Mamãe e filhonaConta Pentel que, outro dia, estava num provador de loja experimentando uma roupa e, no outro, tinha uma mãe com a sua filha adolescente. A pimpolha crescida esperneava, urrando todo o tipo de impropérios para a mãe, que não estava gostando da roupa:
- Esse short está horrível! Eu desisto! Nada fica bem em mim!
E a mãe, contemporizando:
- Não, filha. Esse ficou bom.
A filha chata:
- Ô, mãe! Quer parar de puxar o meu saco? Pára de dizer que uma coisa que não está boa está boa!
E a mãe, pagando toooodos os seus pecados desde o início dos tempos:
- Não, filha. Realmente eu estou achando bom.
- Ô, MÃE! Você não vê que eu estou GORDA? Eu sou feia e gorda, não tem jeito!
Atenção para a pérola:
- É, filha, realmente... pra gordura até tem jeito, mas pra feiúra, não. Você vai ter que conviver com isso pro resto da vida.
...
E aí, em tom de quem consola, ela emenda:
- Mas não fica assim, olha, tem muitas mulheres feias que são muito bem sucedidas, muito mais do que várias bonitas por aí.
!
Cacetes desnaturados! Como a mãe fala isso pra filha? Trauma para todo o sempre!
A pergunta óbvia que fiz pra Pentel: a menina era realmente feia?
- Feia e gorda! Mas a mãe não pode falar que ela é feia, né?
É. Mas pior que é feia, gorda e chata, a pobre. Pro bem dela, deveria tratar de ser simpática. Se bem que com uma mãe dessas... quem tem bom humor?