O Homem do Presidente
Fiquei hipnotizada pelo filme que passou no domingo, depois de Sob Nova Direção. Era um filme do Chuck Norris. E esse cara é bom. No filme, ele era O HOMEM DO PRESIDENTE. Que vem a ser o sujeito que o presidente dos EUA, quase o rei do universo, um velhinho bom e sábio, chama quando não há mais nada a se fazer e ele precisa de alguém que brigue bem.
O problema inicial do filme era o seqüestro da primeira dama dos EUA, uma senhora elegante, classuda e valente. Ela veio para o Brasil (sim, mostraram até o Cristo) e foi seqüestrada no hotel por um bando de bolivianos que queriam armas (no filme eram brasileiros, mas tenho pra mim que na verdade eram bolivianos). Aí, o velho sereno e simpático, mesmo angustiado com o perigo que a velha, digo, a esposa corria, diz “eu não negocio com terroristas”.
Que lindo, cara. Nessa hora eu quase chorei. Aí é que entra o Chuck Norris, um sujeito durão, que tem um jardim japonês de verdade (não deve se estressar nunca) e faz a cerimônia do chá sozinho em casa. Ele corta a maçã com a espada. Ele é bom. Resgata a velhinha de lá de dentro do hotel e deixa todos os bolivianos no vácuo.
Ocorre que Chuck decide que chegou a hora de parar. Então, ele vai se aconselhar com aquele que era O HOMEM DO PRESIDENTE antes dele.
- Como você soube que era hora de parar? – pergunta Chuck ao antigo HOMEM.
- Ah, você simplesmente sabe. Chegou a sua hora?
- Acho que sim.
- Então você vai ter que encontrar um substituto. Como eu encontrei você.
Quase um drama psicológico. Nessa hora, eu despertei para a triste realidade de que trabalhava no dia seguinte e consegui desligar a TV. Pena, porque estava interessante à beça. Ainda iam ter muitas coisas que explodem nesse filme, tenho certeza.
Só não fiquei muito triste porque acho que esse filme passa no domingo todo mês.