Pesadelando
Outra noite pesadelei que estava sendo assaltada. Quer dizer, perseguida pelo pivete que queria me assaltar. No sonho, eu tinha saído do lugar seguro onde eu estava, com Pentel e uma galera, pra ir comprar um Yakult (sei lá por quê Yakult e não doce de leite, cabeçada. Deve ser a dieta da fome até no sonho). Aí, minha irmã me dizia que era perigoso ir até o tal lugar que eu ia comprar o Yakult e eu dizia: “Nãaaaao, não tem perigo”. Uma anta perfeita. A alguns metros da loja, dei de cara com o pivete. Não ia dar tempo de voltar pra loja sem o pivete me alcançar e nem correr pro tal lugar onde estavam todos. Era tudo deserto e ameaçador. De repente, eu encontrei um sujeito lá do trabalho passando na rua, grudei nele e disse: “me ajuda, que esse cara quer me assaltar”. Aí eu e o tal do trabalho nos jogamos dentro de um táxi e fomos parar sem querer no meio de um tiroteio entre polícia e traficantes.
Um sonho assim bem carioca. Na vida real, graças aos anjos e arcanjos, nunca passei por nada disso, mesmo morando aqui no olho do furacão, onde essas coisas, efetivamente, acontecem. Acordei cansada. Não é toda noite que a gente corre de ladrão.