nada disso pesadelo.
Bom, se fosse o Toni Garrido, eu também não ia achar.