Por que o pudim é dietDesde fim de janeiro, troquei a terapeuta por uma nutricionista. Antes magra e lelé da cuca que obesa e boa da cabeça. Até por que não preciso mesmo de terapia, já que sou a última pessoa lúcida do mundo e todos a minha volta é que são os sem loção.
De lá pra cá, em quase três meses, que serão completados agora em abril, foram embora uns cinco quilos. Essa é a hora em que vocês falam assim, ó: "como pode ter emagrecido cinco quilos alguém que já era TÃO magra, uma sílfide, quase uma anoréxica???". Vou ficar aqui esperando vocês dizerem isso.
Enquanto espero, conto que depois dos cinco quilos perdidos sou fã incondicional da minha nutricionista, porque ela não tirou, mas incluiu coisas no meu cardápio que eu não achava que podia comer e emagrecer ao mesmo tempo. Fiquei viciada em algumas coisas, tipo cereal de manhã, paçoca diet (um pedaço do paraíso sem açúcar) e pudim diet.
O pudim diet tem que ser Royal. Se não for, é arriscado. Descobri isso da pior forma quando, na segunda ou terceira vez em que fui ao mercado coisa linda de Deus que tem aqui embaixo do meu prédio e não encontrei o Royal, resolvi tomar uma atitude e ir na (argh) Sendas. Lá também não tinha, então apelei e comprei umas marcas diferentes. O gosto não é bom, mas o pior não é isso. Estou eu degustando o pudim (eu fiz, agora vou ter que comer), já conformada com o gosto (MiniPentel diria: "É assim mesmo", mas isso é outra história), ni qui vejo uma parte embolotada do pó que não deve ter dissolvido direito. Só que essa bolota era... AZUL. Juro, gente. E o pudim era de chocolate, não de anis ou, sei lá, de hortências.
Por isso o pudim é diet. Se servir pra emagrecer mais uns quatro quilos, de repente é jogo.