Gente doida
Não tô falando que só dá maluco? Estava eu tranquilamente tentando montar o cerimonial do fígado, ni qui toca o telefone.
Quem me incomoda?
- Alô.
- Alô, você poderia me dar uma informação, por favor?
Se eu tiver...
- Pois não.
- Eu queria saber o nome do bebê atrás do maço de cigarro.
Excuse me?
- O senhor quer saber o quê?
- Sabe aquele bebê que aparece na foto atrás dos maços de cigarro?
- Sei...
- Então, quero saber o nome dele.
Como assim, Bial?
- Anh... olha, eu não tenho essa informação, vou passar o telefone de quem pode ter.
O sujeito fica contrariado.
- Ah, eu já liguei para três telefones.
Claro, você quer uma informação surreal, não espera que seja fácil, né? Inclusive se um desses telefones for do Pinel, de repente é uma você ligar pra lá.
- Bom, mas eu vou ter que dar esse número, porque aqui a gente não sabe mesmo isso. No telefone que eu vou te dar, SE ISSO FOR POSSÍVEL, você consegue essa informação.
Ele acabou se conformando. No fim, não agüentei e tive que perguntar:
- O senhor precisa dessa informação para algum fim específico?
Leia-se: "Pra quê demônios você quer saber isso?"
Então ele deu uma meia risada estranha e disse:
- É pessoal.
Já estou toda empolada!