Update sobre o cursoNaquele primeiro dia parecia que não ia acabar nunca mais, mas como nessa vida tudo passa, até a uva... bem, vocês sabem, então, o curso também passou. No segundo dia já achei que foi um pouquiiinho mais produtivo. Inho. Ah, sim, e meu lado politicamente correto, aquele que esconde minha verdadeira personalidade monstro sem coração, se compadeceu ao ver que a professora, a da pedragogia, usa um aparelho de surdez. Significa que, quando ela fingia que não ouvia quando eu falava, pode ser que ela não estivesse ouvindo mesmo. Se bem que algumas vezes eu acho que ela se valia desse aparelhinho aí pra fugir de algumas perguntas mais cabeludas.
E teve o Big Brother no fim do curso. A tia passou um trabalho e a turma se dividiu em dois grupos. Estava o meu grupo placidamente fazendo o trabalhinho da tia (tomando cuidado pra não terminar muito rápido pra não ter que ficar de cabeça baixa) ni qui começam os gritos:
- VOCÊ SEMPRE FAZ ISSO! ATÉ A PROFESSORA JÁ REPAROU! VOCÊ NÃO DEIXA AS PESSOAS FALAREM! VOCÊ ATROPELA AS PESSOAS!
Constrangimento. Pessoas se entreolhando. Eu podia ouvir ao fundo o Paulo Ricardo cantando "Se você pudesse me dizer até onde vai a sua fé". De repente a professora ia tirar uma máscara e era o Bial. Sim, gente, porque as pessoas brigam, cara. A Globo nem precisa armar. Pois se estávamos num curso de três dias, nem estávamos confinados, e no terceiro a outra já estava aos berros acusando a garota de atropelar as pessoas, dizendo que ela "sempre fazia isso"!
Pelo menos esse final foi animado. Eu achei. E na sexta pude voltar ao meu trabalho, onde reina a harmonia e a diversão.