Sex and the real life
Se Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda, as quatro fantásticas de Sex and the City, morassem na vida real e no Rio de Janeiro, a série seria uma bosta. Porque nas nossas vidas não é como naquela ficção, na qual elas conhecem um homem por semana nas situações mais esdrúxulas: na livraria, no elevador, durante a corrida matinal, porque o cara tacou uma guimba de cigarro nelas, na aula de yoga (na minha aula de yoga não tem nada que preste, só pessoas que respiram alto e velhas que roncam)... tá que os caras são bizarros: são alcoólatras, têm ejaculação precoce, fetiches estranhos, empregadas sádicas... mas toda essa oferta é impressionante. É só comigo que não acontece? Porque o único ser que continua me perseguindo toda semana, e às vezes até com mais freqüência que isso, é o exterminador de barangas.
Acho que vou tentar descolar o telefone dele.