AVENTURAS PARATYNENSES - PARTE II
Cachorros!
Não, não havia fantasmas na pousada. O que é melhor, tinha um cachorro. O Zulupen, filhote de dálmata. Uma graça. Mais derretida que eu, só mesmo Moça do Sacolé, a outra amiga nossa, que consegue ser mais enlouquecida por cães e toda espécie de bicho que eu.
Vimos dálmatas por toda parte em Paraty. Eram praticamente uma praga. Eles andavam assim, no meio da rua. Não sei se há alguma explicação para isso. Segundo Ana Pola, eles eram 101.
Além dos pintadinhos, eu tive a sorte de topar com um filhote de pit bull. A coisa mais linda do mundo todo! Só perde para a Sassá. Agora já posso dizer que segurei um lindo cão assassino nos braços e que ainda assim continuo tendo braços.
Mais comida – o almoço do primeiro dia
Almoçamos em um restaurante meio chiquê. Pior de tudo é que pedi um prato com molho de erva doce. E eu nem gosto de erva doce. Eu sou mesmo uma anta gorda top model.
Não. O pior de tudo foi descobrir que, por conta do sujeito que tocava violão, teríamos que pagar 4 reais de couvert artístico cada uma. E ninguém tinha nos avisado nada, até que chegou a conta. Pensei em ficar dançando até a noite ao som daqueles acordes, em fazer a night ali mesmo, já que eu tinha pago.
Música ao vivo e dálmatas eram realmente a praga da cidade. Não parecia haver opção de bar sem alguém empunhando um violão. Medo.
Depois de pegar informações turísticas, Âmbar voltou feliz.
- Eles disseram que o tempo está mudando gradativamente... segunda estava frio. Ontem nubaldo, hoje nublado com sol...
E eu, Joselita até na minha própria viagem:
- E aí amanhã chega a frente fria!
Sem noção.
(CONTINUA!)