E volta o cão arrependidoEis que as férias do blog duraram muito pouco. Acabar com toda essa porcaria foi uma decisão precipitada, admito. Eu tinha chegado em casa naquele dia triste, uma grande amiga tinha sido demitida, e ainda descubro que eu tinha sido plagiada por uma filha de uma vaca amaldiçoada. Foi demais pra esse peito onde não bate um coração. Resolvi que se era pra sofrer, ia sofrer tudo junto.
Mas aí hoje muitas palavrinhas vieram à minha cabeça. Uma vontade de escrever qualquer coisa. De passar a escrever tudo, até todos ficarem fartos, não ter mais público e acabar com o blog naturalmente, de forma menos dolorosa. Aí que estou aqui.
Claro que tudo isso pode estar sendo ocasionado pela falta de comida correndo nas minhas veias. Ontem, quando me pesei, minha balança olhou pra mim, caiu na gargalhada e gritou "ELEFANTE!". Olhei pra ela de volta e disse: "Deixe estar, pedaço de metal cruel que se acha muita coisa só porque sabe o meu percentual de gordura. Daqui a alguns dias você vai me olhar e gritar 'SACO DE OSSOS' ". É isso aí, cabeçada. Agora é faca na caveira, rumo a me tornar uma eu mesma. Acabou a palhaçadinha.
Lógico que é só a gente começar a dieta que os colegas de trabalho trazem oferendas. Um trouxe uma caixa de bombom. Até aí, tudo bem. Peguei dois Operetas, o bombom mais maravilhoso do universo, e guardei dentro da bolsa pra comer daqui a 5 meses. Mas aí veio a estagiária com Negresco. Gente, Negresco. Atenção. Ninguém trouxe Negresco quando eu estava entregue comendo todas as coisas do mundo. Trouxeram doce de nozes, Kinder ovo, bolo de milho, mas nunca Negresco. E eu descobri que a coisa que eu mais quero no mundo hoje é Negresco. Negresco e torrada de pão de forma com manteiga.