Aventuras de Suave, Kátia e CaminhoSuave Veneno outro dia chegou toda saltitante com uma bolsa de água quente na sala. Antes de dizer a ela que isso é coisa de velho - o óbvio -, perguntei por que ela tinha comprado uma bolsa de água quente (e, pior, estava tão feliz). Ela disse que foi pra esquentar os pés à noite e eu tive que concordar que a ideia era boa. Nesses dias de frio máximo do Rio de Janeiro (17 graus), não havia meia que fizesse meu pé dormir quente. Graças a Deus que essa semana temos máximas previstas de 34 graus: eu já estava quase indo até a farmácia, comprando a tal da bolsa e assumindo de vez minha idade provecta.
O melhor foi que Suave, falando sobre o problema dos pés frios, disse que a filhinha dela ficava chorando antes de dormir por conta disso e que ela arrumou uma solução provisória.
- Antes dela dormir, eu esquentava o ferro de passar roupa e...
Ai, minha Nossa Senhora das Tundras Geladas da Finlândia, padroeira dos esquimós! O que Suave fazia com esse ferro? Eu, com olhos esbugalhados de ovo frito:
- Você passava os pés dela???
- Não, né, Fernanda, eu passava a cama, pra esquentar.
Só mesmo a minha mente rocambolesca pra imaginar Suave passando o pé da filha. Acho que estou vendo True Blood demais.
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Kátia Lisa, minha amiga artista performática, contava animadamente que vai tocar em uns hospitais, junto com os doutores da alegria. Ela descreveu as características do primeiro hospital:
- É um que trata pacientes de tais e tais doenças.
Medulinha se interessa:
- E onde fica?
E Kátia, com muita fineza:
- No CU DO MUNDO!
Ai, que FOFA. Medulinha continua:
- É um hospital assim, assado, frito, cozido???
Kátia confirma que sim, essas são as características do lugar onde ela vai tocar, localizado na toba do mundo.
Ao que Medulinha diz:
- Eu conheço esse hospital, fica na minha rua.
Hora de mudar de assunto. Tá frio, né?
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Caminho das Índias, nossa moça de eventos dos cabelos lindos cor da asa da graúna, foi toda pimpona ao Walter Coiffeur, salão chiquezinho de Ipanema, gastar um cupom que ela comprou no Peixe Urbano, um dos muitos sites de desconto que viraram mania de repente. Caminho comprou um pacote com um tratamento de cabelo sbbrubles e escova. Diz Caminho que, quando ela falou que era da promoção do Peixe Urbano, o sujeito olhou pra ela com cara de CU (vejam que hoje o cu verdadeiramente está bombando no blog), soltou um muxoxo e disse:
- Ah, tá, da promoção...
De má vontade. Depois, quando ela foi pagar, que no caso é só entregar o cupom já pago anteriormente, a garota do caixa não entendia e ficava perguntando se já estava pago. Ou seja, programa cilada constrangedor e a menina só estava consumindo um produto que comprou e ainda pagou adiantado. Antes tivesse ela ficado com o cabelo do jeito que é, né, porque já é bonito. Mas não, mulher não sossega a toba (olha o cu aí de novo) com intervenções capilares. É a eterna busca pelo shampoo certo.
Enfim. Acho que o sistema desses sites até funciona, já soube de histórias de pessoas que usaram o desconto e foi tudo OK. Mas a equipe do estabelecimento fazer isso, tratar mal a cliente, faça-me o favor, é, no mínimo, burrice, já que, segundo as tradicionais leis do marketing negativo, um cliente insatisfeito conta pra 10 pessoas, e cada uma dessas pessoas conta pra mais 10. Como eu tenho um blog, conto logo pra 200, não tem miséria.