Cookie é bom, ninguém quer darEstava eu tranqüila e calma trabalhando, ni qui toca o bipe do meu celular, indicando que tinha uma nova mensagem de texto. Oba, torpedo! Fui abrir, toda animadinha. Eu ainda fico feliz e cantante quando recebo mensagens, mesmo correndo o risco de ser uma daquelas propagandas joselípticas da Vivo. Sou uma pessoa que tem esperança.
Então fui lá ver a tal mensagem. Que dizia assim:
“Sol, cu, calor. Tudo hoje me lembra você”
!
Anh?
Ainda processando a informação bizarra, vi, em câmera lenta, a tela do meu celular ficar negra e ele morrer. Não! Ele estava pra descarregar já fazia um tempo, mas resolveu apagar justaNente após eu ler uma mensagem que meu cérebro não conseguia processar.
Bom, não tinha jeito. Eu ia ter que esperar duas horas até a bateria voltar a funcionar e eu poder ler a mensagem de novo. Ao longo deste loooongo tempo, eu me convenci de que, claro, só poderia ter lido errado. Então, após duas horas, liguei o telefone, fui na mensagem e li novamente:
“Sol, cu, calor. Tudo hoje me lembra você”
Lá estava o cu de novo! Como assim, Bial? O que o cu tinha a ver com isso? Desnorteada, peguei o celular e passei para Kátia Lisa. Definitivamente, eu precisava de uma segunda opinião.
Kátia pega o celular, lê e mensagem e...
- Anh??? Cu???
Graças a Deus, eu não estava maluca, sofrendo de alucinações com um cu que não existia. Mas, dois segundos depois, Kátia começa a gargalhar histericamente.
- Kátia, que foi? Que foi que eu perdi?
E ela, esclarecendo o mistério:
- Fê, não é cu... é CÉU. Ele deve ter esquecido o "é", ou então o acento não saiu. Olha só, “sol, céu, calor..”. Faz sentido.
Cacetes equivocados! Eu nunca ia pensar nisso. Mesmo.
Claro que sempre existe a hipótese dele, realmente, ter querido dizer “cu”. Prefiro não pensar nisso.