Momento umbigoAndreh me convidou pra mais uma daquelas correntes bloguísticas. Então tá. Essa nova brincadeira pede para que eu cite seis fatos aleatórios da minha vida e indique seis outros blogueiros para fazerem o mesmo.
Na boa, não sei em quê seis fatos da minha vida podem ser interessantes pra vocês. Mas a brincadeira é essa. Não fui eu que inventei. Reclamem na ouvidoria.
1 – Não tenho cabelo branco
Apesar de ser uma velha decrépita, praticamente mumificada já, meu cabelo permanece em seu tom castanho claro fantástico que Deus me deu. Espetáculo. Nem um fiozinho branco. E acho que não vou ter tão cedo, porque Mamãe Joselita começou a ter cabelo branco perto dos 50. Papai Joselito tem o cabelo preto com uns pouquíssimos fios brancos, chega a ser ofensivo. E Vovó Joselita morreu com 80 anos, usando argolas douradas, lenço vermelho na cabeça e cabelos compridos pretos (sem pintar, juro) até a cintura.
2 – Comecei a freqüentar boate com 13 anos
Aos 13 anos, eu ia à matinê de um clube dançar até me acabar. Eu e Mel passa o Rodo. Mas com 14 eu já saía pra night forte, voltava de madrugada pra casa, junkie total. Há 15 anos, quando eu era uma apenas uma adolescente, não tinha essa história de menor de idade não poder entrar nos lugares. O politicamente correto veio só alguns anos depois, graças ao bom Deus. Em uma ou duas boates a gente não podia entrar, mas na imeeensa maioria a gente ia, bebia (sim) e dançava horrores. O mais bizarro é que, 15 anos depois, eu ainda não enjoei dessa vida. Quero mais 15. Vinte. Trinta. E depois ainda parto pros bailinhos da terceira idade. Onde eu vou conhecer o meu grande amor, ficar casada cinco anos e morrer.
3 – Tive uma fase metaleira
Quando eu estava no primeiro ano do segundo grau (ou ensino médio, como acho que dizem hoje), me apaixonei perdidamente por um coleguinha de sala. Coisa mais fofa. Ele era metaleiro, ouvia Iron Maiden, Metallica (mas tomava banho, juro, e fazia caratê, tudo nessa vida). Ele gravou uma fita (sim, fi-ta cassete, que eu ouvia no meu walkman de fita) pra mim e eu caí de amores. Mesmo depois que me desapaixonei do cara, continuei gostando de heavy metal e andava com uma calça jeans cortada toda rasgada e rabiscada de caneta Bic. Usava um anel de caveira com uma faca na boca e um brinco de caveiras com morcegos. Faltavam só os ratos mortos. Uma coisa pavorosa. Como me deixavam sair assim, até hoje é uma incógnita.
4 – Eu escrevo diário
Sou viciada em escrever. Tenho diário desde os nove anos de idade. Ininterruptamente. Quando eu morrer, alguém vai publicar tudo e quem aí ainda estiver vivo pra ler vai morrer de rir. Vou pagar um micão, mas como vou ser só um espríto e estarei no céu (estou tentando não ir pro inferno, ainda tenho esperanças), não vou ligar.
5 – Já morei em quatro lugares
Uma casa e três apartamentos. Em casa, eu não tinha uma piscina, mas tinha um balanço. Depois ele enferrujou e virou um lindo foco de tétano. Mas aí eu me mudei e quem pegou tétano foram os filhos do inquilino. Nem ligo. Quer dizer, ligo (digo isso só pra não ir pro inferno, meu projeto depois dos 30 é ir pro céu).
6 – Absolut e debate
Enquanto escrevo isso, tomo uma dose de Absolut Vanilia e ouço o debate dos presidenciáveis. No melhor estilo Heleninha-Roitman-bebe-sozinha-em-casa. Sei lá por que, estou achando tudo tão engraçado...
Pra quem eu repasso a roubada:
Ana PôlaCruzzoeRobertaRinduBiaEdson K