segunda-feira, abril 27, 2009
EU E O PERU - PARTE IEra noite e eu, Veia Saltada e Medulinha conversávamos animadamente no MSN. De repente, Veia disse: “olha, tem aquela promoção da TAM com passagens bem mais baratas pra vários lugares. Tem aqui pro Peru. Vamos?”. Não estávamos fazendo nada mesmo, todos achamos muito digno viajar pro Peru. E assim nasceu nossa viagem a Lima, Olanttaytambo, Machu Pichu e Cuzco. Depois de uns dois meses de preparativos, a viagem finalmente chegou. Olha, estava quase chegando o Natal e abril não chegava nunca. Mas chegou. Sim. Chegou o dia em que todos acordamos às 3h da manhã (voo de pobre nunca é às três da tarde) e fomos rumo à aventura peruana. Mira, señorChegamos em Lima no fim da manhã de quinta-feira. Fomos conhecer a cidade e junto conhecemos a insistência do povo de Lima em vender coisas pra gente. Lembrei de um amigo da faculdade que tinha viajado pra lá uma vez e falou sobre isso: que não podia andar 10 metros sem que alguém colocasse na cara dele um tecido/poncho/gorro/luva e dissesse: “Miiiira, señor... La lhama... Lo campesino... Hecho a mano!”. Aí tudo o que víamos vendendo achávamos de lembrar disso e dizer “mira señor la lhama, mira la lhama....”. As lhamas, claro, estavam só desenhadas nos gorros. A gente queria ver lhama na rua, igual gringo vem pra cá e quer ver macaco no centro da cidade. Estávamos aflicetados pra ver uma lhama e nada de lhamas. Que decepção. Mas ainda eram as primeiras horas da viagem. Nós ainda não sabíamos que as lhamas iam aparecer. Ah, mas iam. Pre-ri-goNas nossas andanças pelo Peru, vimos muitos sinais com caveirinhas desenhadas escrito “PELIGRO” por causa de alguma coisa: homens trabalhando, alta tensão, altura etc. Eles acham tudo muito peligroso, igual o seu Madruga naquele episódio do Chaves em que ele resolve dar aula pras crianças, aí desenha uma caveira no quadro e diz que o aviso significa PRE-RI-GO. Mas de peligroso mesmo, em toda a viagem, só o passeio de ônibus pra um lugar chamado Mirador de São Cristóvão. A gente lá embaixo, quietinho, no centro de Lima, quando um dos oferecedores de coisas veio gentilmente vender um passeio ao mirador. Ele apontou um morro com uma cruz láaaaaa na puta que o pariu, alto para Peru, digo, para cacete, mas claro que não íamos em um onibusinho até aquela cruz. Imagina, ia ser só até o meio do caminho, nunca poderia ser lá em cima. Tola. Uma vez dentro do ônibus, ele começou a subir, subir, subir e subir quase na vertical rumo à lonjura. O mais legal é que a subida se dá passando pelo meio de uma comunidade (vulgo favela) e em determinado momento o guia recomenda que se fechem as janelas. PRE-RI-GO. Nunca subi morro no Rio, vou fazer isso no Peru. Era só o que faltava, carioca ser atacada numa favela peruana. Mas tudo correu bem: chegamos lá e valia a pena, a vista era linda. Ainda tinha a tal cruz que dizem, dizem, atende o pedido que você faz a ela. Veia Saltada perguntou se eu pedi pra casar. Não sei por que as pessoas pensam que eu tenho que casar, se a minha vida é tão legal visitando vários lugares diferentes com os meus amigos. Juro que um dia ainda vou descobrir o porquê dessa fixação, sabe. Não, não vou contar o que eu pedi à cruz porque senão eu não caso, quer dizer, senão não vai acontecer. Depois dessa maratona de acordar no primeiro dia às 3 da manhã pra ir pro Peru, viajar seis horas de avião, chegar, conhecer Lima, no dia seguinte acordamos... 3 horas da manhã, pra viajar de avião. Era o dia de ir pra Machu Picchu. (CONTINUA..., MAS VAI DEMORAR, PORQUE VOU VIAJAR DE NOVO EHEHE)
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quarta-feira, abril 08, 2009
Por que o pudim é dietDesde fim de janeiro, troquei a terapeuta por uma nutricionista. Antes magra e lelé da cuca que obesa e boa da cabeça. Até por que não preciso mesmo de terapia, já que sou a última pessoa lúcida do mundo e todos a minha volta é que são os sem loção. De lá pra cá, em quase três meses, que serão completados agora em abril, foram embora uns cinco quilos. Essa é a hora em que vocês falam assim, ó: "como pode ter emagrecido cinco quilos alguém que já era TÃO magra, uma sílfide, quase uma anoréxica???". Vou ficar aqui esperando vocês dizerem isso. Enquanto espero, conto que depois dos cinco quilos perdidos sou fã incondicional da minha nutricionista, porque ela não tirou, mas incluiu coisas no meu cardápio que eu não achava que podia comer e emagrecer ao mesmo tempo. Fiquei viciada em algumas coisas, tipo cereal de manhã, paçoca diet (um pedaço do paraíso sem açúcar) e pudim diet. O pudim diet tem que ser Royal. Se não for, é arriscado. Descobri isso da pior forma quando, na segunda ou terceira vez em que fui ao mercado coisa linda de Deus que tem aqui embaixo do meu prédio e não encontrei o Royal, resolvi tomar uma atitude e ir na (argh) Sendas. Lá também não tinha, então apelei e comprei umas marcas diferentes. O gosto não é bom, mas o pior não é isso. Estou eu degustando o pudim (eu fiz, agora vou ter que comer), já conformada com o gosto (MiniPentel diria: "É assim mesmo", mas isso é outra história), ni qui vejo uma parte embolotada do pó que não deve ter dissolvido direito. Só que essa bolota era... AZUL. Juro, gente. E o pudim era de chocolate, não de anis ou, sei lá, de hortências. Por isso o pudim é diet. Se servir pra emagrecer mais uns quatro quilos, de repente é jogo.
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