Presentes e futebolLouca pelo Fábio, amiga do trabalho e fã do blog (portanto, uma pessoa inteligente), não tem muita sorte na hora de ganhar presentes do pai. A vida inteira ganhou as coisas mais esdrúxulas. Um dia, ele construiu pra ela uma "catedral gótica". Não tinha nada a ver com a decoração da casa dela e era tão grande, mas tão grande, que o pai não se apertou: ligou pra ela e disse que ela providenciasse de ir buscar o mimo (trambolho?) na casa dele. Numa outra ocasião ele deu a ela uma sanduicheira... usada. Noutra uma calculadora... quebrada, que despertava sempre na mesma hora (uma hora em que Louca pelo Fábio não queria, naturalmente). Uma vez ela, querendo ajudar, disse ao pai que ele poderia dar qualquer coisa a ela de Natal, menos tênis, porque ela não usa tênis. Louca pelo Fábio poderia ganhar QUALQUER COISA mesmo (acho que dessa vez ela foi bem ousada), mas não. Ela ganhou... tênis.
Nem me lembro se já contei essas histórias do pai da Louca pelo Fábio antes. Relembrando essas coisas lá na sala, Angel Mix contou uma do pai dela que, sinceramente, pra mim fica pau a pau com as histórias do pai da Louca pelo Fábio.
Pai de Angel Mix precisava comprar um presente pra duas crianças, filhos sei lá de quem. Então ele foi ao shopping e comprou duas lindas camisas do Vasco. Quando chegou em casa, feliz com sua aquisição, Angel perguntou:
- Pai, o que você comprou pra ele?
- Camisas do Vasco! - disse, orgulhoso.
E Angel:
- Mas, pai... eles não torcem pelo Vasco...
- Não? Como não???
- Não, pai. Eles são Fluminense.
- Ah...
Segundos de reflexão. Angel Pai então, sentencia:
- Vou dar as camisas assim mesmo.
- Não, pai! Você não pode dar camisas do Vasco pra duas crianças que não torcem pelo Vasco!
E o pai, contrariado:
- E o que eu vou fazer com essas camisas?
ô, dó. Reza a lenda que ele procura até hoje um destino pra tais camisas. Não está fácil encontrar crianças vascaínas. E nem dá pra culpá-las.