FaculCoisas
Professor novo é que nem filme: cinco minutos com ele e você já sabe se vai gostar ou não. O sujeito de Direito Constitucional I até que tentou dar uma aula animada, mas cinco minutos depois ele já tinha o rótulo: “boa gente, mas não funciona”. Alguns homens são assim.
Difícil mesmo foi entrar na sala, no primeiro dia de aula, e perceber que várias malas iam entrando, entrando, tomando seus assentos... uma a uma, como num filme de terror horrendo. Eu tinha escolhido, sem querer, fazer aquela matéria na turma amaldiaçoada dos malas. Que triste é ser uma pessoa sem amigos que não escolhe as turmas em que vai entrar. Vou na sorte. Ou no azar. Pelo menos, as coisas chatas ficaram concentradas no primeiro tempo.
E tem o chato perguntador. O chato foi uma das malas que entraram na sala. E ele ainda foi cruel: entrou, olhou, voltou para a porta para conferir o número da sala. E nessa hora eu pensei: “você se enganou, você não vai assistir aula nessa sala, o chato perguntador não pode ficar mesma turma que eu, naaaao....”. Mas ele acabou entrando e ficando. O chato perguntador me lembra um post recente do
Andreh que falava de uma garota que tinha na sala dele que fazia tantas perguntas que um dia eles e os amigos contaram e deu umas cento e poucas por aula. O chato é mais modesto, mas interveio sete vezes (eu contei, descobri que é um ótimo remédio contra a raiva visceral que dá em ouvi-lo se manifestar a toda hora) e, quando o professor perguntou se alguém tinha alguma dúvida, quem era o único que tinha? Quem, quem? Ele, o chato perguntador.
Será um longo período. E ainda nem sei o que me espera nas aulas de quarta.