Procurando o chororôAí que me disseram que o filme “À procura da felicidade” era um mar de lágrimas. Uma desgraceira atrás da outra. Que as pessoas choravam de fungar, de passar mal, de se descontrolar. O-ba! Pensei: “vou ver!”. Porque a minha busca por um filme que me faça chorar é quase como a minha busca pelo batom perfeito e pelo shampoo certo. Eu nunca choro em filmes.
Chegando lá, quase solucei antes do filme começar: o ingresso custava 14 reais. Quatorze reaaal! Quando foi que cinema ficou tão caro que eu não percebi? E era dia de semana! Fiquei deprimidíssima, a-ha-sa-da, mas achei que isso talvez fosse um bom aperitivo para o muito que eu ia chorar vendo o filme. Eu realmente estava esperançosa. Agora eu ia chorar.
Então chegou o momento de ver o filme. É uma história assim com muitas desgraceiras. Só que eu esperava que as coisas dessem errado, pra ficar mais punk, mas no final acabava tudo sempre dando certo, de um jeito ou de outro (ih, desculpe aqueles que não viram o filme). No fim, teve uma cena que me deixou emocionadinha (inha).
Monstro sem coração quer seu dinheiro de volta.