Inimigos de fim de ano
Por que as pessoas ainda insistem em fazer amigo oculto no trabalho se, todo bendito ano, elas brigam pra decidir desde o valor do presente até o local da confraternização? Ainda corre o risco de você tirar aquela pessoa que mais tem vontade de tacar cocô em cima dela, em vez de dar presente. Vamos deixar isso quieto, vamos fingir que não é Natal, e só lembrar disso no feriado! Mas vocês pensam que dá, pícaros sonhadores? Não, não dá! Sempre tem alguém sem a menor mãe que toca no assunto e lembra da famigerada brincadeira.
Lá no trabalho, a gente ainda faz um sorteio separado pra inimigo oculto. Eu sugeri que esse ano a gente faça um inimigo anônimo: cada um prepara um "surpresinha" pra quem quiser, sem necessidade de sorteio. E deixa lá, em cima da mesa da vítima. Pode ser um rato morto, uma barata, uma tachinha na cadeira, aquele cocô que você tanto queria tacar... o lance é que, provavelmente, poucas pessoas concentrariam os "presentes". Em compensação, eu ia poder ser bem mais sincera sendo anônima. Ia ser o fim da nossa convivência pacífica! Acho que daria supercerto.