As baratas, sempre elasOutro dia, Pentel chegou no terraço de casa e teve duas surpresinhas desagradáveis. Primeiro, viu um cocô da Tutti, totalmente fora do lugar. Ni qui ela percebeu uma coisa pior: tinha uma barata EM CIMA do cocô, sorrindo pra ela. Cacetes fecais! Pra completar o quadro, o inseticida estava no andar de baixo.
Instaurou-se imediatamente o dilema na mente de pobre Pentel: descer pra pegar o veneno? E se a barata fugisse e sumisse? Sim, porque elas somem, vocês sabem. Entram na dimensão X das baratas e nunca mais ninguém vê. Viram purpurina do mundo bizarro. Matar a barata ali mesmo, sem inseticida? Mas como, se o bicho estava localizado estrategicamente em cima do cocô?
Momentos de tensão. Tcham tcham tcham tcham. Nossa heroína, bravamente, toma a decisão mais difícil da vida dela: resolve PISAR NO COCÔ. Na verdade, pisar na barata, com o cocô embaixo. Que nojo! Mas era necessário. Às vezes, uma pessoa precisa fazer o que tem que ser feito.
Então, quando ela chegou perto pra pisar... a barata fugiu. Entrou por uma fresta do chão e nunca mais foi vista.
Que história mais linda... tem cocô da Tutti, tem barata... se fosse aqui em casa, o côco ia ficar branco de inseticida, porque o sprayzinho sagrado está sempre à mão.
Eu prefiro não imaginar essa cena.