Um dengo de reveillónMinha hipocondria chega às raias da loucura.
Outro dia estava eu no banheiro, ni qui aparece um mosquito sobrevoando a minha cabeça.
Zuummmmmmm
Eu acompanho o pequeno ser com os olhos e resolvo matar. Não vou ficar coabitando no mesmo banheiro que um mosquito. Preservo a minha privacidade.
Zummmmmmmmmmmmmm
Bicho lazarento dos infernos. Ele pousa na minha toalha. Ódio! Agora vai morrer.
Zummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm Pá! Peguei, morreu. Perdeu, mosquito play. Só que aí eu olho pra minha mão e ela tem sangue. Isso significa que o bicho me mordeu. Pelo menos uma vez me disseram que, quando se mata um mosquito e sai sangue, ele acabou de morder alguém, no caso, você messsss que matou, porque o bicho não fica com sangue muito tempo na barriga. Dizem, dizem. Se algum biólogo entendido de inseptos estiver lendo e quiser me contradizer, ótimo.
Mas, enfim. Quando eu percebi que o mosquito tinha me mordido, olhei pras patinhas dele e elas eram todas pintadinhas de branquinho com listrinhas. Um mosquitinho da dengue. Ai, que FOFO.
Imediatamente entrei em pânico. Vou passar meu recesso de reveillón com dengue. Não! Eu não mereço isso depois de aturar todos os grinchs de natal do trabalho! Todas as pessoas que ganham bicicleta e reclamam porque queriam um microondas, que comem pipoca na festa e acham que tinha que ser churros, que acham que a festa de natal não é importante e que o fundo de tela decorativo natalino todo bonito está poluindo o computador! Não! Depois de tudo isso eu mereço sol, praia, mereço ficar que nemum lagarto a torrar!
Corri pra internet pra verificar em quanto tempo a pessoa fica doente a partir da mordida do mosquito, mas aí me controlei.
Tanto que estou imaginando até agora que se eu tiver uma dor de cabeça já vou pensar que vou morrer. Se eu não postar mais, já sabem.