Nova doencinha de estimaçãoSexta-feira acordei com um ziquizira toda nova. Meu pescoço doía e cresceu um caroço nele. Uma íngua gigantesca. Íngua cresce quando a gente tem alguma infecção, né? Foi assim que a minha alma hipocondríaca aprendeu. Mas não tenho febre, nada mais dói, exceto o próprio caroço. Que animado.
Liguei pra minha homeopata em busca de alguma orientação. Falei do caroço e ela não deu muita bola.
- Está com febre?
- Não.
Mas tenho um caroço.- Está indisposta?
- Não.
Mas tenho um caroço.- Então toma três glóbulos sbbrubbles por quatro dias, a não ser que você tenha febre.
Cacetes bichados! Ela cagou bolinhas de chocolate pra mim e pro meu novo amigo. Que parte do eu-tenho-um-caroço ela não entendeu? Saco. Agora vou ter que ficar com essa bolota no pescoço até quando? Até dia 18? Aí quando eu falo que eu odeio o fim do ano, as pessoas se perguntam por quê. É porque vocês não conhecem os Grinchs que não gostam do Natal.
Eu só vou me conformar em estar criando um alien por causa do stress se eu ganhar aquela televisão de LCD que estão sorteando. Aí eu dou até um nominho pra ele. Se não a TV, pelo menos uma cesta de natal da Lidador. Há 10 anos eu quero ganhar essa maldita cesta. E não ganho nada. Nada! É muita falta de respeito com a embolotada.