sábado, fevereiro 26, 2005

O POST DE PORTO SEGURO - AGORA ACABOU

A onda do momento na Bahia é uma música idioooota toda a vida que tem o singelo nome de “Cowboy viado”. A coisa é tão bizarra que só ouvindo pra saber. Tocava em tudo quanto é lugar. Um cara dá um berro “aeeeeee comboy viaaado”, começa um acorde de uma música antiga da Blitz e o cara falando sobre o cowboy viado. Até que a música fica rápida, vira tipo um funk que diz: “senta, ele senta, eu sei que senta, ele senta”. Um primor da tosquice.

Cismei que queria comprar um CD com a música, pra trazer pro Rio de lembrança. No aeroporto, na volta, aos 45 do segundo tempo, parei numa loja de badulaques quando eu vi. Estava lá ele, um CD pirata com uma plaquinha “CD com a música do cavalo (cowboy viado)”. Pelo visto, toda a turistada deve querer essa porcaria. Nunca mais ouvirei, mas está lá na minha estante.

A música idiota tocava em todas as nossas nights de Porto Seguro. Aliás, as nights eram compostas de luaus. O povo lá monta estrutura nas praias ou em ilhas e fazem as festinhas. Tem show de axé e lambaeróbica. A lambaeróbica é o pior, é quase a filial do inferno (juro que vi em cima a sombra de um ente avermelhado e senti um odor de enxofre), mas com o axé dá até pra se divertir.

Em uma das noites, fomos para uma “boate” fechada, porque estava chovendo e os balacos na praia foram todos cancelados. Entre uma música ruim e outra, AnaPôla vira pra mim e fala:

- Aquele ali não é o Bam Bam?

BamBam, Kleber, ex-BBB.

Fiz olhos de ratos mortos e disse:

- Parece...

Olhei melhor.

- Parece muito.

Ele chegou perto.

- Cara, é ele. Que BIZARRO.

Lamentei tremendamente não estar com a máquina fotográfica pra registrar aquele momento inusitado. Ana, depois de uma caipirinha, insistia:

- Ah, Fernanda, vai lá, dá mole pra ele!

- Eu, hein! Por que eu e não você?

- Sei lá!

Animadérrimo.

Bebidas

Falando em caipirinha, essa da “boate fechada” estava até razoável, mas as bebidas dos tais luaus eram uma derrota. Fraaacas que só tomando umas 530 a pessoa ficava alegrinha. No último lugar que fomos, pedi um drink chamado “cai pra trás”. Era a minha última chance de ficar bêbada em Porto Seguro. A bebida levava três tipos de álcool, rum, vodka e conhaque. Ainda assim, pedi ao barman, das duas vezes em que fui lá, pra ele fazer “forte”.

- É pra cair pra trás, sacou?

Funcionou que foi uma beleza.

Exterminador de barangas, ele vive

Quem disse que o exterminador de barangas tira férias? Tira não! Ele preparou um superatentado. Quase morri em Porto Seguro, indo pra praia mais maravilhosa, Pitinga. Se eu tivesse morrido antes de chegar lá, ia ser sacanagem.

Comprei uma garrafinha de água mineral, acessório indispensável para o calor senegalesco que fazia lá, mesmo com o tempo meia bomba. Quando fui beber, senti que algo ficou preso na minha garganta, não saía e nem eu conseguia engolir. Era um PEDAÇO DA TAMPA que tinha caído na água. Comecei a tossir e babar, uma cena patética, até que desisti de cuspir o troço e passei a tentar engolir. Consegui. Um vexame. Isso só acontece comigo. Digno do blog do Andreh. A pobre da Ana, coitada, já pensava no que ia fazer com o corpo e como ia contar pros meus pais que eu tinha empacotado em uma balsa de Porto Seguro.

As comidas

Fomos morrendo de medo do que íamos comer lá. Todo mundo que um dia pisou no Nordeste nos alertou para toda a sorte de piriris e infecções intestinais que poderíamos adquirir neste lugar. Tomamos tanto cuidado que conseguimos sair de lá ilesas (bom, se ainda não saiu, eu tenho um pedaço de plástico de garrafa no estômago, mas, fora isso...).

No primeiro dia, à noite, arriscamos e pedimos uma pizza de uma pizzaria que tinha em frente. O troço era tão grande que não conseguimos comer tudo e eu resolvi guardar o resto “pra depois”. Aquilo ficou dias rolando dentro do frigobar e eu não conseguia nem comer, nem jogar fora. Peguei amor. Teria tirado uma foto com ela, se a camareira não tivesse ousado jogá-la fora e acabado com o meu dilema. Fiquei mal, mas vida que segue. Não podemos nos apegar assim a coisas materiais.

Pra quem sentiu falta dos pontos positivos...

E lá tem graça falar dos pontos positivos da viagem? Eu, hein. Bom são as bizarrices. Mas, pra não desanimar aqueles que estão planejando ir a Porco Seguro, eu adorei a viagem, adorei conhecer as praias, mesmo não sendo “o melhor lugar do Nordeste”. Afinal de contas, ainda que Ipanema não seja “a praia mais bonita do Rio de Janeiro”, vale a pena conhecer.

Key, manda um e-mail pra mim que eu lhe dou todas as dicas. No final, eu já era local de Porto Seguro, sabia ir pra tudo quanto era lugar, já tava dando até informação. Digo também os passeios que valem a pena ser feitos pela CVC e os que você consegue conhecer sem pagar uma fortuna. Aproveita que está tudo fresquinho aqui no coco!



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Off-Porto Seguro

Pílulas mágicas

Choquei ontem vendo um Tom&Jerry no Cartoon Network. No desenho, Tom tenta várias vezes, sem sucesso, derrotar um minicachorro do tamanho do Jerry (isso, um minicachorro. O sujeito que tem uma idéia dessas só pode estar sob o efeito de algum tipo de droga pesada). Até que o gato desiste, pega um vidrinho, vira vários comprimidos na mão, toma todos e vai dormir, tranqüilo, com uma expressão serena de felicidade. Mensagem para as crianças: se tudo vai mal, recorra aos medicamentos com tarja preta da sua mamãe.

Eu devo ter visto algum desenho desses quando era pequena. Sempre achei o máximo a idéia de existir uma pílula que você toma e puf, dorme. Eu tinha insônia quando criança e achava que essa seria a solução pra todos os meus problemas. Não entendia por que eu não podia tomar um treco milagroso daqueles.



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Off Porto Seguro II

Papai Joselito conversa no telefone com um ex-colega do trabalho que passou recentemente por uma cirurgia e com o qual ele não falava havia muito tempo.

- E seu filho, casou?

Enquanto espera a resposta do outro lado da linha, ele olha pra mim com uma cara de “nunca se sabe, né?”. Inacreditável.



Comments: quinta-feira, fevereiro 24, 2005

O POST DE PORTO SEGURO - PARTE II

A chegada

Depois de muito chacoalharmos, eu e AnaPôla (que falará alguma coisa sobre a viagem, assim que o computador dela ressuscitar) pousamos em Porto Seguro debaixo de uma chuva torrencial. Chovia picas. Quer dizer, chovia água mesmo, que se chovesse picas a coisa estaria bem mais animada. Caía água, muita água. Só eu pra ir pro Nordeste levando a frente fria. Lembram-se da falta de sorte da qual eu falei na primeira parte do post, né? Pois então.

No ônibus para o aeroporto e na recepção do hotel, fomos brindados com um guia que contava piadas tão amarelas quanto a camiseta que usava. Coisas como dizer que a chuva que caía em Porto Seguro era de água benta, porque era abençoada. Ou que o ar-condicionado do ônibus de um dos passeios era “digital”, porque você usava a digital do polegar pra abrir a janela e não sentir calor. Ou que a gente tinha que visitar a praia de Coroa Vermelha e que Coroa Vermelha não era uma mulher madura que tinha tomado sol demais. Uma sessão de tortura chinesa. Depois que ele esgotou todo o arsenal de amarelices, nos liberaram para o café da manhã. Eram umas 8h. Disseram que os quartos estavam sendo arrumados porque tinha saído uma turma grande havia poucas horas e bla bla bla.

Às 10 e blau, ainda morgávamos na recepção à espera de um local para esticar os ossos. Enquanto planejávamos destruir cada objeto quebrável do local, ao menos fizemos amizade com uns paulistas simpáticos. Às 11h, quando finalmente anunciaram que podíamos ocupar nosso cafofo, meu humor não estava dos melhores. Chovia, eu estava acordada havia 24 horas e os paulistas, já instalados e provavelmente sem todo aquele sono que eu estava sentindo, já tinham dado linha na pipa.

Catei minhas malas pesadas e me dirigi toda torta até o quarto, quando um sujeito, que tinha chegado no mesmo vôo e passado pelos mesmos perrengues, resolveu me oferecer ajuda pra carregar a mala. Pobre coitado do homem, cara. Cometeu o terrível erro de falar comigo em um momento yes, stress. Rosnei: “Não precisa não, obrigada”, com a pior das caras. Tive que passar a semana sendo simpática com o cara pra me redimir da grosseria. Imaginem o esforço colossal que eu fiz. Acho que nem devo ter engordado só pelas calorias que perdi puxando papo com o cara todos os dias.

Passeios

No segundo dia, o sol veio, porque Nordeste, mesmo com nuvens, tem sol. Nem a nuvem negra do Patolino conseguiu tirar a graça da viagem, porque o sol abria bem na hora que chegávamos nas praias.

Conhecemos Coroa Vermelha, Santa Cruz de Cabrália, Santo André, Pitinga e Trancoso, além de Taperapuan, que era a praia em frente ao hotel onde estávamos. Em frente MESMO. Só atravessar a rua. Sensacional. Uma vida ruim que só vendo. O melhor é que fizemos tudo por nossa conta, sem pagar um olho de cada cara por passeio. O único passeio que compramos foi o de Santo André.

Foi nesse passeio que eu conheci a Ilha do Sol, aquela da música “ou Miiilaaaa, mil e uma noites de amor com vocêeee... Tudo começou há um tempo atrás, na Ilha do Sooool....” então, essa Ilha do Sol. Nunca pensei que um dia eu pisaria no berço de uma música cantada pelo Netinho. Não sei se serei a mesma depois dessa viagem.

(CONTINUA...)



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OFF-PORTO SEGURO

Enfartando e cantando e seguindo a canção

Minha professora de Direito Empresarial comentou outro dia sobre a tal da Síndrome do Coração. Parece que, ao se pesquisar por que enfartam pessoas que levam uma vida relativamente saudável, fazem exercícios, se alimentam bem e não têm colesterol alto, chegou-se à conclusão de que três fatores emocionais podem levar ao entupimento das artérias:

- Stress (tenho)

- Paixões mal-resolvidas (ô. Várias.)

- Acessos de raiva (muitos, mais de um por hora)

Some-se a isso o fato de que eu NÃO tenho uma vida saudável, NÃO pratico exercícios, NÃO me alimento bem E tenho colesterol alto, está provado que sim, eu terei aquele enfarte aos 35.

Aproveitem o blog enquanto eu existo.



Comments: segunda-feira, fevereiro 21, 2005

O POST DE PORTO SEGURO – PARTE I

Do jeito que eu ando sem sorte, achei que se eu anunciasse que ia fazer uma viagem eu ia acabar depois tendo que dizer que “ia para Porto Seguro, PORÉM...”, assim como eu tive que dizer, ano passado, que ia para um SPA, PORÉM fui atropelada por uma bicicleta e quebrei o pé. Sei que o exterminador de barangas gosta de me atacar antes de sair de férias, por isso, resolvi não dar mole pra mané. Sou malandra mesmo.

Agora que eu já voltei, e, portanto, estou protegida de qualquer inhanha (a não ser que eu tenha uma diarréia de efeito retardado por causa daquelas comidas de origem duvidosa), posso dizer: eu fui passar o pós-carnaval em Porco Seguro, quer dizer, Porto Seguro! Ê lê lê!

Pré-viagem

Pobre é foda. Viaja num vôo fretado pela agência de viagens em um horário bizarro: 6h30 da manhã. Seis e meia da manhã! Pra embarcar às 6h30, eu precisava chegar no aeroporto umas 5h30, então sair de casa umas 5h. Resumindo: acordei às 4h da manhã de sábado. Quer dizer, acordei não, porque eu nem dormi. Rolei de um lado pro outro na cama de meia noite até 4h. Eu fico tensa quando tenho que acordar assim tão cedo. Papai Joselito, no caminho, deu uma sacaneada dizendo que “gente normal não viaja nesse horário”. Bom, eu viajo. Por que será, né? Eu superbrega empunhando a bolsinha que ganhei da agência de viagens. Parecia que eu fazia parte de uma excursão de colégio.

A viagem de ida

Estou ficando velha e medrosa. Antigamente, não tinha o menor medo de viajar de avião. Só que a cada viagem que eu faço parece que fico com mais pânico. Tenho horror quando o avião dá aquela abaixadinha no ar, perde um pouco de altitude (ou parece estar perdendo). Eu sempre penso “é agora que eu vou virar personagem do Globo Repórter ou daquele documentário do Discovery, ‘Grandes Desastres Aéreos'”. Ao menos, se eu morresse numa situação dessas a foto que ia aparecer na TV não ia ser a da minha identidade, já que o documento já teria se desintegrado em muitos pedaços pequenos, assim como eu mesma. Espero que Mamãe Joselita, numa situação assim, escolhesse uma foto em que eu estivesse mais ajeitadinha.

Tenho medo também de turbulência. Fico olhando para a cara da tripulação para ver se vejo sinais de pavor no olhar deles. Sei que é idiotice, mas ora, bolotas, pessoas que sofrem acidentes, no início da queda, por alguns segundos, também devem pensar que aquilo é normal e que só os medrosos do lado estão babando e tremendo, pensando que tem alguma coisa errada. Bando de tolos.

(CONTINUA...)



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Off-Porto Seguro

Esse BBB está muito legal. Hoje pela primeira vez eu tive vontade de ter o pay per view só pra poder continuar a ver a Pink, que apareceu no Multishow xingando a Tati Rio. “Anaconda, víbora dos infernos, filha do Satanás!”. He he he. Víbora dos infernos.

POOORCOS! SE VOCÊS AGEM COMO POOOORCOS, EU TRATO VOCÊS COMO POOORCOS!



Comments: sábado, fevereiro 12, 2005

Post do fui

FUI.

E quem tiver dúvida me procura lá. Ou passa aqui no dia 21/02.



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Sandália atômica

Outro dia, vi no metrô uma menininha de uns oito, nove ou dez anos* com uma sandália que acendia umas luzinhas quando ela pisava.

Era um troço hipnótico. Eu não conseguia parar de olhar. A menina estava sentada, e, de vez em quando, batia displicentemente com os pés no chão para que as luzes acendessem. Assim, como se fosse por acaso, mas não era. Ela estava orgulhosíssima daquele troço piscando.

Dá pra entender. Faz tempo, mas eu ainda me lembro de um ioiô do Paraguai** que eu tinha que, quando chegava perto do chão, acendia. Era o máximo, eu adorava! Tinha também o clássico chaveiro que apitava quando a pessoa assoviava, praqueles que nunca se lembravam de onde deixavam a chave (até hoje, eu acho essa uma idéia sensacional. Eu tinha que ter um chaveiro desses em tudo, inclusive na minha cabeça). Enfim, eu imagino que se, quando eu era pequena, eu tivesse uma sandália dessas, também ia ficar batendo com o pé e achando o máximo as luzinhas. Aliás, acho que até hoje. Ia dar supercerto eu na pista de dança com os pés iluminados. Chique no úurrrrtimo.

* Sou péssima com idade de crianças. Deve ser porque não convivo com muitas. Talvez Lulu quando nascer resolva este problema.

** Sim, amigos, porque quando eu era criança a febre era a pobretada toda ir pro Paraguai e trazer vários badulaques que acendiam e faziam barulho.



Comments: quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Olê olê olá

Eu odeio Carnaval. Carnaval é uma época em que as pessoas se sacolejam desgraçadamente. Por mais que eu queira ignorar isso, pra onde quer que eu vá é música, dança e barulho que se ouve ao redor. Ano que vem, vou fazer como o Rindu: pular o Carnaval. Pular na cama, trancar a porta do quarto, colocar protetores no ouvido e só sair na quinta-feira.

Mesmo querendo seguir a minha vida normal, não me foi possível. Queria ver Mad Maria na sexta e a Bobo resolveu não passar o capítulo pra transmitir o desfile das escolas de samba de São Paulo. Desfile das escolas de samba de São Paulo, cara. Quem quer ver isso? Nem os paulistas, pelo amor de Deus.

Meu Carnaval foi meio low profile, pra falar a verdade. Na viagem de ida me distraí com Papai Joselito fazendo comentários acerca do tempo. Saímos do Rio debaixo de chuva forte. O tempo melhorou um pouquinho quando nos aproximamos da Região dos Lagos e ele não parava de dizer: “Trouxe seus óculos de sol? Olha que você daqui a pouco não vai agüentar a claridade. Aqui não está chovendo, olha só!”. Eu, no meu humor característico de viagens, resmungava: “Não está chovendo mesmo... ainda.”. Mas não posso reclamar: fez sol todos os dias. Tá que às vezes chovia na praia... mas parava logo. Mais precisamente, assim que a gente chegava em casa.

Agora, a viagem de volta... rapaz... foi um tormento. Durante as seis horas em que passei no trânsito, tomei várias decisões que se tornavam mais irrevogáveis a cada freada do ônibus. Uma delas, óbvia: não passar mais o Carnaval na Região dos Lagos. Ouvir todos os cornos que me dizem que é muita coragem e blá blá blá. Todos os cornos estão certos. Cornos, sorriam.

O melhor do Carnaval

Sim, o Carnaval foi tão meia bomba, mas tãaaao meia bomba que o melhor mesmo foi a eliminação do Rogério no BBB. Que coisa mais liiinda, mais cheia de graaaça aqueles 92% de rejeição. Aqui em casa todo mundo votou pra ele sair, até a Sassá.

A pergunta que fica é: quem são os 8% do Rogério?

1 – A família dele (entendendo-se por família mãe, pai e, no máximo, irmãos, porque tios e primos já devem odiá-lo)

2 – Alguns poucos amigos (aqueles que não conhecem ele direito, porque os que conhecem devem odiá-lo)

3 – Meia dúzia de pélas que devem odiá-lo, mas pensaram que o jogo não ia ter mais graça sem ele.

Bando de pélas. Como tem péla nesse mundo, meu Deus. Eu não paro de me surpreender.

A prova do líder

Por que eu acho que, novamente, a prova do líder foi manipulada? Acompanhem Bruno e Marrone: se ganhava quem tivesse menos pontos, logo, menos bolinhas, era mais provável que alguém do povo que tem menos amigos, ou seja, o povo do grupo "bom", ganhasse. Porque o natural é que cada pessoa escolhesse seus próprios amigos para dar as bolinhas. Que foi o que aconteceu, com poucas exceções. Como o grupo mau tem mais gente, a probabilidade de que um deles ganhasse era menor.

É claro que poderia acontecer alguma zebra no meio do caminho, mas pra mim a Bobo, por trás dessa prova "de sorte", deu um jeito de fabricar outro líder, sim.

Eu adorei.

A melhor de todas

Pra finalizar, o melhor mesmo foi ouvir o lamento da Karla, diante da possibilidade da saída do médico porcaria:

- Se eles tiram o G e o PA, como a gente vai ficar? São eles que... praticamente... pensam pela gente!

O Tico e o Teco da moça foram eliminados em algum paredão e a gente nem viu.

Pra acabar

Chega desse post imenso que começou com Carnaval e agora só fala de BBB, né? Por favor. Mas preciso comentar... e o Rogério repetindo à exaustão a frase (que ele deve ter lido num livro, que nem aquele cara da Malhação): "Quanto mais conheço os homens, mais gosto dos meus cachorros"? Francamente, um médico falar uma coisa assim não pega nem bem. Médicos salvam vidas humanas, têm que gostar de gente, né? Ainda se fosse dotô de bichos...



Comments:

Piadas amarelas pré-carnavalescas

O sujeito vira pro outro e fala:

- Assina aqui, Farias... Você “faria” ou fará? Ha ha ha

Ao que o outro, o simpático, responde:

- Que nada... eu já fiz! Ho ho ho

E tudo isso bem na minha frente.



Comments: sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Inferninho

Eu e Pirata do CaribeParanóico maquinávamos alguma maldade pra fazer com um péla qualquer que me chateou esses dias.

Pirata: - Credo, nós vamos para o inferno!

Eu, enfática:

- Eu, não! Pro inferno vai é quem me faz mal!

Paro, reflito... hum, bom... pensando bem...

- É, pro inferno eu acho que vou mesmo, não tem jeito... mas vou pra uma ala muito mais legal que a dessas pessoas!

A minha parte do inferno será mega power pop. Vai ter muito péla pedindo senha pra entrar lá e ficando com o nariz grudado no vidro, que nem criança pobre em noite de natal naqueles filmes da Sessão da Tarde. Que morram os pélas que agem de forma que eu não entendo e por isso muito me pélam. Não gosto de não entender as coisas. Não é nem por mim, entendem? É por Bruno e Marrone, meus dois neurônios que tanto se esforçam. Acho sacanagem com os coitados.



Comments:

Vida de gado

Foi por uma boa causa, mas hoje acabei perdendo a prova do líder. Estava concentrada nas cervejas que se materializavam na minha frente, quando ele me disse:

- Olha lá, o Jean é o novo líder!

Anh? Eu não vi, mas prova de conhecimento, QUALQUER conhecimento, é feita pro Jean ganhar, né?

Mesmo assim, adorei. Acho o máximo assistir a um programa tão badalado que até numa televisão de bar sem som neguim entende o que está se passando e comenta. Gosto de fazer parte dessa massa.



Comments:

Lá vou eu passar mais um Carnaval na Região dos Lagos. Eu juro que não sei o que faço se, mais uma vez, eu ouvir coisas do tipo: "nossa, como você é corajosa!" ou "não tenho mais esse pique", como se eu estivesse indo ali pra um rali no deserto cheio de cobras e outras coisas espinhentas e perigosas.

Vejo vocês na quinta.



Comments: quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Da série “comentários televisivos”: BBB

O resultado do paredão aqui em casa foi recebido mais ou menos como a final do BBB 4, quando anunciaram a vitória da Cida. Quando Viagral disse que Pink havia ganho (nenhuma surpresa) e ainda com recorde de rejeição pro goleirão sem noção (87%! bem mais odiado que o Zulu), toda a galera deu pulos do sofá. Eu incluída.

Mamãe Joselita não se conteve:

- Esse Giuliano é uma merda! E quando o Rogério for pro paredão, ele sai com 100% de rejeição! HAHAHA

Nem tanto, Mamãe. Mas que eu fiquei feliz, fiquei. O pior desse joguinho que nego está fazendo é que, primeiro, é uma estratégia idiota, porque gera antipatia do público e, segundo, e o que realmente mais me irrita, é que os caras armam pra uma pessoa e depois ficam ofendidinhos quando a pessoa se mostra chateada. Ah, cara, pô. Dá um tempinho.



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Da série “comentários televisivos”: Mad Maria

Eu adoro o Dr. Albieri.

“VOCÊS PERDERAM A RAZÃO? SE VOCÊS AGEM COMO POOOORCOS, EU TRATO VOCÊS COMO POOOORCOS!”

Só de citar porcos já é legal.

E tem o Antonio Fagundes. Dá casa, comida, roupa lavada e ainda chega com flores. Espetáculo.



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Da série “comentários televisivos”: Mad Maria

Eu adoro o Dr. Albieri.

“VOCÊS PERDERAM A RAZÃO? SE VOCÊS AGEM COMO POOOORCOS, EU TRATO VOCÊS COMO POOOORCOS!”

Só de citar porcos já é legal.

E tem o Antonio Fagundes. Dá casa, comida, criada, roupa lavada e ainda chega com flores. Espetáculo.



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