Rainha dos Malabares
Era o último dia de passeio e, enquanto todos tentavam tornar-se sábios assistindo a palestras de escritores como Ferreira Gullar e Dráuzio Varella, eu e
Ana Pôla divertíamo-nos no meio da praça principal de Paraty com... malabares com fitas. Compramos e fomos brincar no meio da rua. No início, eu me enrolei toda e levava com aquele troço na cara a toda hora, mas depois eu já era a rainha dos malabares. De vez em quando, parava um para olhar. O que eles estavam pensando, que aquilo era fácil? Que qualquer um poderia comprar um par e sair fazendo? Não é assim, não, tolos. Precisa ter essa coordenação motora espetacular que nem eu sabia que tinha. Estava vendo a hora em que iam nos jogar umas moedas. Pensei em ficar ali até arrecadar os 25 reais para pagar o brinquedo, mas achamos melhor comer pizza com vinho para fecharmos com chave de ouro a viagem.
Este é o final da história, mas o começo ainda virá, Highlander....