Alegria do pobreSexta eu tive um dia de pobre. Quer dizer, uma noite de pobre. Fui jantar com Rato Morto e Walking Fan pra gastar um voucher de desconto que comprei no pobre urbano. Sim, porque fiz as pazes com os sites de desconto e toda semana vou encher meu bucho proletário em algum restaurante.
Pegamos o ônibus (alguma dúvida de que pra gastar voucher do pobre urbano a pessoa vai de transporte público?) eram umas 20h10. Comemos, bebemos, conversamos, saboreamos a torta mousse de chocolate com banana não incluída no voucher... e fomos pegar o ônibus pra voltar pra casa. Encostei meu PobreCard no validador da roleta e apareceu, em vez de R$2,40, que é o valor da passagem, R$ 0,00. Hãammm? Zero? Zero real? Zero pães fofinhos? Zero, rosca, vazio, null, manhã de sábado? Exato! Nessa hora, descobri que meu Rio Card, que comprei há tempos e que recarrego todo mês virou bilhete único automaticamente. Então, se eu pego outro ônibus em menos de 2h, não pago nada. E eu achando que ia ter que comprar alguma coisa especial pra ter direito a isso, não estava disposta a ter o trabalho. Mas não, tolo, minha vida mudou, vou poder ir a vários lugares com R$2,40, posso ir a lugares em outras galáxias, como a Gávea ou a Barra. Quer dizer, até a Barra não, que na Barra não se chega em duas horas, é papo pra uns 3 dias de viagem no lombo de uma mula com sarna.