Cachorrada
Hoje foi o dia de, indo pro trabalho, ver muitos cachorros. Bichos que tornaram a minha manhã mais feliz.
Primeiro vi o pai de Mel Passa o Rodo passeando com o Príncipe, seu cachorro grande, lindo e peluco. Se eu fosse capaz de encontrar no mafuá minotáurico que é meu HD, colocaria uma foto dele aqui. Do cachorro, não do pai da Mel, já que eu não tenho nenhuma foto dele.
Depois, olhei pela janela do ombus e vi uma mendiga com um filhote de cachorro. Um vira-lata bebê. Quem gosta de cães sabe que vira-lata filhote é a coisa mais linda que tem. E eu não agüento ver mendigo com cachorro, acho lindo. Essa relação que se sustenta sabe-se lá Deus como, já que o mendigo mal consegue sobreviver, mas dá um jeito de cuidar do cachorro. E o cachorro se apega ao mendigo como se ele fosse a criatura mais rica da face da Terra. Tá, eu sei que é piegas, mas eu não posso ver mendigo e cachorro.
E aí, chegando no trabalho, vi uma cachorrinha igual à Tutti no meio da rua. Igual mesmo, pequenininha, com um pêlo preto brilhante, só meio magra. Como não tinha ninguém perto e ela estava sem coleira, achei que ela estivesse perdida. Juro que na hora me passou pela cabeça uma coisa meio doida de pegar pra mim. Cheguei perto e ela se entocou tão rápido num prédio perto que eu só posso supor que ali é a casa dela.
Morri de saudades da pequena Tuttinha. Sei que ter saudade de cachorro é bizarro, mas eu fico, quando passo um final de semana sem ver. Tá, eu não sou certa mesmo da cabeça. Preciso desesperadamente daquele livro de TOC que lançaram. Mentes maníacas, a mania da mente, sei lá. Uma coisa com manias.