domingo, julho 29, 2007
Quatro TOCs especiais PAN1 - As pistas de atletismo serem curvas, dando a impressão de que uns largam na frente. Eu sei que pelas leis da física depois aquilo se compensa e bla bla bla Whiscas Sachê, mas mesmo assim me dá nervoso. 2 - Como pode passar um minuto da partida de basquete e, nesse meio tempo, Cuba já ter cinco novas medalhas de ouro? 3 - Aquelas meninas da ginástica rítmica de equipe tacarem um monte de aparelhos de repente pra cima e depois pegarem de volta, sem errar nenhum. Fora que elas fazem tudo igualzinho. TOC. 4 - Melhor nem falar do nado sincronizado. Aquelas mulheres com as pernas pra cima. Me dá muita agonia.
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terça-feira, julho 24, 2007
MandingaSuely do Caminhão descobriu uma simpatia infalível pra arrumar namorado. Tem que fazer um chá de rosa branca com canela. A canela tem que ser em pau (eu a alertei pra arrumar um pau de tamanho avantajado, só pra garantir a qualidade do resultado da macumba). A rosa branca deve ser colhida pela própria pessoa. Hum, essa é a parte difícil. Seria mais fácil dar um pulinho ali na banquinha de flores da praça e comprar uma rosa. Não serve, não? - Não – disse Suely, categórica – A própria pessoa tem que colher a rosa de uma roseira de rosas brancas. Agora eu estou obcecada procurando uma rosa branca. Ai, ai. Só Suely mesmo, pra ficar correndo atrás de uma rosa branca pra arrumar namorado. ... Bom. Vocês sabem que Suely é a responsável pelo meu TOC numérico (e agora o de alguns leitores também), aquele de ver as horas com número repetidos. Agora, ela é responsável também por um novo TOC: procurar uma roseira de rosas brancas. Ou vocês acham que eu não vou tentar isso? Claro que vou. Nem que seja pelo caráter científico da experiência. Onde eu vou arrumar uma roseira plantada por aqui? Agora vou ficar perseguindo uma rosa branca que nem a índia Serena. Inferno. Quando eu morava lá na Baixada, sabe, tinha uma roseira cheia de rosas brancas no meu próprio quintal. Não sei pra que eu fui me mudar. Por isso que eu encalhei, essa gente da cidade não casa. Já o povo do interior não... junta as pobrezas e vive feliz da vida. As minhas amigas de colégio, por exemplo. Todas casadas. Só podem ter tomado esse chazinho de cogumelo floral.
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sábado, julho 21, 2007
Cheetos e a sem loçãoMinnie Nome Triplo estava numa mesa de restaurante, comemorando o aniversário de Noiva do Ano. Havia uma pessoa nova no grupo, namorada de um dos amigos de Noiva. Minnie tentava ser simpática com a menina, deixá-la à vontade. Minnie é uma fofa. Florzinha do deserto. A menina pegou o telefone de Minnie e notou que tinha um pingente de celular de cachorrinho (porque Minnie é muito Minnie). Aí perguntou: - Que lindo! Onde você arrumou esse pingente? E Minnie respondeu: - Ah, esses pingentes vinham de brinde em pacotes de Cheetos. Ao que a garota dispara: - Cheetos? Aquele biscoito que FEDE? Você comeu aquilo só pra ganhar esse pingente? Ah, que MEIGA. Cara, uma coisa é você pensar que Cheetos é um biscoito que fede (alguns fedem mesmo, mas até que o dos cachorrinhos eram normais). Eu penso tanta coisa e não falo... Tanta coisa! Mas outra é você falar isso na lata pra pessoa que acabou de conhecer e está querendo enturmar você em um grupo estranho. Sem a menor loção.
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terça-feira, julho 17, 2007
Contos de MetadinhaLembram-se da Fernanda, identidade secreta de Metadinha? Pois é. A Fernanda, aliás, Fernanda Cordeiro (segundo Metadinha, ela é Cordeiro porque "é uma ca-bri-ta, méeeeee"), entrou em coma. Vejam só que drama. Sofreu um acidente de carro gravíssimo e está num hospital, vegetando. Tudo porque um de seus fãs, aqueles homens que falam com Metadinha pela internet (e até pelo telefone, acreditem) e acham que ele é mulher, ficou paranóico atrás da moça. Tão paranóico que, um dia, quando o apaixonado ligou pro celular de Metadinha, ele pediu pra que uma amiga atendesse e contasse essa história. Pra ver se o pobre sujeito desencanava e sumia. - Olha, aqui é a irmã da Fernanda. Infelizmente ela sofreu um acidente e está em coma. E o pior é que, segundo relatos, o sujeito acreditou e ficou péssimo. Cada cinco minutos na vida de Metadinha equivalem a um flash. Purpurinado.
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sexta-feira, julho 13, 2007
Sem roupaOutro dia, a estagiária nova pediu emprestado uma roupa minha de dança do ventre (lembram dos meus tempos de Jade?) para uma apresentação. Ela começou agora a aprender e ainda não tinha dançado toda paramentada, espetaculosa e fazendo exposição de sua figura. No dia seguinte, eu perguntei se a roupa tinha ficado legal e ela disse: - Ficou... adorei dançar com ela! Fiquei me sentindo o máximo! Eu, empolgada: - Não é, menina? Dançar de roupa é muito melhor! Kátia Lisa, que passava por ali, estacou, chocada: - Anh? Dançar de roupa? Como vocês dançam? Peladas??? Não, Kátia, focinho de porco não é tomada. Eu estava me referindo a dançar dança do ventre com roupa de dança do ventre. Mas é assim que nasce um boato.
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Vocês têm razão: olhei os posts do ano passado e eu já tinha contado a história do sujeito Carte D'or. Foi esquecimento, galera. Titia Fernanda também erra, apesar de ser este espetáculo de mulher com lindos olhos de amêndoas, dotada de um gigantesco cérebro espaçoso onde reinam absolutos Bruno e Marrone, meus dois neurônios. Prometo amanhã um post novo bonito e colorido. Porque agora são 3 e 33 da manhã. E tem alguém pensando em mim. Devem ser meus leitores, todos com dedos apontados na minha cara. Às vezes eu tenho medo de vocês, credo. Lembram mais das coisas que eu escrevo que eu mesma.
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quarta-feira, julho 11, 2007
Surpresa!Era um sujeito pão-duro, muito pão duro. Conhecido pela mão de vaquice. Um dia, ele extrapolou. Chegou no trabalho todo pimpão, com um embrulho. Era aniversário da noiva dele e os colegas de trabalho, curiosos, perguntaram o que ele tinha comprado de presente pra ela. - Um pote de Carte D’or. ! Pra quem não sabe, Carte D’or é um sorvete. E pior, da Kibon. Nem é um Haagen Dazs. OK, poderia ser um de flocos, mas ainda assim um pote de sorvete Kibon de aniversário! Os amigos se agitaram: - Ô, cara... não faça isso... tanta coisa legal e barata que você pode dar a ela... um brinco, uma correntinha, sei lá... Um outro, mais agoniado: - Olha, eu ajudo a escolher... empresto até o dinheiro! E nosso herói, irredutível: - Não... ela vai gostar. Ela adora esse sorvete. Então, tá. Deve ter gostado, porque mesmo assim casou com o Salim. Reza a lenda que no primeiro dia dos namorados de casada a moça não ganhou la-da. Ouvi dizer. Deve ser porque não era mais namorada, né? Que pobreza, meu Deus. Numa situação dessas, dava até pra aceitar aquele arranjo de girassóis imenso.
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sábado, julho 07, 2007
Órfã de reality showÉ muito triste saber que é terça ou quinta-feira e não ter Aprendiz 4 – O SÓCIO pra ver na televisão. Apesar do Kibe Loco dizer que só paulista via, eu e uma meia dúzia de três amigos estamos órfãos. Vai ver, temos alma de paulista. Sei lá. No lugar do Aprendiz, estreou o tal do Simple Life brasileiro, batizado de Mudança de Vida. O internacional foi estrelado pela Paris Hilton e uma outra sei lá quem que não interessa. Elas passavam uma temporada no campo dando comida pra porco, afundando o salto alto na lama, essas coisas. Aqui no Brasil, é a Karina Baixinho da Kaiser Bacchi e a Ticiane Justus Pinheiro. Na boa? Eu quero mais é que elas morram. Tatty Patty Lus dos infernos. O programa não tem a menor graça. Ainda se fosse ao vivo... Aí sim, alguma tragédia poderia acontecer! Mas como tudo foi gravado e eu já sei que elas não morreram, não vejo nenhum sentido em assistir a esta bosta. Quando acabar Ídolos, eu corto os pulsos.
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segunda-feira, julho 02, 2007
As flores de plástico não morremOutro dia Minnie Nome Triplo recebeu do namorado (porque “noivo” é muito brega, apesar de que ela vai casar) um arranjo gigantesco com girassóis. Assim que o tiozinho da entrega adentrou a sala as piadas e comentários joselípticos começaram a pulular feito plantinhas em terra onde se plantando tudo dá: - Absurdo o cara mandar flores só pra você com tanta mulher na sala – comecei. - É, tinha que mandar alguma coisa pra cada uma de nós, pra compensar esse arranjo monstruoso – alguém completou. - Mas tinha que ser de comer, porque flor não serve pra nada. Podia ser uma Nhá Benta – emendei. Teve também aquela clássica: “Que merda ele aprontou ontem? Aposto que o arranjo é do tamanho da merda que ele fez! Ha ha ha” Mas a melhor de todas: quando as flores chegaram, uma alma mais venenosa sibilou: - Quem morreu? Adooooro! E nem é inveja, gente. Juro. Só sinto inveja de rosas colombianas. Vermelhas.
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