segunda-feira, junho 25, 2007

Eu quero

Eu tenho um objeto de desejo. Uma coisa que quando aparece na televisão faz meu coraçãozinho cansado de apanhar mesmo assim bater mais forte, meus olhinhos de amêndoas ficarem grudados na tela e todos os meus sentidos direcionados para o que está sendo exibido naquele momento. Não, que Gianechini o quê. O que eu cobiço é o

JUICER WALITA!

Sim! Com que outro produto eu posso colocar uma maçã inteira, um cacho de uvas inteiro, um abacaxi inteiro, uma jaca inteira (são frutas inteiras!) e ter um delicioso suco em segundos? Ele aproveita toda a fruta. Toda a fruta! Porque com as fibras você faz um lindo bolo. Um bolo de fibras de fruta! Eu vi isso na televisão. Eu vi.

Não consigo mudar de canal quando está passando. Estou obcecada, sabe. Se eu comprar um, ainda ganho uma exclusiva jarra com separador de espuma. E um livro com mais de 200 receitas de suco. E tudo isso por mil reais. Delícias em segundos!

Alguém me ajuda.



Comments:

Não acreditam?

Olha ele aqui. Ele existe.



Comments: quinta-feira, junho 21, 2007

Requisitos

Quando a filha da pessoa chega aos 30 anos a visão da mãe muda. Mamãe Joselita, quando eu era mais nova, tinha várias exigências para o cara que eu ia namorar. Aí hoje, do nada, ela vira pra mim e fala:

- Minha filha, namorado pode ser pobre, não tem problema... basta que tenha um emprego, não pode ser vagabundo, né? Mas não precisa ganhar muito. Bom, não pode ser assim MUITO FEIO, que é pra dar boas crias. Ah, claro, e não pode ser viado, né?

Essa última condição é a mais difícil, Mamãe. O mundo é gay. Mas notem que ela parou de pensar que eu tenho que encontrar um bom partido. Só tenho que encontrar um partido. Ponto.

Daqui a 10 anos, a pobre mamãe já vai dizer que o cara não precisa ter emprego nada. Contanto que seja carinhoso... é papo de dar casa, comida e roupa lavada.

Daqui a 20 anos, coitada, ela vai liberar que seja feio, já que não vou mesmo poder dar cria.

Só daqui a 30 anos ela vai estar quase perdendo as esperanças (quase, porque as mães são duras na queda e brasileiras, não desistem nunca). Mas aí eu vou arrumar o homem da minha vida naquele baile da terceira idade. Já está tudo esquematizado.



Comments: sábado, junho 16, 2007

Mais uma da série “nights furadas”

Essa historinha é da outra semana, mas como não tive tempo, paciência e nem inspiração de blogar nos últimos dias... aí vai ela.

Eu e Veia Saltada conversávamos pelo MSN no início da noite de sábado. Tentávamos decidir se íamos ou não a um aniversário que seria comemorado na Barra. É lá em outra galáxia. Mas Veia tem carro e me daria carona. A questão era driblar a preguiça e ir até uma boate em que nunca tínhamos ido. Num surto de “melhor do que ficar em casa”, lá fomos nós.

Eu sempre acho que qualquer boate é melhor do que ficar em casa num sábado à noite. Pícara sonhadora. Tantas vezes teria sido melhor ficar na minha casinha, vendo DVD e comendo queijo quente com muito cheddar... mas eu sempre esqueço. Sou que nem aqueles caras da propaganda da Skol.

Chegamos no tal lugar e tinha uma fila quilométrica. Daqui até as muralhas da China. E era cedíssimo. Ficamos lá, esperando outras pessoas chegarem, pessoas que foram chegando aos poucos e ajudando a engordar a fila. Mas ninguém entrava. Era clássico “estamos prendendo a fila pra mostrar que a boate está bombando”. Depois de um certo tempo, ninguém mais entrava mesmo, só se alguém saísse. Ou se a pessoa fosse amiga de alguém da boate. Como ninguém sai de lugar nenhum antes de meia-noite (correção de Pentel quando eu contei isso: “sai sim. Cunhado sem Loção sai e, por causa dele, a esposa de Cunhado sem Loção sai junto”. OK, mas só eles dois) e eu não era amiga de ninguém lá dentro porque não tenho amigos, já começava a pensar na hipótese de ir embora quando quem aparece? A aniversariante, que já estava lá dentro com uns convidados que chegaram antes do sol nascer e tinham conseguido entrar. A pobre resolveu sair da própria festa porque uma amiga (?) que estava do lado de fora ligou pra avisar (reclamar?). Sem lo-ção. Se fosse eu dentro do meu próprio aniversário, não saía nem por um cacete de ouro cravejado de brilhantes. Mandava logo a pessoa ouvir a musiquinha anti-stress e me deixar em paz.

Enfim, 15 pessoas na porta da boate tentando decidir pra que outro lugar ir. Como 15 pessoas não decidem nada, passaram-se muitos anos e eu já estava farta, com a minha mais perfeita cara de sem saco. Mas já que eu estava ali ia ficar até o fim, sentar pra beber, mesmo frustrada porque queria dançar. Até que neguim resolveu comprar umas cervejas e BEBER NA PRAIA. Aí não. Nessa hora não tive opção e voltei pra casa. Não tenho mais idade pra sentar na beira da praia de noite, chacoalhando de frio, pra beber umas cervejas . Se bem que pra isso eu acho que já nasci velha.



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Ônibus doidão

Estão surgindo de mansinho no Rio os ônibus sem trocador. Já existe uma frota de microônibus que rodam sem cobradores, mas agora ônibus maiores estão adotando a medida. Quem recebe é o motorista. Vamos economizar e diminuir o número de empregos, minha gente!

Outro dia, entrei num desses, mas na pressa subi e nem olhei pro motorista. Fui direto pra roleta, com o dinheiro na mão, e fiquei procurando o trocador que nem uma retardada. O bizarro é que me deu um pânico: eu estava na roleta, mas não via o trocador, então pensei: “será que estou enlouquecendo? Será que meu TOC evoluiu e agora não enxergo as pessoas?”. Juro que realmente tive medo. Eu tenho pânico de ficar maluca, gente. Logo eu, a última pessoa lúcida do mundo.



Comments: domingo, junho 10, 2007

TOC numérico

Lembram da teoria de Suely do Caminhão que eu contei outro dia? Aquela que diz que quando você vê uma hora com números repetidos (tipo 17 e 17, 10 e 10 etc) tem alguém pensando em você? Pois é. Quando ela falou isso, eu ficava comemorando quando via alguma hora repetida, porque quase não acontecia. Só que de uns tempos pra cá isso virou um TOC na minha vida. Toda hora eu vejo. Dá até um nervoso. Uma coisa assim meio Número 23 (quem conseguiu ver o filme sem dormir vai entender).

Isso vem acontecendo só recentemente. Aí das duas uma. Ou eu estou enlouquecendo ou tem algum psicopata que pensa em mim o dia inteiro. Um bem louco com os olhos vidrados de ovos fritos e uma baba fina branca escorrendo no canto da boca. E feio, claro. Que se fosse bonito pra alguma coisa pelo menos prestava, antes de me matar, naturalmente.



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Bar do capeta do pé preto

Tem um bar embaixo da minha janela. Como eu moro no 12º andar, o barulho não costuma me incomodar. O problema é quando tem jogo. Final de qualquer merda. Vira um inferno, ninguém tem idéia. Aquele monte de torcedor sem noção gritando só coisas elevadas como “PUTAQUEOPARIIIIIU”, “PORRRRAAAAAA”, “VAI TOMAR NO CUUUU”. Não importa de que time são, se fossem vascaínos seria a mesma bosta. Mas não sendo, claro, me irritam ainda mais. Fico com vontade de guardar uns xixis e cocôs da Tutti pra tacar lá embaixo nesse momento. Mas aí a educação das freiras cegas não me deixa seguir meus impulsos. Maldito colégio dinamarquês dos infernos.



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Propaganda do choque

Hoje vi a coisa que mais me fez rir na televisão nos últimos tempos: a nova propaganda da Skol. Vocês já viram? Eu gargalhava. Ria vendo e ria de chorar contando pra Pentel como era. Pra não tirar a graça da coisa, segue pra quem ainda não viu:

http://www.youtube.com/watch?v=AXpAwhzQ8e4

Vale a pena.



Comments: quarta-feira, junho 06, 2007

Não fala comigo

Ando tão atolada no trabalho que tenho medo de qualquer um que diga meu nome e se aproxime de mim. Porque sempre é cano e sempre vou ficar enrolada ainda mais. Não pode, nunca pode, mas vou ficar. Estou pensando em cavar um fosso em volta da minha mesa, encher com a água do bebedouro e jogar uns crocodilos dentro. Eles são chiques e vão nadar tão lindos e verdinhos na água mineral que a gente bebe. Se bem que aquela água lá... bom, esquece. A qualidade da água é outra história. O importante é que meus crocos irão me proteger e que todos vão se chamar Onofre. Onofre Primeiro, Onofre Segundo, Onofre Júnior, Onofre Luiz... vai dar supercerto.



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Post meio diarinho

Aí que sexta-feira eu fui numa champanharia. Fiquei me sentindo tão adulta dividindo garrafas de prosecco com as minhas amigas em vez de tomar os chopps da pobrada! Parecia Sex and the City, só que na série elas tomam um drink dos infernos chamado Cosmopolitan. A conta depois também foi digna de um bar em Nova Iorque... Mas tudo bem, tínhamos recebido no dia e estávamos todas ricas (e bêbadas).

Cheguei em casa, joguei as botas no sofá e desmaiei na cama (só deitei na cama porque Minnie Nome Triplo, ao ouvir que eu sempre durmo no sofá quando volto da night, perguntou: “mas por que você não deita na cama?” e, assim, eu não soube responder). Apaguei até umas 3h, quando acordei pra dormir. É, acordar pra dormir, cabeçada, significa tomar banho, escovar os dentes, trocar de roupa, mandar dois ou três torpedos (porque ainda estava meio bêbada), falar com Minnie Nome Triplo (e não lembrar disso até a segunda, quando ela me contou) e ir dormir. Normal. Exceto por não ter conseguido mais dormir e ter rolado na cama até umas 5h.

Noite da lama total. Pra compensar, sábado à noite fiquei em casa, vendo a chuva lá fora e pensando que motivos eu teria pra sair no frio de congelar o cérebro a 17 graus? Nenhum.



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