quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Eu tenho vergonha pelos outros Capítulo de ontem da novela. Lisabel vai receber Taradato em poucas horas. Então ela arma todo um circo no quarto dela. Acende várias velas. Coloca flores pelo quarto. Acende um incenso. Espalha pétalas de rosas vermelhas em cima da cama. Ai, meu Deus, que mico! Eu jamais faria uma coisa dessas! Imagina só o sujeito entrando no meu quarto e vendo que eu preparei todo um cenário só pra dar pra ele? Como se fosse assim o grande happening da minha vida? A mulher denunciou a afliceta de meses (aliás, pelo que parecia na novela, de anos...). Imagina se o cara solta uma gargalhada ou pergunta “que porra é essa?”. Sim, porque, convenhamos, com as bizarrices que estão soltas por aí, isso é totalmente possível. Olha a mulher no final com a cara arrastando no chão. Ah, destaque para ele entregando flores pra ela e ela dizendo: - Não estava esperando essas flores, estava esperando você. E tchum! Taca as flores longe. Que grosseria. Eu, hein. Ela deve ter ficado com raiva porque já tinha desperdiçado várias rosas vermelhas na decoração do quarto e ele estava roubando a idéia dela.
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Não estudouDia qualquer do carnaval. Aparece um repórter zuuuuper animado na quadra da escola campeã do Carnaval de São Paulo. Papai Joselito comenta: - Esse aí não estudou o bastante. Viu? Quem mandou não estudar? Por que capetas do pé preto estaria Papai concluindo que o sujeito não estudou? Antes que eu fizesse a pergunta óbvia, ele emenda: - Se tivesse estudado, estaria em algum ponto do Carnaval do Rio. É, não deixa de fazer algum sentido.
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domingo, fevereiro 25, 2007
Depois de um post com repercussão recorde (53 comentários, fato nunca, nunca antes visto em cinco anos de blog), fiquei até desanimada de postar mais alguma coisa. Nada poderá superar esse clássico da palhaçada, da bizarrice desta grande bolota de Sonho de Valsa que é o mundo. Mas a vida continua. Inclusive, ontem fui à farmácia e comprei um shampoo novo. Tudo agora em minha existência tem um novo sentido. Depois da busca pelo batom cor de boca, agora vem a busca pelo shampoo certo. Quase uma epopéia.
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Procurando o chororôAí que me disseram que o filme “À procura da felicidade” era um mar de lágrimas. Uma desgraceira atrás da outra. Que as pessoas choravam de fungar, de passar mal, de se descontrolar. O-ba! Pensei: “vou ver!”. Porque a minha busca por um filme que me faça chorar é quase como a minha busca pelo batom perfeito e pelo shampoo certo. Eu nunca choro em filmes. Chegando lá, quase solucei antes do filme começar: o ingresso custava 14 reais. Quatorze reaaal! Quando foi que cinema ficou tão caro que eu não percebi? E era dia de semana! Fiquei deprimidíssima, a-ha-sa-da, mas achei que isso talvez fosse um bom aperitivo para o muito que eu ia chorar vendo o filme. Eu realmente estava esperançosa. Agora eu ia chorar. Então chegou o momento de ver o filme. É uma história assim com muitas desgraceiras. Só que eu esperava que as coisas dessem errado, pra ficar mais punk, mas no final acabava tudo sempre dando certo, de um jeito ou de outro (ih, desculpe aqueles que não viram o filme). No fim, teve uma cena que me deixou emocionadinha (inha). Monstro sem coração quer seu dinheiro de volta.
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Mais um post sobre o BBB (a pedidos)É difícil falar sobre o BBB sem mencionar a burrice dessa galera. Tudo um bando de anta top model. Será que o confinamento atrofia o cérebro? Deve ser. Tá, OK, eles não são lá os mais inteligentes... mas alguns, aparentemente, são espertos, assim, na vida. Daí que eu me pergunto... o que leva o cowboy a crer que perseguindo pessoas está mais próximo do prêmio? De repente ele acha que vai ganhar porque teve um vencedor de um BBB que também tinha o apelido de cowboy. Só se for, cara, porque não é possível. O grupo que ele está liderando se torna mais antipático a cada dia. Até a Irislene porta ficou mais suportável depois que ele resolveu que ia virar o canhão pro tal do trio. O sujeito não paára de comemorar à exaustão, pensa que está bem, que vai fazer o paredão Siri-Alemão, aí um dos dois sai e aí... e aí o quê, pangaré? Aí quem voltar do paredão vai ganhar o programa. O cowboy retardado quando for pro paredão vai sair com 90% de rejeição e daqui a dois meses ficará esquecido e sem milhão (até rimou, olha que meiguinho). Se duvidar, nem a olho-torto vai querer mais o cara.
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quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Campanha “Eu quero um ogro” Mais uma da série: “esta deveria ir para o Homem é Tudo Palhaço”. E se duvidar vai mesmo. Vou mandar uma cópia do post pras minhas amigas do blog. Porque essa história é tão bizarra, mas tão bizarra, que precisa ganhar mundo. Voe, história. Marquei eu um segundo encontro com um palhacinho que brotou em uma boate e eu peguei. Mais velho, 36 anos. Isso pra mim é um milagre, porque a minha vida praticamente é o Xou da Xuxa. Acho que eu deveria ser dona de creche e estou desperdiçando uma vocação. Então, marquei com o sujeito. Íamos em uma drinkeria muito legal aqui perto, ambiente ótimo, descolado. Tudo combinado, ia encontrar com ele lá. Quando eu estava chegando, ele me liga dizendo que estava com fome, que queria comer comida, bla bla bla e que achava que nesse lugar (onde ele nunca foi) não tinha muita coisa pra comer (?). E me perguntou se eu me importava de ir ao shopping. Eu disse que não, né? Fazer o quê? Ia bater o pé e depois ficar me sentindo culpada porque as comidas lá são caras? Porque não tem arroz com feijão? Deixei quieto e mudei os planos então. Aí que sentamos eu e ele na praça de alimentação do shopping. Eu com zero fome e meio de má vontade, tratei de pedir logo um chopp pra achar a coisa toda menos anti-clímax. Eu ia precisar mesmo, já que o sujeito resolveu pedir um pratão de camarão com arroz e comer na minha frente. Tem coisa pior que comer no primeiro encontro? Prato de comida só se encara lá pelo quarto ou quinto encontro. No mínimo. Enquanto ele batia o pratão e eu me entorpecia com o chopp, o sujeito começou a “puxar papo”. Mas vocês pensam, pícaros sonhadores, que o rapaz falou de amenidades? Do trabalho, do trânsito que ele pegou pra chegar lá, de uma coisa qualquer que ele viu na TV? Nãaao, tolos! O carinha queria falar de política, religião... eu me senti batendo papo com algum professor de cursinho pré-vestibular. E dos chatos, porque eu tive vários legais que não falariam sobre tais coisas em um encontro com uma menina. Em dado momento da animada conversa, o sujeito pergunta: - Você é jornalista, deve gostar de História, né? Que divertido.- Gosto sim. - Que época da História você prefere? Cacetes renascentistas! Qualquer época que não seja aqui, sentada, conversando com você!Falei o que me veio à cabeça: - Idade Média. Peste negra, sabe? Quando todos morriam em extrema agonia. E ele: - A Alta ou a Baixa? Tá de sacanagem, né?! Corto meus pulsos já, agora ou imediatamente?Mas não é só ísssio! Vocês pensam que terminou? Lá pelas tantas o cara vira e fala: - Ah... o seu cabelo é tão bonito... natural... tem uma cor linda... Nossa, ele está me fazendo um elogio! É uma declaração meio gay, mas ainda assim um elogio, e agora eu quase gosto del...- ... só que você está usando o SHAMPOO ERRADO. Anh? Tá doida, bicha invejosa? Só porque você fez a sua escova progressiva? O meu pelo menos não é chapinha!Ante ao meu olhar perplexo, ele (tentou) explicou: - Está muito ressecado aí em cima. ... E é por isso, amiguinhos, que eu decidi: quero um ogro. Porque aí quando eu falar “o que você acha do meu cabelo?” ele vai responder “UGA!”. E quando eu falar de História, ele dirá: “BUGA!”. E quando ele ouvir as palavras “ressecado” e “shampoo” na mesma frase vai arregalar muito os olhos ograis e exclamar, indignado: “UGA ... BUGA???”. E assim eu serei muito mais feliz. Só o que lamento de toda essa história é que tudo terminou e eu acabei não perguntando qual era o shampoo certo. Afinal, ao menos eu podia ter tido uma recomendação de beleza. Se bem que não. De repente a bicha é sem luz e ia me sugerir um shampoo que ia fazer meu cabelo cair. Todinho.
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segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Virundun do Rappa e da Maria RitaA música “Minha alma”, do Rappa, gravada pela Maria Rita, tocava no rádio do carro de Pentel e Cunhado sem Loção. Então Pentel de repente vira e fala, do nada: - Olha aí os SPICE BOYS! Anh??? Spice boys? Como assim, Bial? O que o Rappa, uma banda com vários cabeludos estranhos, que tenta fazer música de protesto, tem a ver com as moçoilas Spice Girls? Será por terem sido gravados pela Maria Rita? Mas a Maria Rita, a filha da Elis, não se parece com Mel B, Mel C, a senhora Victoria Beckham (a sortuda dos infernos) e companhia! Muitas questães a serem respondidas, muitas vozes falando na minha cabeça! Ao que Pentel continua: - Não é, neném?... – diz ela, dirigindo-se ao Cunhado – Os Spice Boys. Aí eu não agüento: - Pentel, que história é essa de Spice Boys, pelo amor de Deus? - Ah... é que não tem aquela parte da música assim: “pois paz sem voz, paz sem voz, não é paz é medo”? - Anh... que que tem? - Então, o Sem Loção cantava assim: “os Spice Booooys... Spice Boooooys”! ... Sempre a Maria Rita envolvida.
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quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Doando sangue (na minha imaginação)As pessoas agora querem que eu doe sangue. Cismaram que eu tenho que doar sangue. Que mania. Pior é que uma dessas pessoas que cismaram sou eu mesma. Venho pensando nisso. E nem é pra tentar livrar a minha barra e não arder no mármore do inferno, não. É por altruísmo mesmo. Fico pensando que se todo mundo ficar deixando a doação pra depois não vai ter sangue pra ninguém no estoque e a situação de gente que precisa pode ficar desesperadora. Um ataque de consciência assim, gratuito, sem motivo nenhum. Acho que estou ficando velha. Ano passado eu quase fui doar, mas estava com um pouco de anemia e não podia. Aí agora que passou estou pensando novamente nisso. Pior é que na última vez que eu fui tirar sangue pra fazer exame passei mal. A minha pressão despenca e eu pago mico mesmo. Chego eu lá lépida e fagueira pra tirar o meu sanguinho anual. Toda feliz, porque eu já superei esse negócio de passar mal quando tiro sangue, sabem? Fiquei mocinha. Da última vez que eu tinha tirado, foi um tubinho só, tão rápido, e eu me comportei tão bem. Daquela vez não seria diferente. Sentei na cadeirinha, a tiazinha que tira o sangue olhou o pedido de exame. E começou a tirar uns tubinhos de dentro de uma caixinha de tubos. Um tubinho... dois tubinhos... três... quatro... cinco... seis... sete... oito... Acabaram os tubos da sala. E a moça: - Peraí que eu vou pegar mais tubos. Que divertido! Será que ainda vai sobrar sangue em mim depois do exame? Tia, eu vim fazer exame, não vim doar. Chega ela com uma caixa com uns 20 tubos. Eu olho pra ela com olhos de ovos fritos apavorados, claro, e ela: - Calma, não é tudo isso não – diz, mostrando a caixa com os 20 tubos. Ahhhhh, bão, Conceição. - Mas é tudo isso aqui – completa, tirando quatro dos 20 tubos e juntando aos 8 que ela já tinha separado, totalizando... DOZE TUBOS. Doze tubos? Do-ze? Doze é dose (piada amarela anima a sua vida)! Esses médicos são malucos, cara, eles são totós da cabeça. Que tanto de exame tem que fazer numa pessoa saudável que requeira tanta quantidade de sangue? E aí que ela foi tirando o sangue, e trocando os tubos... demorava tanto, no final eu já estava farta e comecei a achar que ia me sentir mal. Disse pra moça: - Tem algum lugar onde eu possa ficar? Porque acho que a minha pressão baixou um pouco. - Claro... lá atrás tem uma maca, quer deitar? Ótima idéia. O problema é que pra chegar até a maca eu tive que levantar e no quinto passo já estava vendo tudo preto na minha frente. Deus sabe como cheguei lá sem cair, fui me escorando em duas funcionárias do laboratório, já não enxergava quase nada... até desabar na tal da maca. Bum. Um corpo que cai. Aí... que mico. Eu não merecia isso, não. Por essas e outras, porque eu sou uma frouxa com carteira do clube dos frescos, é que eu nunca doei sangue. Mas qualquer hora dessas eu vou. Ao menos vou dar chilique por uma causa nobre e não porque a médica maluca resolveu me testar até pra doença que só dá em samambaia prenha.
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segunda-feira, fevereiro 05, 2007
A moça da óticaMinnie Nome Triplo precisava ir à ótica pra colocar os óculos de sol no conserto. Fui com ela. Lá chegamos, abrimos a porta e uma garota, com os olhos vidrados, de brilho estranho, nos recebe: - Oláaaaa! Sejam bem-vindaaaaas! Medo. Eu tenho um medo de gente simpática que me pélo toda. É muito mais normal você abrir a porta de um estabelecimento e ouvir um “grunf”, um “grof”, ou uma variação qualquer, acompanhada de um olhar daqueles que desmonta concreto armado. Mas essa moça, não. Minnie então disse: - É que eu preciso de um favor... E a garota: - Claaaaaaaaaaaro! Até dois! Entrem, por favor, sentem! Gente, que vontade de sair correndo dali mesmo. Agarrar a mão de Minnie e sair correndo pela rua. Run! Run for your life! Mulheres e personagens do Walt Disney primeiro! - Uma das hastes dos meus óculos de sol soltou, você pode ajeitar pra mim? A louca, descontrolada: - Noossa, mas que óculos lindos! Combinam com você! Depois eu vou querer ver no seu rosto... Vou querer MESMO, hein? É sério. Cara, quem sou eu pra contestar. Coloco os óculos que ela quiser na minha cara. Vai que ela faz um movimento brusco assim tão simpático que arranca meus olhos? Conserto feito, Minnie pergunta quanto deve. A psico faz uma cara afetada e diz: - Ahhhhhhhhh, deixa eu ver... uns mil reais! Brincadeira, né? Não é nada. Vocês podem pagar voltando aqui quando precisarem de óculos, combinado? - Claro! ... Aaah, mas eu não volto. Vai que é contagioso.
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Finalmente......um casal com química na novela das oito: Thiago Lacerda e Grazi. Graças a Deus! Nem tudo está perdido! Todos os outros casais da trama, to-dos, tratam-se de chuchus. Com uma ressalva talvez pro Leo e pra Nanda no início da novela. Aliás, cadê a morta que nunca mais apareceu? E finalmente...... o Big Brother ficou legal. Todo mundo brigando, que divertido!
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