Acabaram seus problemas de dedetizaçãoVocês sabem que eu já me acostumei a matar baratas. Agora acho até divertido. Tá, tudo bem que quando uma aparece dá uma preguiça danada de ter que sair da inércia do meu sofá (onde geralmente estou vendo algum capítulo de série, ou novela, ou lendo, qualquer coisa, mas sempre no sofá), levantar e ter que me coçar pra exterminar o bicho, mas o processo de perseguição em si é animado. Uma verdadeira catarse.
Claro que, como agora não me importo mais em matar as cascudonas, elas nunca mais apareceram. Resolveram atacar em outra frente: começaram a surgir aquelas baratas pequenas, francesinhas. Inferno. Aí rola um terror psicológico, porque você não sabe por onde aquele bicho andou. Que nojo. Na primeira vez que vi uma por aqui, ignorei. Porque sou adepta do “ignorando o problema ele não existe”. Na segunda vez já parei pra pensar que na terceira eu ia ter que dedetizar. E aí na terceira eu já estava ligando desesperada pros tios que dedetizam pra virem logo aqui, no dia seguinte, de preferência.
Aproveitei pra mandar matar as formigas também, que me dão muita agonia. Ah, sim, e acabar com os cupins de uma madeira que tem no teto do meu quarto, a qual eu não sei para que serve, além de ser moradia dos cupins. É verdadeiramente um mistério.
Quando cheguei em casa hoje, encontrei a madeira cheia de buraquinhos, no formato de túnel dos cupins. Acho que pra colocar o veneno eles abrem buracos no caminho que os bichos fizeram. Não sei, sei que olhar pra isso me dá um nervoso que chega a arrepiar os pelinhos do meu rosto. Então a madeira serve pra ser cemitério dos cupins e me dar TOC. Agora entendi.