O xixi que decidiu a noite (a pedidos)
Sábado fui pro aniversário do Homem Bomba lá no Sheninangans... Sheningans... Shania Twain...Saddam Hussein... ah, sei lá, aquele pub de nome estranho na Barra.
Cunhado sem Loção, mais sem loção do que nunca, já chegou lá falando a hora em que ia sair pra comer a tão sonhada pizza. Quando deu a famigerada hora - pasmem, meia noite, hora de estar chegando - ele e Pentel foram embora mesmo. E eu a reboque, porque estava com eles.
Já tinha saído no lugar quando vi Boo na fila pra entrar. Não precisei de muita coisa pra dizer tchau a Pentel e Cunhado: eu iria ficar por lá mesmo, colocando em dia as fofocas e outros assuntos pendentes com o meu amigo. Como eu já tinha saído, pagaria novamente a consumação mínima. Mas nem ia ser muito sacrifício tomar mais duas cervejas.
Só que... bolinha vai, bolinha vem, e a fila não andava. Fila de lugar que espera gente sair pra deixar o povo entrar, ou seja, fila pequena que não anda. E a vontade de ir no banheiro crescendo, crescendo, CRESCENDO.... Eu já não ouvia mais o que Boo falava, o xixi tinha subido à cabeça e me deixado surda. E não via perspectiva de entrar de novo no lugar e tomar posse do banheiro.
Então Bruno e Marrone resolveram fazer sinapse (eles não estavam conseguindo dormir com pena da minha agonia) e eu liguei pra Pentel. Perguntei onde eles estavam.
- Em uma pizzaria a cinco minutos daí.
Fiz intrincados cálculos mentais e cheguei à conclusão de que cinco minutos eram menos que os XXXX??? minutos, sem previsão, que eu ficaria na fila. Me despedi e entrei num táxi rumo à Capricciosa. Quer dizer, rumo ao banheiro da Capricciosa.
E foi assim que eu terminei a noite atracada com uma pizza primavera de 30 reais. Por causa do xixi.