Que dó, que dó do carrinhoOntem à tarde passava "O diário da princesa" no Disney Channel. Eu adoro esse filme, vejo sempre. MiniPentel graças a Deus está crescendo e saiu da fase daqueles desenhos do Discovery que me davam sono. Agora ela gosta do Disney Channel, que transmite muitas séries: Hannah Montana, Sunny entre estrelas, Zack e Cody gêmeos a bordo, e vários filmes que batem direitinho com a minha idade mental, porque eu me divirto horrores e rio de todas as piadas.
Enfim, ontem passava o filme lá pelas três da tarde e estava muito interessante, mesmo sendo a 47° vez que eu via. Mas nós tivemos que sair no meio porque tínhamos ingressos comprados para assistir a Carros 2 no cinema.
(Pausa para prece: Oh, senhor, fazei com que voltemos no tempo e convençamos a criança de que seria milhões de vezes melhor ter ficado em casa vendo a Anne Hattaway virar princesa. Como não é possível? O Harry Potter tem uma maquininha dessas em um dos livros e foi Deus que fez, porque pra Ele nada é impossível, Ele criou todas as coisas. Senhor, eu quero ficar em casa vendo o Harry Potter que também é da minha idade mental. NÃO ME FAÇA IR VER CARROS 2!)
Como a viagem no tempo ainda não foi inventada, sim, nós fomos ao cinema ver Carros 2. Fomos na inocência, cara, eu, Pentel e MiniPentel, fazer um programinha tão bom pra um domingo. Curti, tudo ia bem. Antes de começar o filme, depois dos trailers, teve um curta ma-nei-rís-si-mo com o Barbie, a Ken e os demais brinquedos de Toy Story. Amei. Antes as luzes tivessem sido acesas e tudo terminasse naquele momento. Porque são quase duas horas das nossas vidas que nós três nunca mais recuperaremos. Dividi o período do filme entre planejar o dia seguinte, cochilar e tentar entender a trama super complexa do desenho. Mandaram ver num roteiro com violência, tortura, sabotagem, espionagem, fontes alternativas de energia e outros temas altamente recomendados para crianças de todas as idades.
MiniPentel sentiu fome. Sentiu sede. Remexeu-se na cadeira. Tão diferente de quando assistiu ao Rio, quando só desgrudava o olho da tela pra olhar pra mim gargalhando, tão linda. Mas ela até que resistiu muito bem. O garotinho atrás da gente três vezes levantou e foi saindo sozinho do cinema, o retrato da revolta, dizendo "eu não quero mais ficar aqui". Coitado. E a mãe, Cruela De Vil, indo atrás buscar o menino. Lembrou muito aquele vídeo da mãe torturadora que obriga o filho a ouvir Restart que rola por aí no You Tube. Restart. Algo que dá mais calafrios que Carros 2.
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