IBITIPOCA PARTE X - E ÚLTIMA!
Quarto dia – Tiradentes
Adeus, Ibitipoca. Acordamos cedo para ver igrejas em Tiradentes. Cidade histórica só tem igreja. Não dá muito para entender por que alguém quer acordar às 7h30 e viajar 3h até Tiradentes, para depois voltar tudo de volta para o Rio.
Mas, com isso, pude incluir à minha extensa lista de cidades brasileiras que conheço nomes como Santana do Garambéu e Piedade do Rio Branco. Lugares onde eu tinha medo de uma hora encontrar um parede com a plaquinha FIM e dali não poder mais passar, feito no “Show de Truman”.
Chegamos na cidade. OK, preciso admitir que o lugar é uma gracinha... agora, nada legal o singelo causo contado por Pentel e Cunhado Sem Loção de que, da última vez em que eles se aventuraram por aquelas bandas, voltaram com ... sarna. Não achei bonito isso. A cada cavalinho que passava, com sua cauda balouçante e sarnenta, eu me sentia toda coçando. Não mereço me livrar dos carrapatos de Ibiti pra ir pegar sarna na terra do mártir.
Almoçamos no “melhor restaurante de comida mineira do Brasil”, segundo Cunhado Sem loção, mas que não achei lá essas coca-colas. Na verdade, acho que meu organismo acostumou-se com essa comida. Ou eu estava mesmo de má vontade.
Fico feliz com muito porco
Entre as poucas lembranças que trouxe da viagem, está um porco de madeira. Bati o olho nele na lojinha de artesanato e senti que tinha que adotá-lo.
Vejam meu novo porco chafurdando na grama:
Além do meu lindinho de madeira, levei pra casa uma faixa de cabelo, um rocambole de doce de leite e um pão de canela. Tanta comida me fez chegar em casa, naquele 21 de abril às 22h30, dois quilos mais gorda. Quilos que eu, naturalmente, já perdi, graças ao vigilantes dos presos.
Sei que mesmo com tanto bla bla blá trololó não contei tudo. Se alguém quiser saber mais, pode perguntar. Só não conto os segredos da noite...
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