quinta-feira, maio 31, 2007

A idade de Mel

Mel passa o Rodo outro dia ligou e bolinha vai, bolinha vem, me contou um problemão que a vem assombrando. É uma coisa que a irrita sobremaneira: quando perguntam a idade dela.

- Ah, Fernanda... Eu confesso que minto a minha idade. Digo que eu tenho 26.

Mel tem a minha idade. É jovem. Ainda está no público-alvo da vacina contra a rubéola. Eu, que acho meio sem propósito esse negócio de mentir idade, argumento:

- Pô, eu não minto a idade, não... se eu disser que tenho menos, as pessoas vão me achar acabada. Se eu disser que tenho a idade certa, vão achar que eu estou muito bem. Qualquer dia desses inclusive penso em mentir pra mais. Imagina? Eu digo que tenho 40 e as pessoas vão achar que eu sou uma quarentona maravilhosa. Olha aí uma mentirinha inocente fazendo a minha vida acontecer.

Ao que Mel rebate:

- Não, Fernanda, mas aí está o problema! Eu digo que tenho 30 e as pessoas reagem assim: “O QUEEEEE? AHHHH! TRINTAAAA? NÃO PODE SEEEER”. Que saco! Agora eu digo que tenho 26 e ninguém fala nada.

...

Por que Mel se irrita em parecer mais nova permanece um mistério. Mas também Mel é aquela que faz promessa de ano novo de que não vai comer chocolate o ano inteiro ou de que não beberá nada além de água o ano inteiro. Meio doente das idéias.

Tenho o maior orgulho das minhas amigas pancadas.



Comments: segunda-feira, maio 28, 2007

Pré-vacinação

Começou essa capetice de campanha de vacinação contra rubéola. Que saco. Vou ter que me vacinar. Não quero ser culpada por nenhuma criancinha nascer com problemas. Vocês viram a propaganda do Ministério da Saúde? O bebê da mulher vai nascer doente por causa do Joselito que não se vacinou. Ou algo do tipo. Sei que já estou me sentindo culpada de antemão e vou procurar um posto de saúde logo.

O que me dá mais raiva é que na última campanha, em 2001, eu tinha 25 anos e o público-alvo era de 15 a 29 anos. Aí nessa hora eu quis ter 30 anos pra não ter que tomar a agulhada. Agora que eu tenho 30... eles esticam a idade alvo pra 34 anos. Com mil caralhos imunizados! E nem adianta achar que eu tendo tomado a vacina há seis anos eu não preciso tomar agora porque já me informei e tem que tomar de novo. Saco, saco, saco.

Pós-vacinação

Hoje eu acordei com muita vontade de ter 35 anos, mas, como eu SÓ tenho 30 (praticamente um feto), decidi acabar logo com isso. Tem um posto de saúde perto do trabalho, então juntei umas três ou quatro pessoas, formou-se o bonde da vacina e fomos lá, felizes. Na verdade, na verdade, eu queria mesmo era encontrar um cartaz colorido com muitas figuras dizendo que quem se vacinou na campanha de 2001 já estava imunizado. Mas não tinha o cartaz e ninguém sabia dizer com certeza se precisava mesmo ou não. Como eu já estava lá, aceitei tomar a agulhada.

É, cabeçada, preciso admitir que não dói nada. Isso eu sabia mais ou menos, mas não doeu nada mesmo, foi ridículo, nem teve graça. Impressionante. Fiquei com medo de passar mal que nem no dia que eu tirei os doze tubos de sangue, mas nem. Agora estou duplamente imunizada e nenhum bebezinho vai nascer com problemas por minha causa. Tem que vacinar, gente. Eu vi isso na propaganda.



Comments: sábado, maio 26, 2007

Hojé é dia de...

Trabalho é obrigação. Se fosse lazer, não seria trabalho, seria lazer. Entendeu? Trabalho é tudo a mesma bosta. Trocando de trabalho, você só troca de problemas. Então se tá ganhando razoavelmente bem, é melhor segurar o tcham. Não dá pra ficar sonhando em gostar de trabalhar. Isso é papo de jornalista da Você S.A. E jornalista, vocês sabem, não tem a mínima mãe. Nenhum deles tem mãe.

Não rola acordar todo dia feliz em ir pro trabalho. Pensar "oba, hoje é segunda, uma nova semana começa!" e pular da cama alegremente. Quer dizer... a não ser que você queira dar pra alguém do trabalho. Aí, sim! Você acorda feliz, cantante, se arruma toda, passa batonzinho, rímel, coloca aquela roupa nova que comprou sábado no shopping, se olha no espelho e pensa... "será que é hoje que eu vou dar?"

É mais ou menos assim. Todo trabalho tinha que ter um peguete em potencial. Uma reivindicação tão legítima e por isso essas merdas desses sindicalistas não brigam.



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Contos de MiniPentel

Meus lábios ressecam no frio. Desde os meus tempos na Dinamarca, onde as freiras cegas me criaram, eu tenho esse problema. Essa semana foi demais. Fez 17 graus no Rio de Janeiro. Dezessete graus! Ninguém merece, cara. Eu via as pessoinhas com casacos de pele andando na rua. Foi lindo. Até neve eu vi. Juro. Foi naquele dia que eu fiquei bebendo no bar perto do trabalho das cinco da tarde à meia noite e que voltei pra casa com Rato Morto cantando músicas da Legião Urbana.

Quinta foi o pior dia. Meus lábios ressecaram e incharam, eu parecia a Angelina Jolie. Pensando bem, até que não foi um dia tão ruim assim. Agora estou bem melhor. Quase não dá pra ver o ressecado. Mas MiniPentel, observadora aos dois anos de idade, olhou pra mim e disse:

- A boca da dinda está quebrada.

- É, MiniPentel... é por causa do frio. Mas não sei como você conseguiu enxergar isso.

- Vou comprar uma boca nova pra dinda!

Coisa mais linda é MiniPentel.



Comments: sábado, maio 19, 2007

Contos de Metadinha

Descobri que Metadinha tem um hobby. Ele se diverte dando nome de mulher quando pede comida por telefone.

- Moço, eu queria um X-tudo, por favor.

Um momento em silêncio, no qual o cara do outro lado deve ter perguntado o nome dele. Ao que ele responde:

- DANIELLE.

!

Quando ele desliga, eu digo:

- Metadinha, como assim? Por que você disse que o seu nome é Danielle? O cara vai chegar aqui e ver que você não é Danielle! Ou que é só meio Danielle...Que confuso!

- Ah... Eu faço isso porque , quando digo meu nome, eles se confundem e sempre acabam entendendo um nome de mulher. Agora eu falo um nome de mulher mais fácil e pronto.

O melhor foi o cara chegando pra entregar o pedido e procurando pela Danielle.

Às vezes ficar na sala na hora do almoço tem suas compensações. A gente presencia as bizarrices da hora do almoço. Quando a sala está escura, fria e vazia. Que nem o meu estômago.



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Trabalho emagrece?

Falando em estômago vazio, será que trabalho emagrece? Deve emagrecer, porque, enquanto você trabalha que nem um boi de carga carregando três toneladas e meia de feno nas costas, não tem vontade de atacar a caixa de um quilo de biscoito goiabinha que tem na mesa em frente. Olha aí que tudo nessa vida tem seu lado bom.



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Justinhus paz e amor

Roberto Justus enlouqueceu. Ficou gagá, tadinho. Tá totózinho. No último programa, ao se deparar com três candidatos fortes na sala de reuniões, algo que acabou acontecendo mais cedo do que se esperava, ele resolveu não demitir ninguém.

Agora acabou, né? Virou Casa dos Artistas, programa do qual só saía gente quando o Sílvio Santos queria. Porque ele era o dono da emissora e pronto, quem quiser contestar, que compre sua própria rede de televisão. Não deixa de ter seu charme, mas tirava um pouco da graça do programa. Agora estamos vendo isso no Aprendiz também.

Não pode, né, Justão? Imagina se no paredão Íris e Alemão a Globo tivesse decidido que os dois eram muito legais e que por isso ninguém tinha que sair?



Comments: sábado, maio 12, 2007

Vocês não comentam mais, né? Não comentam. Então, tá. Vou escrever um monte de lixo só de sacanagem. Ah, mas vou.



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Praião com a musa

Eu tenho certeza de que essas coisas só acontecem comigo. Hoje eu e Musa do Câncer fomos à praia. Mesmo com o sol sumindo quando eu ainda estava a caminho, perseverei. Iria pelo mormaço e pela fofoca. Não necessariamente nessa ordem.

Até abriu um solzinho no início, mas as horas passaram e cada vez o sol sumia mais. A temperatura caindo, a gente quase acendendo a lareira e pedindo um choconhaque quente, mas lá, tagarelando alegres e saltitantes sem parar. De repente, todos os vendedores do mundo resolveram que estavam vendendo pouco e decidiram que tinham que parar na nossa frente e oferecer as mercadorias até a gente olhar e dizer que não queria. Que saco! Ele deviam estar desesperados, estavam vendendo biscoito Globo pela metade do preço. Estavam quase dando de graça. Mas não é motivo pra interromper minha conversa de cinco em cinco minutos. Malditos. Se eu quisesse comprar um monte de tralha, ia à feira.

O cúmulo foi o velhinho vendedor de biscoitos que parou na minha frente e começou a falar:

- Biscoito? Biscoito? BISCOITO?

Percebendo que eu ia ignorá-lo, ele apoiou o sacão de biscoitos em cima do meu pé. ÓDIO. Tirei uns tatuís mortos de dentro da bolsa e taquei na cara dele.



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Falando em Biscoito Grobo...

Agora tem um genérico do biscoito Globo. O nome? Biscoito Extra.

Demorei uns 5 segundos pra entender a piada.



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Coleguinha inteligente

O jogo era Santos e São Caetano, final do Campeonato Paulista. Se o Santos empatasse a partida, seria campeão. Aí o repórter de campo, anta top model batizada da melhor qualidade, vira para o técnico do São Caetano e faz a seguinte pergunta brilhante:

- O São Caetano ganhou o último jogo com dois gols de diferença. Se fizer um neste e segurar o resultado, ganha o campeonato. O senhor conversou com a equipe sobre a importância dos gols?

Não, Pedro Bó. Em futebol não precisa fazer gol, não. Isso não tem a menor importância. Mula.



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Começando a rever os conceitos

MiniPentel estava se preparando para dormir e Pentel deu a ela a chupeta, que ela só usa nessas ocasiões porque é uma mini Pentel muito fina. Eu viro pra ela e falo:

- Ah! MiniPentel vai pegar a pepeta pra dormir agora, né?

E ela, taxativa:

- Naaaão, dinda! Não é pepeta! É chu-pe-ta.

E isso é só uma coisinha microscópica de dois anos e um mês. Imagina quando for grande e gorda como a dinda.



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A explicação da piada do biscoito

Tá, quem não é carioca não ia entender mesmo. O biscoito Globo é um biscoito de polvilho famoso vendido principalmente nas praias. E O Globo é o maior jornal do Rio, mas, claro, não tem nada a ver com o biscoito. Aí criaram o genérico do biscoito e, na hora de dar o nome, batizaram como Extra, que é como se chama um outro jornal das Organizações Globo.

Gente, eu sei que piada explicada não tem graça. É só pro povo de fora entender. Não sejam malas que eu não gosto.



Comments: segunda-feira, maio 07, 2007

O nome do cara

Estava eu ouvindo uma rádio brega (os motivos pelos quais eu estava ouvindo essa rádio não interessam pra vocês e pronto), à noite. No programa, uma bicha estereotipada (ou alguém fingindo ser uma) dá conselhos aos ouvintes sobre vida amorosa. Brega. Aí ligou uma mulher dizendo que um cara ficou atrás dela um tempão, que ela desprezou, que o cara não quer mais nada com ela e tcharam! agora sim ela quer o cara. Vocês nunca ouviram uma história igual a essa, né? Inédita. Deve ser uma nova tendência nos relacionamentos. Nisso o locutor (ou locutora, sei lá) pergunta o nome do cara e a mulher responde:

- Craudio.

Ao que a bicha explode:

- Craudio? Crau-dio? CRAUDIO??? Não acredito! Não pode ser! O nome dele é Craudio?

E a mulher toda humildezinha:

- É...

E a bicha:

- Deve ser CLÁU-DIO, né?

E a mulher:

- É...

Ai, meu pai, coitada, mas eu tive convulsões de rir. Pior é que depois a bicha ficava falando Craudio de sacanagem o tempo todo, “vai, manda um recado para o CRAUDIO” e a mulher na hora de mandar o recado continuava falando Craudio, porque ela não devia conseguir falar Cláudio. Caceta! O sujeito sacaneando horrores os ouvintes e as pessoas ainda ligam pra ele, é isso mesmo?



Comments: terça-feira, maio 01, 2007

Bichos láaa do passado

Eu já tive muitos bichos estranhos nessa minha vida. Já tive dois coelhos, que a minha mãe deu e disse pra gente que tinham se afogado num dia de chuva forte. Já tive uma tartaruga, que a minha mãe deu e disse que a fada tinha transformado em pedra. Já tive um porquinho da Índia, que um dia sumiu no quintal e não sei que fim levou (provavelmente, minha mãe se livrou dele e dessa vez simplesmente não me deu nenhuma satisfação). Mas o mais esquisito de todos foi o peixe cascudo.

O peixe cascudo apareceu um dia junto com o temporal. O quintal lá de casa enchia (foi uma época pobre quando eu ainda não morava no convento das freiras cegas) e o bicho chegou nadando, vindo sabe-se lá Deus de que vala podra da rua. Que nojo. Alguém capturou e colocou dentro de um galão azul que tinha na garagem, cheio de água da chuva (Je-sus, que tipo de casa era essa que tinha galão cheio de água da enchente na garagem?). Era um baita foco de dengue, aquele galão, mas naquele tempo ainda não tinha dengue, ou ninguém tinha ouvido falar nisso, de modo que o peixinho cascudo nadou feliz por dias naquele barril.

Esse também desapareceu e não tenho registro de pra onde foi. Considerando-se o histórico dos animais da casa, quem será da família que está envolvido no sumiço do meu cascudo?



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História láaaa do passado

Papai Joselito adora uma cerveja. Sinceramente, não consigo imaginar a quem posso ter puxado, eu, uma abstêmia que só toma água mineral sem gás com gotículas de limão orgânico. Tudo isso sempre na sombra, pra não dar câncer de pele.

Um dia, Mamãe Joselita, irritada de ver Papai encher o pote, comentou, mal-humorada, com falecida Vovó Joselita:

- Nunca vi gostar tanto de cerveja! Quando ele era bebê e parou de mamar, a senhora deve ter desmamado ele com cerveja, só pode ser!

Ao que Vovó, blasè, olha Mamãe quase com pena e esclarece:

- Não foi com cerveja, não. Foi com vinho.

Claro. Eles estavam em Portugal. Aposto que a minha avó ficou pensando de onde Mamãe tirou essa idéia de cerveja. Se tinha que desmamar, ela usou vinho. Tão óbvio.



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