Dívida
Devo a vocês um post sobre a retirada do gesso e a fila do INSS. Bom, estou sem nenhuma inspiração. Aliás, isso vem me ocorrendo muito ultimamente. Agora, voltando a trabalhar e a estudar, é bem provável que coisas bizarras me aconteçam com mais freqüência e animem a minha modorrenta vida.
De qualquer forma, aí vai: adeus, gesso, adeus, muletas. Sinto-me uma pessoa normal de novo, uma pessoa que anda nas ruas sozinha, vai fazer as unhas, pega a sua própria Coca-Cola na geladeira e bombons no armário.
Quanto à fila do INSS... bom, pensei que fosse ser das piores experiências da minha vida, mas não foi. Papai Joselito foi comigo e gastamos as duas horas de espera falando mal dos funcionários públicos típicos que passavam (cada figura, com cada cabelo e cada roupitcha... um primor) e prestando atenção nas mazelas dos outros. A história daquela gente que espera ali daria vários livros.
Agora, já sou uma pessoa que trabalha, manca e faz fisioterapia. A fisioterapia é um negócio legal. Você deita lá e fica pensando na vida, enquanto alguém põe um negócio quentinho no seu pé, depois um negócio frio. Depois você mexe um pouco a pata pra lá e pra cá e vai embora. Ah, e esse alguém é uma freira boazinha que me faz pensar que se aquela história da loja de geléias não rolar, eu ainda posso entrar pra um convento. Se me tacarem água benta e eu não fritar, tô dentro.