Feliz 2005 das baratas
Ano passado, fui saudada na primeira noite do ano com uma barata que entrou pelo meu quarto completamente descontrolada. Aliás, daí vem a expressão “barata voa”: elas chegam voando sem direção, atordoadas, prontas pra matar de susto a primeira Fernanda que encontram pela frente. Lembro que naquela noite Mamãe matou o bicho, mas eu tive que dormir com o cadáver no quarto, porque não tinha luz e ele sumiu. Na hora, eu notei que aquele não poderia ser lá um bom presságio. Voilá, duas baratas voadoras invadiram o apartamento e eu tive que brigar sozinha com elas em 2004.
Este ano, passei cinco dias na casa e nenhum monstro desses apareceu. Mas, no último dia do ano... uma visitante mostrou o casco marrom. Ao menos, dessa vez não foi no meu quarto. Então quem sabe 2005 seja melhor em termos baratísticos. De qualquer forma, o inseticida continuará sendo meu companheiro inseparável. Ele não me abandona na luta.