segunda-feira, maio 31, 2004

Morram, pessoas que ligam

Aqui em casa a cada vez que toca o telefone é uma celeuma. Já foi-se, há muito tempo, aliás, a época em que eu era adolescente e que o telefone era sempre pra mim. Não é mais, pícaro sonhador. Agora os poucos sem loção que querem realmente falar comigo ligam pro celular. Pouquíssimas pessoas ligam pro telefone fixo aqui de casa pra falar comigo.

E isso explica o porquê da celeuma. Ao menos em parte. O que ocorre é que a cada vez que toca o telefone ninguém quer atender e fica aquela porra tocando. Eu não quero atender porque nunca é pra mim. Minha mãe não atende porque acha que é pro meu pai. E meu pai não atende porque é Joselito mesmo. Em grande parte das vezes é pra ele. E ele sabe disso.

Aí, pra merda parar de tocar, eu atendo logo a bosta da ligação. Logo, não, logo depois de uns cinco ou seis toques, quando não agüento mais. E aí acontece a coisa irritante. Meu pai atende ao mesmo tempo. Isso é PÉSSIMO porque, como é pra ele, mas é alguém que me conhece, a pessoa fica do outro lado da linha querendo puxar papo comigo. E meu pai lá, falando “alô” ao mesmo tempo, porque, a essa altura, ninguém mais se escuta. E eu querendo desligar o telefone porque não faz sentido eu ficar na linha se já sei que a ligação é pra ele e ele atendeu também. Ao mesmo tempo, tenho que fazer média com o corno educado que ligou e quer muito ser meu amigo.

Rola uma tensão nessa hora. E por isso eu decidi que NUNCA MAIS atendo o telefone. Era isso.



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Morra, sem loçao do ponto

Ainda bem que a maior parte dos motoristas de ônibus é homem. Imagina se eles tivessem TPM. Iam querer matar a passageira sem loção que fica balançando freneticamente os braços em vez de dar sinal como uma pessoa saudável. Uma desvairada que age como se fosse uma náufraga vendo o primeiro barco no mar depois de 10 anos num ilha deserta e aquela fosse a sua última esperança de salvação, e não o 201 Praça XV, que passa de segundo em segundo.



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Virundun na CelebriMúsica

Tem uma música na novela, tema da Celuliana Paes e do Marcelo Faria (aquele que na verdade namora a outra Juliana), cuja letra é assim:

“Como o encontro
Do vinho e a taça
Encaixe perfeito
Medida exata”

Eu ouvia a música e sempre entendia “como o encontro do vinho e da CAÇA”. E tinha altas versões de por que vinho e caça combinariam. Sei lá, a pessoa caça e depois assa a caça e come com o vinho. Um lance assim sofisticado. Hoje, quando me caiu a ficha, eu fiquei rindo sozinha. Como as coisas são fáceis e a gente complica. Vinho e taça, Pedro Bó.




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Castelos mortos

Agora sim, o castelo desmoronou. Está dando um trabalhão recolher as cartas todas do chão, mas eu vou conseguir resgatá-las, uma a uma. Pode ser que demore um pouco, mas eu hei de conseguir. E aí vou guardá-las na gaveta por um tempo, porque haja disposição pra tentar construir um novo castelo agora.

E outubro que não chega com o meu pico de sorte.



Comments: domingo, maio 30, 2004

Previsães joselípiticas

Horóscopo especial amor&sexo da Marie Claire:

"Seu pico de sorte amorosa começa em 20/10, quando a Lua crescente em Capricórnio aumenta o desejo de saborear um pouco de loucura."

Outubro, é isso mesmo? Mas outubro é aquele mês que nunca vai chegar, o mês em que poderei ver Kill Bill II! Não dá pra adiantar a volta da minha sorte pro final de semana que vem? Não custa nada.



Comments: sábado, maio 29, 2004

Músicas joselípticas

Eu tenho um CD que é potencializador de tristeza. É sério. Duvideodó treiz veiz você ouvir todo sem chorar. Especialmente se já estava mesmo tristex.

E está na moda, é a onda do momento: é o CD da Terra Nostra, a novela que vai repetir no Vale a Pena Ver de Novo, que eu vou ver nas minhas férias de julho! Com várias músicas chorosas em italiano, é ouvir e transformar a sua vida automaticamente em um vale de lágrimas. Ou seja, é ouvir e virar a Giuliana, sem a cara da Ana Paula Arósio. Uma coisa bizarra.

Com a graça de Deus, recuperei a sanidade antes de me enforcar com um fio de náilon e parei de escutar aquela lamúria toda. Mamãe Joselita me deu colo e eu melhorei consideravelmente. Colo de mãe é pra sempre o melhor colo.



Comments: quinta-feira, maio 27, 2004

O que rola

Descendo hoje as escadas que tem no final da minha rua com Papai Joselito, ele me dá a mão. Ele nunca faz isso, então, é claro, eu tive que zoar.

- Papai... Aqui não é escada rolante, que tem escrito "dê a mão ao seu filho".

E ele:

- É. Não é rolante, mas você pode rolar.

Sem loção! A escada não é rolante, mas eu sou, né? Se eu tivesse rolado, ao menos teria chegado mais rápido no ponto de ombus.



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Santa intimidade

Uma amiga que namora há inacreditáveis seis anos disse que estava com uma dor na barriga e achava que eram gases. Como estava incomodando muito, ela me perguntou que remédio se toma pra isso.

- É Luftal?

Eu, que nunca tive isso na vida, porque sou muito limpinha e não faço essas coisas, não tenho idéia.

- Sei lá. Acho que é.

E ela:

- Vou perguntar pro Fulano - o namorado dela.

- Nossa, que coisa. Depois de 6 anos de namoro, já se conversa assim sobre gases sem o menor constrangimento, é? Intimidade é foda.

Ao que ela retrucou:

- Não, Fernanda! Imagina que eu vou dizer que estou com gases! Vou dizer que é pra uma amiga!

Espero que ela não tenha dito que era pra mim. Sacanagem.



Comments: quarta-feira, maio 26, 2004

Acervo bizarro

Pentel me disse hoje que guardou um bigode da Tutti pra mim. Visualizem a cena, por favor. Ela (Pentel) estava no sofá quando percebeu que tinha caído um bigode dela (da Tutti) e, em vez de jogar fora, como qualquer pessoa sã, não. Decidiu que ia me dar. Pra eu colocar junto com o pêlo do Lobo, o cachorro do Rato Morto, que um dia ele me deu (o pêlo, não o cachorro).

Agora já tenho um pêlo do Lobo, um bigode da Tutti e os dentes da Sassá que caíram quando ela era filhote. Se alguém conhecer uma macumba boa com fragmento de bichos de estimação, me ensina. Ando precisando de bruxaria e, pelo menos, já terei os ingredientes.



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Visita

Estava eu quieta lá no trabalho, no meu cantinho, sem incomodar ninguém, ni qui o telefone toca.

- Alô.

- Alô, Fernanda?

- Sim.

- Aqui é a Lívia. Você não vai acreditar que Lívia.

Como objetividade não é o meu forte, fiz uma pergunta pouco óbvia:

- Que Lívia?

Afinal, se eu não ia acreditar, era melhor que ela atirasse a bomba de uma vez. Provavelmente era alguma parada social. Se bem que, por mais que eu escarafunchasse a minha mente, e olha que não tem muita coisa lá dentro pra olhar, não conseguia me lembrar de nenhuma Lívia para quem eu pudesse estar devendo algo.

Ela continuou:

- Lívia... Miss Pop.

Medo. Era pior que a parada social. Era uma blogueira psicopata que tinha ido me catar no meu local de trabalho, onde eu ganho a ração da Sassá! Teria sorte de chegar viva em casa.

- O-oi, Lívia! Tudo bem?

Vai um lexotanzinho? Uma camisa branca enrolada na frente? Uma consulta com o Dr. Philippe?

- Tudo! É que hoje eu vou fazer uma matéria aí e queria alguns dados.

Uhhhhh! Era só trabalho! E não é que a criatura era a repórter justaNente da matéria que eu ia acompanhar naquele dia, muito contra a vontade?

+++

É isso que dá conhecer blogueiro insandecido. Quando me despedi dela, eu disse:

- Você sabe que eu vou blogar, né?

Blogado. E da faculdade. Tem gente aqui fazendo coisa muito pior que blogar. Como trabalho de Português, por exemplo.




Comments: segunda-feira, maio 24, 2004

FAMA

Oba! Fama vai voltar! A Esquelética apareceu hoje no intervalo de CelebriMaldade anunciando.



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Descobri a fórmula do Gilberto

CelebriMaldade tem dois núcleos de personagem: os que morrem e os que chantageiam Corneatriz Vasconcelos.



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Unhas mal humoradas

Minha manicure é uma representante legítima do mau humor. Deve ter uma carteirinha e tudo em algum lugar.

No sábado, fazendo minhas patas, tinha uma menina sentada esperando outra coisa, falando no celular:

- Oi, tudo beeem? Ah, eu tô bem. Hoje à noite vou no rodízio de pizza... Vamos???

Ao que minha manicure grunhe como um javali raivoso:

- Vai mesmo... pra engordar ainda mais!

Tóim. E a mulher nem era tão gorda. Pior foi hoje uma garota, essa sim uma mega power plus gorda que tem na minha sala, comentando com a colega do lado:

- Ai, sabe o que eu estava com vontade de comer hoje? Pizza de banana!

E eu lá, morrendo de fome. Com pouca reserva de gordura pra me sustentar, graças ao bom Deus. E nem comi pizza de banana depois. Se bem que seria uma boa pedida. Pizza de banana, de chocolate e um rocambole de doce de leite com muito doce de leite.

Ah, tinha a gorda do metrô, também. Essa era descomunal e devorava ferozmente um pacotinho de amendoim. Bizarro. Deve ser a dieta da proteína do tio Atkins, aquele que mór-reu. Se não for, não sei por que demônios ela não estava comendo um chocolate. Combinava mais.

+++

Quando eu falo de gordos, sei que tem alguém que vai querer reclamar. Algum gordo. Se puderem me poupar disso nessa semana de TPM adiantada em muitos dias, ficarei agradecida em cerca de 20 mariolas.



Comments: domingo, maio 23, 2004

O orkut também é sem loção

O Orkut diz que eu tenho 11 fãs. Quando eu clico lá, só aparecem 10. E o décimo primeiro? Quem és tu, tatu?



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Velhice

Titio Joselito estava saindo da minha casa. Ao se despedir de mim, deu os protocolares três beijinhos "pra casar".

Tio: - Você está muito novinha, ainda está na idade de casar.

Eu: - Tio... eu tô velhona!

Tio: - Minha filha... queria eu ter o dobro da sua idade! Ainda saía lucrando uns 20 anos!

Mais tarde, Papai Joselito pondera:

- É, seu tio está muito bem. Deve viver aí mais uns 10 anos.

Que animado.



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Pra quem ficou curioso com a noite de sexta.



Comments: sexta-feira, maio 21, 2004

Sorte

Estou eu me preparando para tomar o meu banho de beleza para encarar a noite de sexta-feira, que já está sorrindo para mim, ni qui Mamãe Joselita entra no banheiro e diz:

Mamãe: - A Mega Sena está acumulada em 22 milhões!

Eu: - An-hã.

Mamãe: - Já pensou se eu ganho???

Eu: - Não ganhou.

Mamãe: - O quê?

Eu: - Você não ganhou.

Mamãe: - Mas...

Eu: - Eu sei que ainda não foi sorteado, mas eu já sei o resultado. E você não ganhou. Tá? Agora esquece isso.

Só os outros ganham na Mega Sena. É sempre um acertador da Paraíba ou um acertador de Porto Alegre.

O mundo é mau, Juvenal.



Comments: quinta-feira, maio 20, 2004

ahuaahuahuaahha

Sempre achei esse negócio de "ahauhauah" uma coisa meio de retardado. Passei muito tempo recebendo isso das pessoas e achando bizarro. "Ahuauaua"? Quê isso, significa que a pessoa está tendo convulsões lá do outro lado da tela?

Depois de um tempo, eu confesso que acostumei de uma forma que, às vezes, acho que o tal do "hauahahau" é o que mais se encaixa naquele momento e mando. Mas isso só em algumas ocasiões especiais.

Não, não sei dizer quando o "ahhuauahau" é melhor que o quase insuperável e simplista "ahahahaah". Ainda estou pesquisando isso.



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Novas leis da Física

Lei quarta: Somente quem você quer se interessará por você se você cagar solenemente em sua cabeça.

Lei quinta: Se você, ciente da lei quarta, resolver ser mais esperto que todos os ursos da floresta e fingir que caga na cabeça da pessoa em quem você está interessado isso não funcionará e será a pessoa quem continuará a cagar eternamente na sua cabeça. Ainda que você seja um ótimo ator ou atriz, que fique um ano sem ligar e ainda apareça com uma aliança no dedo dizendo que vai casar mês que vem.

Lei sexta: Somente adiantará quando você REALMENTE, de coração, estiver cagando baldes para a pessoa. Aí, sim! Ela vai te ligar quatro vezes por dia, encher o seu saco pra sair, mandar presente, perseguir você no ICQ, e-mail, celular, secretária eletrônica, orkut e todas as formas de contato possíveis e imagináveis. O que, a essa altura, não tem mais serventia alguma, já que você não quer mais essa pessoa.




Comments: quarta-feira, maio 19, 2004

Tem alguém lendo essa porcaria



Por Biagi.



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Diálogo bizarro na aula de TGE

O professor faz a chamada calmamente, o tom monocórdico da voz dele me embalando e eu já quase dando aquele dormidão, quando algo quebra o tédio.

Ele vai chamando os nomes da letra P:

- Paloma... Paola... Patrick...

E, nessa hora, uma garota responde:

- Presente.

Aí o professor:

- Eu disse Patrick.

E ela:

- Sou eu.

E ele:

- Não, eu não falei Patrícia, eu disse Patrick.

...

- Então, sou eu.

Professor: - Seu nome é Patrick?

Aluna: - É.

Professor: - Patrick, Patrick???

Aluna: - É, professor.

O que ele pensou: ahahaaha que bizaaaarro! Coitada dessa pessoa infeliz! Os pais dela deveriam estar presos por fazerem essa sacanagem com um bebê!

O que ele falou:

- Que legal. É diferente.

Meia hora antes de terminar a aula, Patrick saiu dizendo que não estava muito bem. Espero que os pulsos dela estejam intactos.



Comments: segunda-feira, maio 17, 2004

Ratos!

Apareceu um rato no meu prédio. Só pode ser o mesmo que me perseguiu outro dia na Rua do Rezende. Ele demorou, mas descobriu onde eu moro. Agora acabou tudo.

Eu estava bem segura dentro do carro quando vejo o ratão passando lá fora. Não fiz um escândalo, sou uma pessoa controlada. O rato estava lá fora, não havia nenhum perigo de contato. Aí então Papai Joselito docemente falou:

- Um rato, né? Tenho que ver se não tem nenhum buraco embaixo do carro, porque...

ARGH! Buraco! Carro! Então eu não estava segura! Levantei as pernas e comecei a me debater freneticamente:

- SOCOOOORRO, O RATO VAI ENTRAR AQUI!!!

Papai me olhou com algum desprezo e disse:

- Não, Fernanda... tem que ver se não tem buraco pra ele não se alojar no compartimento do motor. Ele não conseguiria entrar aqui.

Ai, minha nossa senhora do controle das zoonoses! Quase enfartei. Essas coisas não podem ser ditas assim, sem preparar o espírito dos outros.

Pior de tudo é que agora há pouco ele acabou de me contar que, DE FATO, o rato estava dentro do motor outro dia. Ele o viu fugir quando chegou perto do carro. Eu estou passada. Só não estou mais porque, afinal, ratos estão na última moda.



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Bombom misterioso

Não é só cerveja que se materializa na minha mão em micaretas. Chocolate também e em dia absolutamente comum. Chego hoje no meu quarto, ni qui olho pra cama e dou de cara com um bombom Surreal. Imediatamente, procuro Papai Joselito, único que poderia ter feito a joselitice de providenciar doce pra mim bem na segunda-feira, o dia em que tradicionalmente se começa a dieta da fome.

- Papai, você trouxe esse bombom?

E, para minha surpresa, ele diz:

- Não. Esse bombom apareceu aí em cima da sua cama.

Como assim, Bial, apareceu? Tem meda!

Então ele explicou que a empregada arrumou meu quarto e, quando ela já tinha ido embora, ele viu que esse bombom estava em cima da cama. Papai perguntou uma coisa absurda: se não seria meu, algum que eu talvez tivesse esquecido em algum canto e ela achou. CLARO QUE DÃO! Imagina se eu vou refugar bombom. Deixar chocolate esquecido. Nunca cometeria uma atrocidade dessas.

Será que a moça se apaixonou por mim e deixou uma macumba dentro? Será que ela apenas quer sabotar o meu projeto "torne-se um monte de ossos até as férias de julho"? Melhor não comer.



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O futuro do cinema nacional

Rato Morto, que agora faz Faculdade de Cinema, está prestes a dirigir seu primeiro filme bizarro. Estava lá ele contando as suas aventuras cinematográficas (incluindo uma atriz principal que "é a cara do Frodo"), quando Ana Pôla e eu nos oferecemos espetaculosamente para um dia aparecer num filme dele. E ele diz:

- Querendo, vamos filmar hoje à noite, vocês podem fazer uma figuração.

Não, tolo! Eu logo protesto:

- Que figuração, eu quero o logo papel principal!

E ele:

- Tá, quando eu fizer um filme de terror chamo você.

Tipo da piada amarela da qual todos riem. E eu:

- Só se eu fizer par com você no filme de terror, tá? Aí eu topo.

Exorcista com gosma verde ia perder pra nós dois.




Comments: domingo, maio 16, 2004

Orkut

Eu e Pentel estamos escarafunchando o Orkut, vendo perfis de alguns amigos e ainda tentando entender pra que demônios isso será útil na nossa vida. Cunhado sem Loção chega, vê a foto da sua amada fazendo exposição da sua figura e diz:

- O que é isso?

Explicamos a ele, que ainda fica lá meio desconfiado, mesmo o perfil de Pentel contendo MARRIED em letras garrafais. Ah, o amor. Aí, a idéia surge:

- Já sei, Sem Loção! Vamos convidar você também para fazer parte do Orkut.

Ele diz, singelo:

- Não quero.

Ignorado, lá foi o e-mail dele pra dentro do campo de convite do Orkut.

- Pronto, tá convidado.

E ele:

- O que acontece agora?

Pentel esclarece:

- Você recebe um e-mail com um convite.

E Cunhado:

- Ah. Aí é só eu não responder esse e-mail, não fazer nada, que nada acontece?

- É...

- Então tá bom.

E assim acaba a incursão de Cunhado pela comunidade bombante de relacionamento da internet, a nova onda do momento, chuchu dos antenados.

Ao menos, ele não ficará se perguntando para quê a trosoba serve.



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Sexta. Há muito, muito, muito tempo.



Comments: quinta-feira, maio 13, 2004

CelebriRoupas

Rapaz, agora a Lacraura só anda de camisola na novela. Acho que ela deve achar mais prático. Aliás, soube hoje que a mocréia mor pretende jogar um rato morto no Sobradinho pra acabar com o pagodão da Maria Chata. Essa é das minhas.



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Sem loção

Será que o Kadu Moliterno ainda não sacou que abandonar uma mulher grávida deixando na mão dela o dinheiro para o aborto não se perdoa nem em 547 anos? Quanto mais em 20. Em 20 anos a mágoa ainda está na infância. Ainda nem foram esgotadas na cabeça da mãe do PCzinho todas as possibilidades de vingança e o cara quer ser o melhor amigo dela. Francamente.



Comments: quarta-feira, maio 12, 2004

Piada (quase) amarela

Professor faz uma piada que é quase amarela:

- Ah, eu e meu irmão somos gente boa, nunca fomos presos à toa!

Ele naturalmente engrena a próxima frase, porque essa piada todo mundo conhece e não merece maiores comentários. Mas então a turma toda começa a rir e a garota atrás de mim a repetir, freneticamente:

- À toa, né? À toa nunca foram presos, né? HA HA HA.

Quanto pode uma pessoa ser bizarra?



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Quanto tempo vive um papagaio?



Comments: segunda-feira, maio 10, 2004

Bostim - segundo e último capítulo

Já que todos esperaram tanto, vai o final da história na bucha, sem cortes

A tiazinha vendedora, ao relatar os documentos de que ia precisar quando da visita do tiozinho da TIM pra assinatura do contrato (pois é, ainda por cima eles iriam até TIM, quer dizer, até mim), me surpreendeu dizendo que eu tinha que ter duas contas, dos últimos 6 meses, que, somadas, dessem um determinado valor. Ué, Bial. Eu nunca disse que pagava aquela quantia nas minhas contas da Vivo. Expliquei isso a ela, ela foi lá checar e disse que iam abrir uma exceção pra mim. Ah, bom. Até porque o valor das minhas contas ficava abaixo uns 10 reais do que eles queriam.

Combinado assim, foi agendada uma visita no meu trabalho, na segunda seguinte, às 14h. Era sexta. Segunda era um dia que não ia chegar nunca. Era algo assim como outubro, que é quando vai estrear Kill Bill 2. Fiquei ansiosérrima, que nem criança, esperando a segunda.

No fim de semana, descobri que o tal Samsung que a tiazinha disse que custava 1000 reais, na verdaaade, estava sendo vendido na promoção do dia das mães por 549. E que os 1000 minutos eram da promoção com a cara do Ronaldinho: 1000 minutos pra falar com outro TIM. E eu nem conheço ninguém que tenha TIM. Ao menos, ninguém com quem eu vá falar 1000 minutos.

Tudo bem. Menos vantagem, mas, ainda assim, talvez valesse a pena a chateação de trocar de número, ter que cancelar o Vivo e mexer no time que estava ganhando. Isso era o que me dava mais medo, porque vai que a TIM me desse problemas que a Vivo nunca me deu? Mas, OK, tava valendo, temos que perder o medo das mudanças, quem mexeu no meu queijo e aquelas coisas todas.

Na noite anterior à assinatura do contrato, sonhei que os técnicos da TIM iam a minha casa e instalavam uma bomba relógio. Eu devia ter desconfiado de alguma coisa.

Outubro pode ser que nunca chegue, mas a segunda chegou. Me programei toda pra estar livre naquele horário, deixei de marcar reunião, e estava lá na hora combinada, toda pimpona, esperando meu bichinho novo chegar. Vocês apareceram lá pra me conhecer? Pois é, nem eles. Deu 15h, uma hora depois do combinado, e eu comecei a tentar ligar pro 0800 deles. Comecei a tentar, porque não estava muito fácil conseguir falar. Quando finalmente consegui, contei a minha história triste, dei o número do meu pedido e estava escrito lá, no registro: “a cliente não possui as faturas”. Ai, meus cacetes CDMA! Expliquei antão que tinham me dito que iam abrir a porcaria da exceção, mas a bosTIM da atendente disse que a tiazinha vendedora não poderia ter me dito isso, muito menos fazer o tal agendamento.

Com mil demônios! Então por que fez??? Resolvi deixar pra lá, mas fiquei com muita raiva porque, se EU não tivese ligado pro 0800, nunca saberia o que tinha acontecido.

Mas vocês pensaram que tinha acabado??? Não, tolos. No dia seguinte, me liga a tiazinha da TIM como se NADA TIVESSE ACONTECIDO, dizendo, toda feliz, que minhas faturas tinham sido liberadas. E aí eu esculhambei a mulher. Joguei muitos calangos mortos nela. Perguntei quando ela tinha me dito que a visita do dia anterior estava cancelada. Que ela, pra me convencer a contratar a TIM, tinha me ligado N vezes e, pra dizer que eles não iriam mais, não foi capaz de me ligar uma única vez. Falei muito nos ouvidos da pobre. E, naturalmente, dei um cagadão na cabeça da BosTIM.

Em time que está ganhando... sábado eu entrei numa loja da Vivo e gastei, feliz, 700 dinheiros no celular que eu queria.



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Pobre mocréia

Sobre a festinha de sábado, fofocas rolam.

Pentel: - Fulana estava feeia! Estava com o cabelo estranho, mal arrumada, sei lá.

Cunhado sem Loção ouve placidamente a descrição feita por Pentel da tal infeliz que estava feia na festa. Ao final, ele simplesmente diz:

- E quando Fulana foi bonita?

O povo é mal.



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Tiraram um carta do meu castelo de cartas. Ainda nao descobri qual foi. Espero que não seja uma que comprometa muito o todo.



Comments: domingo, maio 09, 2004

O POST DA MICARETA

Como diz Minnie Nome Triplo, a gente tem que fazer as coisas pelo menos uma vez na vida. Bom, nem tudo, mas é bom fazer uma coisa que você nunca fez na vida. Mesmo parecendo bizarra. Se eu tivesse frescura com isso, vocês não iam poder ler posts do rafting, de caminhadas pelas trilhas tortuosas de Ibitipoca, post da Six dos infernos etc e tal.

Enfim, fui a uma micareta. É, sim. Escolhi uma coisa light pra começar: Ivete Sangalo. Nada de Chiclete com Banana e outras coisas obscuras das quais nem sei o nome. Aí já seria demais. Ivete pelo menos toca na rádio e qualquer um que não seja surdo conhece uma ou outra coisa.

Top de 4 real

Fui trabalhar com uma blusa justa (mas discreta, viu, meninos, que eu sou uma lady) pra poder colocar depois o abadá por cima (abadá... nunca pensei que uma palavra como essa faria parte do meu vocabulário um dia). Quando cheguei no trabalho, a estag que me vendeu o ingresso disse imediatamente que eu ia sentir calor se mantivesse aquela blusa por baixo. Decidi, antão, comprar um top baratinho pra colocar por baixo (tem uma Citycol perto do trabalho). Citycol é lixão, mas pelo menos é uma LOJA. Só que lá não tinha top e eu, frustrada, voltando pro escritório, pensando no que ia fazer, passo por um CAMELÃO e vejo váaarios tops pendurados, sorrindo pra mim. Apertei o botão de invisível pra ninguém me reconhecer e arrematei um ali mesmo. Fiz uma ambulante feliz e, de quebra, resolvi meu problema.

Abstinência de água

Quando perguntei pra moça dos ingressos se o lugar tinha banheiro, ela respondeu: “bom, tem... banheiro químico”. ENTÃO NÃO TEM BANHEIRO! Passei a tarde bebendo pouca água e indo ao banheiro pra secar qualquer resíduo. Depois do trabalho, teve chopp e eu não bebi um gole. Minha estratégia estava perfeita. Não duvidem da minha capacidade de ficar hooooras sem fazer xixi. Um dia inteiro, se for preciso.

No caminho pro show, no meio daquele trâaaansito pra Ilha do Governador (ah, é, mais um detalhe sórdido: o show foi na Ilha, além da poça), uma lata de cerveja se materializou na minha mão. Não sei bem como aconteceu. Sei que daqui a pouco a segunda lata se materializou e depois uma garrafa. Fênomenos estranhos que nem Padre Quevedo explica. Como com essas coisas não se brinca, bebi a cerveja. As cervejas.

Quando paramos num posto porque todos queriam ir ao banheiro (por que será?), senti uma dor no peito ao adentrar o último banheiro limpo que veria naquela noite. Peguei amor com o local. Quase fiquei morando lá dentro pra sempre. Só não fiz isso porque tinha umas pessoas batendo freneticamente na porta.

O terrível banheiro químico

É impressionante como o ser humano adapta-se às situações mais adversas. Fome, guerra, intempéries e ... banheiros químicos. Depois de usar uma vez aquela coisa suja e fedida, a visão da antesala do inferno, e ainda assim me sentir uma nova mulher ao sair... eu saquei que poderia tomar todas as cervejas que iriam continuar a se materializar na minha mão. Oba!

O show

No saldo geral, até que o lugar não era a praça de guerra que eu esperava, com pessoas me esmagando, me empurrando e perigo real de morrer pisoteada. Tinha um clima de mini Rock in Rio. Na infra-estrutura, quero dizer. O show não “levantou a poeira” que eu esperava, as pessoas estavam meio desanimadas. Mas valeu a pena.

Ah...

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Porque ninguém vai a uma micareta assim do nada sem ter um motivo, só pra poder blogar depois. Pícaros.



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Odeio mudanças

Cacetes virtuais! Mudaram a página do Blogger de novo! O que aconteceu com a tradição? Toda hora mudam essa merda! Estou perdida, blogando no word. Não gosto disso, não.



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Segundo capítulo de BosTIM só amanhã.



Comments: sexta-feira, maio 07, 2004

CelebriCoisinha de Jesus

Cagalho! Tive convulsões de riso ao ver o Coisinha de Jesus na Celebridade! Eu tinha me esquecido de que realmente ele dança igualzinho à caricatura do Casseta e Planeta. É muito engraçado!

Casseta e Planeta anda tão ruim que a realidade é mais engraçada que a piada.



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BosTIM
Uma saga em capítulos

Tudo começou... há um tempo atrás, na ilha do Sol...ah, não, peraí. Não era isso.

Tudo começou com uma ligação da TIM pro meu celular. Eu estava quietinha no meu canto, tranqüila e calma que nem aquela água, não procurei ninguém, e eles ligaram para o meu celular, da Vivo. Que cara de pau! Mas vamos lá, ouvi o que eles TIMham (trocadilho horrível) a me dizer. A operadora me oferecia um aparelho novo, de graça e um plano de 100 minutos por mês bem em conta. Meu olho não cresceu muito porque, afinal, eu estava satisfeita com a Vivo e, em time que está ganhando, não se mexe.

No entanto, resolvi dar uma ligada pra Vivo e chorar. Afinal, eu estou com eles há cinco anos, desde que celular era coisa de poucos privilegiados. Contei a oferta da TIM e cantei um celular de graça. Podia ser o mais pé-de-boi, nem precisavam me dar plano nenhum, mas achei que, sinceramente, sairia barato pra eles reterem o cliente por um mísero celular de 149 reais. Eu trocaria meu tijolinho sem colocar a mão no bolso e eles não me perderiam pra concorrente. Perfeito.

Burramente, eles me jogaram um rato meio morto. Aparelho de graça, nem pensar, no máximo eu conseguiria um desconto mequetrefe. Fiquei frustrada, mas deixei pra lá.

Aí, a TIM ligou de novo. Ouvi a oferta deles com mais carinho. A gota d´água foi quando eles me ofereceram, por 300 reais, um Samsung lindo, que custava 1000 reais no mercado. O aparelho era uma das coisas que nao estava me empogando na história, não queria o que eles me ofereceram de graça. E aí eles fizeram esse mega power plus desconto justo na marca que eu queria. A cada hora que eu vacilava e dizia “não sei, tenho medo de trocar de operadora”, a mulher me oferecia mais coisa: 1000 minutos a mais por um ano, 40 reais de desconto na próxima conta, torpedos grátis etc etc etc. O celular era uma graça, a Vivo me oferecia o rato, hummm... rato, samsung, rato, samsung... tec tec tec... Bruno e Marrone acordaram do sono na praça, entraram em um acordo dentro do meu cérebro e eu resolvi aceitar. Ia trocar de operadora.

(CONTINUA...)



Comments: quarta-feira, maio 05, 2004

Cara de nerd

Eu tenho cara de nerd, agora é fato público e notório. O sujeito ontem chegou perto de mim. Um sujeito que nunca tinha falado comigo, eu mal notava a inexistência dele e ele, provavelmente, nem notava a minha. Mas ele chegou. E disse:

- Oi, sabe o que é... é que eu ouvi dizer que uma aluna tirou 10 em Penal.

"Ouvi dizer"? Eu sou quase uma lenda.

- É, foi...

- E essa aluna é você?

- É, sou...

- Você pode me emprestar a sua prova?

Como eu sou menina bondosa e gentil até com os velhos carcamanos, emprestei. Não sem antes perguntar pro cara:

- Escuta... como você sabia que tinha sido eu a aluna? Alguém te contou?

E o cara:

- Não, eu olhei pra você e achei que fosse você.

Ah... então tá. Já é a segunda pessoa que tira xerox dessa minha prova. Hoje me pediram uma de outra matéria. Vou deixar na xerox pra ficar mais prático.

___

Novamente blogando da faculdade. De uma cara de pau atroz. Eu mesma me surpreendo.




Comments:

HIP

Sabe aqueles trocinhos que tem em alguns blogs para dizer como está a pessoa naquele dia? Então. Nunca pensei em colocá-los, porque acho que sempre ia ser algo do tipo: "hoje estou... estressada", "hoje estou... cansada", hoje estou ... preocupada", "hoje estou... com vontade de dar um soco na cabeça de alguém". Ia acabar cansando os meus leitores.

Hoje, se eu tivesse um desses indicadores, apareceria "hoje estou... feliz". Não sei por quando tempo, pode durar um segundo, ou mais dois minutos, ou só até eu chegar em casa. Mas já é algo.



Comments: segunda-feira, maio 03, 2004

Lady

Descendo as escadas indo pro trabalho, pensando... pensando em quê, mesmo? Ah, sei lá, é provável que estivesse pensando nas horas seguintes de carregamento de piano que iria enfrentar.

Aí, aparece o velho.

O velho é um italiano que mora em uma casa com uns poucos apartamentos atrás do meu prédio, por onde eu passo tooodos os dias. Nessa casa tem o velho, um papagaio dos infernos que grita o dia todo e um apartamento vago. O velho sempre me deu bom dia, mas, depois que eu fui ver um apartamento na tal casa, e ele estava lá, pronto, agora o pobre pensa que é meu amigo e de vez em quando puxa papo.

Hoje eu estava apressada como sempre. E ele veio falar comigo.

O velho: - Está indo pro trabalho?

Eu: - Estou...

O velho: - É... eu estou indo ao banco, tenho que pagar umas contas. Vou ao Bradesco. Também, eu tenho conta lá...

Eu: - Lá tem fila?

O velho: - Tem, mas eu pago as contas no segundo andar, não tenho que enfrentar fila.

Eu: - Ah, assim que é bom! Olha, deixa eu me apressar um pouco que eu estou correndo. Bom dia pro senhor!

...

E então eu me dei conta de que eu TINHA SIDO GENTIL com o velho. Não fiz cara feia, não joguei nada morto, fui uma moça comportada e delicada. Quase uma Hello Kitty.

Deve ser a TPM. Depois eu volto ao normal.



Comments: domingo, maio 02, 2004

O trabalho de Sociologia que nunca será feito

Tenho a impressão de nunca farei esse trabalho de Sociologia Jurídica. Odeio a matéria, odeio a professora, que, pra chegar a ser uma débil mental, precisaria de 50% a mais de inteligência. Só não odeio o tema porque escolhi Mídia e Direito (a influência da mídia no Direito), algo ligeiramente menos chato que "Direito Autopoiético" ou "Pluralismo Jurídico".

Fato é que nunca consigo fazer o trabalho. Nos finais de semana, vou estudando as matérias na ordem em que tenho as aulas durante a semana, começando pela de segunda-feira. Como Sociologia é a última e, nesse meio tempo, eu leio uns blogs, dou pequenas voltas de três horas no shopping e pequenos cochilos de duas horas, eu nunca chego em Sociologia. Ou, quando chego, são 23h de domingo, tem uma matéria sobre a menina que foi baleada na Estácio passando na TV e eu já estou deprimida demais pra sentar na frente do computador e escrever algo mais útil que um bost.

Sei que, no fim, vou acabar fazendo esta chateação deste trabalho dos infernos. Vou sentar um final de semana antes da data marcada pra entrega e digitar qualquer merda até completar o número de páginas que ele tem que ter. Como sempre haverá merdas maiores que as minhas, é capaz da débil achar bonito e me dar uma estrelinha igual a da Elizabeth.



Comments: sábado, maio 01, 2004

KILL BILL



"When fortune smiles on something as violent and ugly as revenge, it seems proof like no other, that not only God exists ... you're doing his will. "




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