quinta-feira, abril 29, 2004

Celebricoisas engraçadas

Corneatriz Vasconcelos, bêbada, quer sair bruscamente do Espaço Fama. Queiarroz, que está com ela, diz:

- Espera, Corneatriz, eu ainda não paguei a conta.

E ela:

- Eu não pago aqui, isso tudo aqui é meu!

Sensacional.



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Doce vida de figurante

Imagine só ser uma figurante, ou mesmo uma atriz iniciante, e receber a seguinte proposta: olha, você vai aparecer em uma cena de dois minutos na novela das oito e não vai dar uma palavra. Coisa pouca, né? Mixaria. Mas aí complementam: "Ah, sim, e você vai dar um BEIJO no Fábio Assunção". Um detalhe.

Me diz onde é o caixa que eu pago pra fazer essa cena. Caro.




Comments: quarta-feira, abril 28, 2004

Pessoas sorridentes

Ao vermos um colega de trabalho que eu não conhecia na rua, Ana Pôla observa:

- Olha, Fernanda, ele faz o seu tipo!

- É mesmo... gostei.

- Ele só não é assim muito simpático.

- Ótimo. Odeio gente simpática.

...

Ah, é isso mesmo. Gente simpática é chatão. Você nunca sabe se a pessoa está rindo pra você porque ela gostou mesmo de você, te acha legal, ou porque ela é simpática mesmo, ri pra qualquer sem loção, ri até de fratura exposta. Já a pessoa antipática, quando é sua amiga, você sabe que conquistou uma coisa difícil. Muito mais animado.



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Sem noção na empresa

Se em todo agrupamento de 4 pessoas está contido um chato, em todo agrupamento de 3 está contido um maluco. Imaginem no ambiente de trabalho. Tá assim, ó.

Descobri hoje um sujeito que usa o banheiro feminino. Ele caga (literalmente) para a placa que diz "mulheres" claramente na porta, entra lá e faz o que tem que fazer. O mais bizarro é que o banheiro masculino fica ao lado e está sempre vazio.

O cara me deu dois sustos só hoje com essa história. Odeio gente maluca.



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Sem noção no Yoga

Yoga é uma parada pra você ficar zen (zen mesmo, não zen loção), e eu fico, me faz bem e tudo o mais, mas às vezes aparecem os chatos, porque, como eu já disse antes, em todo agrupamento de mais de 4 pessoas está necessariamente contido um chato. Imagina num grupo de 20.

O chato do Yoga hoje resolveu que sabia tudo do exercício respiratório (novo) que a tiazinha estava passando, então, enquanto ela explicava, ele RESPIRAVA ALTO LOUCAMENTE. A ponto de atrapalhar o que a mulher falava. Agora eu pergunto... que espécie de sem loção respira tão alto que impede que os outros ouçam o que alguém está falando? Como isso pode ser possível? Só sendo um chato grau 10.

Ah, tem a mulher que ronca, também. Basta a professora dar um relaxamento mínimo que ela dorme e ronca alto. Assim não tem monge tibetano que agüente. Nem mentindo muito.



Comments: segunda-feira, abril 26, 2004

Ex-baiacudos

Na esteira do post de ontem, já que o lance é jogar mesmo no ventilador e todos confirmarem que eu sou mesmo uma pessoa horrível, que não é uma alucinação coletiva, preciso confessar outra coisa: de vez em quando, eu procuro pelo nome de pessoas do meu passado no Google. Gente que sumiu, que perdi contato, que nunca mais vi. Especialmente ex-namorados. É tão divertido!

Seria ainda mais se as pessoas deixassem mais rastro. Ô gente pra ter vida desinteressante! Ninguém tem um bloguinho, um nome nem em home page de empresa, nada! Povo mais sem vida virtual, nada mega pop!

Mas ontem por acaso encontrei a foto de um ex meu, num artigo que ele escreveu prum site. Rapaz... o cara embaiacou! Tá gordo, olhudo, esquisitão.

Isso joga por terra minha teoria de que homens melhoram com o tempo e mulheres pioram. Eu só melhorei nesses 12 anos em que eu não vejo o sujeito.



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Sonhos esquisitos

Não sei se foi porque bloguei meio tarde ontem, ou se ficou na minha cabeça que agora só falo de comida nesse blog, mas fato é que eu sonhei... com um post. Acontecia algo na minha vida, algo ligado à comida. Acho que eu ganhava ou comprava algum doce que não queria dividir com a Ju, que estava lá, e me pedia um pedaço no sonho. E então eu achava tão bizarro isso, essa minha compulsão de não querer dividir o troço, que idealizava um post todinho. E estava perfeito! Eu já tava toda feliz pensando que teria um algo pra postar no dia seguinte quando... acordei, percebi que era sonho e que não poderia blogar uma história que só aconteceu na minha cabeça.

Nem adianta pedirem pra eu colocar o tal post assim mesmo: ele estava prontinho, mas é claro que cinco segundos depois de acordar eu esqueci. Devo ter coçado a cabeça.



Comments: domingo, abril 25, 2004

Perdeu

OK, eu confesso: tenho algum prazer em esculhambar os caras que vêm falar comigo na noite. Como eu sei que isso não está certo, e tal, que afinal os rapazes estão só tentando a sorte, estão praticamente no direito deles, como sei de tudo isso, me esforço pra não ser totalmente antipática e, assim, não ir direto pro mármore do inferno. Quem sabe, eu passe pelo menos um tempinho no purgatório antes do sofrimento eterno.

Só que às vezes os caras pedem pra serem zoados. O sujeito – bizarro, apelidado gentilmente por Ana Pôla de Mister Bean – passou a noite inteira me olhando, me cercando feito mosca de padaria. Eu percebia tudo com o rabolho e me esforçava pra nem olhar que era pra não dar estímulo.

Quando eu estava indo embora, já tinha pago, estava com o canhoto da cartela na mão me dirigindo para a porta da rua, aquela que é a serventia da casa, vem o cara. Aí eu pergunto-lhes: pra quê-lhes??? Não tá vendo que eu estou tomando o rumo do meu lar? Já perdeu, mané!

Ele fala o óbvio:

- Você vai embora, né?

Santa perspicácia, Pedro Bó! Só porque eu já paguei e estou saindo?

Eu, que nessa hora já tinha me convencido que esse não merecia a minha educação, ainda respondi:

- Vou.

Olhos fitos no horizonte, sem parar de andar. E aí o cara:

- Olha só... – eu andando - ...peraí!!! – eu andando.

Cara, não dá. Não teve coragem pra fazer nada a noite inteira, não merece mais do que isso. Foi muito até. Nem joguei nada morto nele porque eu tinha esquecido em casa.

Pode ser que ele só quisesse saber as horas, coitado. Mas aí ele deveria ter gritado nos meus ouvidos “QUE HORAS SÃO?” bem alto, pra eu deixar de ser metida.

- - -

E agora vão vir aqueles comentários dizendo que eu sou um nojo, anticristo, que vou morrer sozinha e seca porque nenhum homem vai me querer e que isso é bem pior que o mármore em brasa. Azar, antes sozinha que com um perdeu desses. Não é possível que ninguém saiba fazer melhor que isso.



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Coisas bizarras nas fitas de vídeo

Escarafunchando umas fitas de vídeo velhas (é, antigamente eu tinha mania de gravar um monte de coisa em vídeo), encontrei várias bizarrices. Achei um show da Banda Eva, ainda com a Ivete Sangalo, no Programa Livre, ainda com Serginho Groisman. Por que diabos aquilo estava gravado é um mistério, já que eu nunca fui fã nem da Banda Eva, nem da Ivete e nem do Serginho. Ao menos, não gostava deles tanto assim pra gravar programa.

Tinha também umas novelas velhas e, num dos intervalos, uma propaganda de cigarro. "Venha para o mundo de Marlboro", com cowboy e tudo.

Mas a maior das esquisitices foi uma fita com várias cenas de Tropicaliente. Não era um capítulo inteiro da novela, eram pedaços de cena, que eu cortava do nada. Levei um tempo pra entender qual tinha sido meu critério pra gravar aquela bodega, até que lembrei: eu era louca pelo Márcio Garcia e gravei pra posteridade cenas em que ele aparecia. Surreal.



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Mais comida

No telefone com Pentel, externo minha súbita vontade de comer um Chocooky e meus planos de sair na rua, na chuva e na fazenda, só pra comprar a guloseima.

Pentel, uma pessoa equilibrada e sã, protesta:

- Não faz isso, não... você está tão bonita, tão esbelta! - adoro essa palavra, principalmente quando direcionada a mim.

Segundos de silêncio.

- Pentel... você sabe que eu vou lá comprar, né?

Elementar, minha cara irmã. Comprei não só o Chocooky como pipoca de microondas e um negócio do Leite Moça chamado "brigadeiro de colher". Lixão.



Comments: sábado, abril 24, 2004

Bolo pra dentro

Quando me viram atracada com o bolo do aniversário da Pentel, Papai e Mamãe Joselitos lembraram de uma história de quando eu era pequena lá na roça. Mamãe mencionou certa vez, eu tinha uns 8 anos, que ia encomendar o bolo do meu aniversário de uma mulher que fazia "bolo pra fora". E aí eu comecei a tremer e babar e ter tiques nervosos dizendo que não servia:

- Eu não quero bolo pra fora! Eu quero bolo pra dentro!

Notem que desde pequena eu já me preocupava em mandar comida pra dentro.



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Cabelo cabeleira

Sentada em um puff de loja de roupas, eu observava a paisagem quando vi uma garota com um cabelo ruivo lindão, daqueles cor de trigo, claramente natural (dava pra ver olhando pra cara dela cheia de sardas e com o maior jeitão de norueguesa).

Comento com cuidado com Pentel, com cuidado porque o ser sentado ao meu lado era namorado da garota. Falo baixinho então:

- Pentel, olha que lindo o cabelo dela. É natural.

- É mesmo...

Só que entre mim e Pentel tinha um papai Joselito. Tinha um Papai Joselito entre mim e Pentel. Falamos tão baixo que ele não entendeu e quis saber o que era:

- Do que vocês estão falando?

Eu expliquei, no mesmo tom discreto:

- Daquele cabelo ali, olha como é bonito. É natural.

E papai:

- AQUELE CABELO ALI??? MAS NÃO É NATURAL MESMO!

Deve ter sido ouvido a três lojas de distância.

De qualquer forma, do jeito que falamos nele, o pobre cabelo deve ter caído todinho.



Comments: quinta-feira, abril 22, 2004

Apetite devastador

Dava pra fazer uma tese de doutorado (não sei em que área) pra tentar descobrir o que me tira o apetite. Quando eu estou triste, como pra compensar. Feliz, como pra comemorar. Doente, como pra ficar mais forte. Ansiosa, como pra passar o tempo. E por aí vai.

No domingo, durante a tarde febril, tá que eu não consegui comer. Olhava pro ovo de Páscoa que Pentel tinha pedido pra abrir e não sentia a menor vontade. Também porque eu mal conseguia me mexer. Aí, foi a febre baixar pouco mais de um grau e descer pra 38,5, que, pronto: vi meu pai passando com uma pizza torradinha, quatro queijos, e fui lá mendigar um pedaço.

Esses dias, em recuperação, tenho comido alucinada tudo que aparece, de salada de alface a miojo, de cenoura com atum ao resto do tal ovo de páscoa.

O que não dá pra entender é que meu peso não aumenta, até diminui. Por isso que eu não tomo remédio pra verme: desconfio que tem um criadoiro aqui dentro da melhor qualidade.

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Bom, tem uma coisa que me tira apetite. Agonia me tira apetite. Graças a Deus, lembro de poucas vezes em que realmente fiquei angustiada.



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Coisas que eu odeio

Odeio gente que canta sozinha na rua, simplesmente porque odeio gente louca. E gente que canta sozinha na rua é louca.

Notem que quem canta sozinho na rua com um fone de ouvido não é louco, é só ridículo, porque walkman não foi feito pra ninguém ficar cantando enquanto ouve, ainda mais em público.

É isso.



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Convite

Tem um aviso na página de entrada do blogger dizendo que, como eu sou uma usuária do blogger, eles gostariam de me convidar a ter uma conta no GMail, o novo serviço de email do google.

Tenho três e-mails e não preciso de um quarto, mas deu vontade de ir lá e me cadastrar. Sabe como é, só porque estavam me convidando assim com tanta educação.

Carência é fogo.



Comments: segunda-feira, abril 19, 2004

Programa de uma tarde febril

Febre de quase 40 graus (quase, porque febre Joselita, além de derrubar, fica em 39,9 só pra eu não poder dizer que chegou a 40), eu meio morta em frente a televisão vendo qualquer porcaria que passasse no domingo modorrento e virótico.

Estava lá, na GNT, que Pentel gosta. O programa era o SuperBonita e aí eu descobri que nem se eu estivesse vendo Domingão do Faustão estaria presenciando coisas mais acintosas.

Algumas mulheres, em depoimentos, falavam sobre suas receitas para acordarem bonitas. E aí saíam pérolas como: "depois que eu reservei um espaço na minha agenda de manhã para mim e comecei a malhar, tudo melhorou". Não pensem que a iluminada acorda às 6h pra poder depois ir ao trabalho. Ela reservou um espaço na agenda dela de gente que a vida trata bem - provavelmente, volta da academia às 10h e só então começa a pensar em trabalhar. Ódio.

Tinha a outra dizendo que fazia compressa de chá preto gelado nos olhos antes de dormir. Ora, Bial, então vê se eu vou ficar fazendo chazinho e compressa à noite? Mal tenho tempo de escovar os dentes pra não dormir com os podrinhos na boca e lavar o piercing pra minha orelha não cair!

Lá pelas tantas, aparece a tal da Ana Furtado (repórter do Vídeo Show, que aparecia se balançando na abertura da Explode Dara eu te amo Coração) dizendo "bom, eu sou magra por natureza, né...". Muito ódio no meu coração.

Mas a que superou todas as expectativas, a que extrapolou todos os limites e deve ter me feito até piorar foi a superdica que apareceu escrita na TV:

" Para acordar super bonita, deve-se ter hora para dormir, mas não hora para acordar"

Argh! Que morram feias e enrugadas todas essas encostadas dos infernos!



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Bobalhões das oito

O casal mais chato da televisão brasileira agora é Sandãa Diniz e Paulo Abobado César. Alguém agüenta ver as trapalhadas daqueles dois retardados tentando realizar as árduas tarefas domésticas de lavar a louça e fazer a cama? Dá pena, porque a menina no início da novela era até legal. Bom, se bem que eu sempre achei ela boazinha demais, beirando a chatice, feito a Rutinha. Agora emburreceu de vez. Já o Paulo César, não... esse sempre pertenceu à ala dos irritantes. Devia ter um fim bem triste. Ser aquele único a ficar preso no apartamento em chamas e o Vladimir não conseguir salvar, sei lá. Aí a Sandãa pode recobrar a sanidade e curtir um futuro feliz e abonado ao lado do Ricácio. Ia dar supercerto.



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Ooops, I did it again

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Comments: sábado, abril 17, 2004

Eles estão de volta

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Comments: quinta-feira, abril 15, 2004

Credo!

A Holanda, esse país de gente tresloucada, inventou essa moda aqui:



Reparem: é uma jóia que colocam DENTRO DO OLHO. As perguntas óbvias "não dói?" e "isso é seguro???" não são respondidas diretamente no site (ao menos eu não achei, talvez por ter até medo de procurar). Mas, se alguém quiser, pode tentar.

Como posso ficar triste quando há tanta bizarrice no mundo?

OBS: Gente, quem me mandou o link foi o inigualável Biagi, a pessoa que eu conheço que mais tem talento pra achar coisas estranhas na internet. Aliás, ele também é o autor da expressão HEMO-ções. Dizem até que o moço é o verdadeiro compositor de Musa de Verão. Se cuida, Ubaldo Cela.



Comments: quarta-feira, abril 14, 2004

HEMO-ções

No intervalo de CelebriMaldade (pois é, eu voltei a ver, minha revolta durou assim por volta de meio capítulo), aparece o tiozinho que apresenta o Jornal da Bobo. Olhar grave, ele toma fôlego para falar, chega a fazer um suspense.

- O cantor Roberto Carlos, agora à noite...

Cagalho! Morreu o Roberto Carlos! Que bafão!

- ... fez um exame de cateterismo, para verificar se havia entupimento nas artérias, porque sentiu dores no peito. Nada foi encontrado.

... tu tu tu...........

!

Ah, peraí, Bial, é isso mesmo? O homem sente uma dorzinha, faz um exame e vira chamada do noticário da noite? Depois dizem que na novela quando corriam atrás de qualquer suspiro da Maria Chata era mentirada...




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O post do dedão

Como diria o boca de sapo do Andreh, quando a gente fala que nada acontece, acaba que alguma coisa acontece. O problema é que nem sempre são coisinhas fofinhas e adoráveis.

Hoje eu subi no ônibus e sentei em um banco de velhinhos. É, sim. Não passei a roleta porque estava cheio, tinha aquele lugar lá na frente e ninguém usando. Isso é meio contra a minha religião, mas meu humor não estava lá essas Kopenhagens pra eu viajar em pé em ônibus com ar condicionado (20 centavos mais caro!).

Grande erro, não deveria ter sentado naquele lugar amaldiçoado. No curto espaço de tempo em que fiquei ali, nenhum velhinho, estudante ou deficiente precisou sentar, mas, ainda assim, alguma alma penada dos ferrados passados que já sentaram ali me jogou uma praga. Então, quando levantei pra saltar, segurando pasta, blazer e dinheiro, tudo junto ao mesmo tempo agora, me desequilibrei. O motorista, delicado como a minha pele e como só os motoristas de ônibus sabem ser, deve ter dado alguma freada, algum solavanco, sei lá. Não sei direito porque foi tudo meio rápido. Na hora só vi a minha pasta voar metros adiante (minha pastinha preciosa, com meu lindo Código Penal dentro! Quase enfartei) e as pessoas me olhando com umas caras horríveis. É, porque se eu perdi o equilíbrio e deixei tudo cair a culpa deve ter sido minha, mané, que não soube me segurar. Ô gente ruim. Eu não sou assim.

Enfim, depois que me recuperei dos olhares de calangos mortos das pessoas em volta e um gentil cavalheiro (também me olhando feio) pegou a minha pasta pra mim, fui passar a roleta e descer, sentindo uma ligeira dor no pé, que de acordo com os milésimos de segundos aumentava consideravelmente. Quando olhei pra ver que demônios estava acontecendo, meu dedão era uma sangueira só, de dar gosto.

Que animado. Me atrasei pro evento pra passar na Enfermagem e eles fazerem uma gambiarra no meu pé. Claro que minha pressão baixou, porque minha pressão baixa até vendo transfusão de sangue pela televisão – e, nessa hora, sempre tem alguém pra me olhar como se eu fosse a pessoa mais fresca do mundo. Como se eu tivesse culpa, cacetinos!

Machucar-se indo pro trabalho é acidente de trabalho. Acho que eu tinha que ir na Biometria e pegar uma licença de uns 3 meses e meio, emendar com as minhas férias e só voltar a trabalhar em agosto, junto com Suave Veneno, que em breve estará parindo.



Comments: domingo, abril 11, 2004

Mio Matteo

Andando pela praia, escuto uma mãe chamar seu filho:

- Matteo! Matteo, vem cá!

Olho a criança e vejo que a sua idade regula com a época em que era exibida a novela Terra Nostra. O que significa que o menino terá, a vida inteira, um nome que será confundido com Mateus, não porque tem pai italiano, não porque tem avô italiano, bisavô, tio, qualquer merda, mas porque a mãe via a novela do Benedito Ruy Barbosa e achava o Thiago Lacerda um gato.

Pobre infelizinho.



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Helicóptero

Um helicóptero passa e o vizinho grita:

- Papai Noel!

Esse lance de gritar Papai Noel quando passa um helicóptero faz parte do inconsciente coletivo. É quase uma piada amarela, mas é tão singelo que não chega a ser. As pessoas se acostumaram a ver o Papai Noel chegando no helicóptero. Mas que coisa. Deveriam gritar isso se vissem um trenó voando pelo céu, cheio de renas, minhas parentes. Se bem que, se vissem um trenó com renas no céu, deveriam era tomar o remédio das 18h, que tinham esquecido. Ou procurar aqueles moços de branco rápido.



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Celebrimaldade

Apesar de ser um monstro sem coração, não agüentei ficar na sala e ver o final do capítulo da novela de sábado. Tá que a Maria Chata é uma chata, mas colocar drogas no luau que ela está organizando pra fazer a mulher parar na cadeia é muita sacanagem. Não gosto dessas coisas, não.

Me lembro que, quando eu era pequena, parei de ver A Gata Comeu por um bom tempo porque também não agüentava ver as maldades da Bia Seild. A Gata Comeu. Bia Seild. Na primeira vez que passou. Faz é tempo.



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Moto

Na viagem de ida, vimos uma mulher viajando feliz em sua moto, mas com um sapato de bico fino que era um horror. Fiquei olhando e pensando, mais uma vez, que seria legal ter uma moto (sem os sapatos de bico fino). De vez em quando, essa coisa me passa pela cabeça. Que deve ser bacana, que de repente vale a pena até correr o risco de sofrer um daqueles acidentes que sempre acontecem com moto só pra sentir a liberdade que deve ser sair por aí em uma.

Aí, no sábado, fico sabendo que nosso vizinho se envolveu em um acidente com uma moto. O cara não teve culpa, mas parece que a menina (pois é, também era uma mulher) que estava na moto teve uma fratura exposta terrível, e que estavam dizendo no hospital que ela tinha risco de perder a perna.

Verdade ou não, parece que essas coisas vêm me lembrar que antes sem moto e inteira.



Comments: quinta-feira, abril 08, 2004

Inacreditável

Estava eu andando pela Rua do Rezende. Tá que a Rua do Rezende não é o lugar mais limpo e cheiroso do mundo, mas costumava ser só um pouco desagradável passar por ali. Só que hoje... estava eu tranqüilamente andando e pensando já no praião que eu vou pegar esse fim de semana, quando eu a vejo. Uma ratazana doida, descontrolada e cinza. Correndo. Na minha direção.

Fiquei paralisada, não sabia pra onde correr naquele segundo em que pensei o que ia fazer. Não deu tempo de nada: o bicho passou do meu lado, dei espaço pra ele passar, e ele se foi correndo.

Se foi não! Eu pensei que ele tivesse ido e fui olhar pra trás, já respirando aliviada e preparando o post que eu ia fazer sobre aquilo, quando eu vejo o rato dando meia volta e VINDO DE NOVO NA MINHA DIREÇÃO.

Não era possível! O monstro não estava indo tão resoluto pro outro lado, por que demônios ele voltou, cacetes mamíferos??? Dessa vez, eu consegui atravessar a rua e ele não veio atrás de mim, mas pior é que mais na frente eu tive que atravessar de volta e não sabia onde estava o rato.

Apavorante. Os ratos não moram nos esgotos? O que ele estava fazendo lá? Ainda se fosse um rato morto...



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Coisas legais

Cunhado sem Loção nem sempre fala coisas sem loção. Ontem, ele insistia para que eu comesse mais.

- Come mais presunto, Fernanda.

Eu, jogada no chão com a Tutti, declinei.

- Ah, não sei... vou ter que levantar daqui, lavar a mão... deixa pra lá.

Isso normalmente não me impediria de comer, mas ontem sei lá o que me deu. Acho que foi esse monte de provas que fiz que não me caiu muito bem.

Pentel se manifesta:

- Deixa ela... é bom que ela não engorda.

E aí Cunhado fala a frase do dia, o dizer dos dizeres:

- Não, mas ela está magra, tá magra até demais.

E então ele ganhou uns 900 pontos comigo.



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Mas...

Cunhado está todo animado porque eu estou estudando Direito. Agora ele tem com quem conversar sobre emancipação, pródigos e novas causas supervenientes nas reuniões de família.

Ele está tão empolgado que ATÉ me emprestou um livro. Claro, tomando todo o cuidado do mundo, porque eu não sou uma pessoa muito confiável.

- Ó... tô te emprestando mas tem volta, hein?

- Tá, Cunhado...

Um minuto depois, pegando o livro.

- É pra devolver, hein???

...

Dois minutos depois.

- Peraí, em que mês nós estamos? Vamos marcar quanto tempo você vai ficar com o meu livro.

Foi difícil pra ele.



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Tchau, cabeças. Até domingo à noite, quando estarei alguns gramas de chocolate mais feliz.



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O babaca

No elevador, saindo da faculdade, uma cara vira pra outro e diz:

- E aí, cara, DEU pra tirar dez??? ho ho ha ha ho

Ai, meu Santo Agostinho das Piadas Amarelas! Como tem gente sem graça nesse mundo! Não tem como reciclar esse arsenal de babaquices, não? Fecha esse valão! Esse deve ser do tipo que, quando servem pavê, perguntam se é pavê ou pá comê. Bah.




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Taxistas péla

Fui hoje depois da faculdade pra casa da Pentel matar as saudades da Tuttinha, pegar meu lindo ovo de páscoa e discutir umas questões de Direito com Cunhado sem Loção. No caminho pra lá, peguei um motorista de táxi direção defensiva, aquele que pára em todos os sinais... amarelos. Saca? Que não faz uma ultrapassagem perigosa, uma baianada... um saco. Cheguei lá inteira e entediada.



Comments: quarta-feira, abril 07, 2004

Acabou!

Acho que devo a vocês um post sobre a final do BBB, nem que seja um postzinho mequetrefe, já que não sei se tenho muito pra falar. Devo isso porque eu enchi os resistentes sacos dos meus leitores com um post sobre o programa a cada dois sobre outra coisa (estatística generosa da minha parte).

Eu realmente achava que Thiago ia ganhar e já estava chateada de antemão. Tomei plim do Thiago desde que houve aquela manipulação da prova do líder (o coitado não tem culpa), que ele ficou com aquela palhaçada de se ofender porque a Ju disse que a Cida tinha pegado ele (o coitado tem culpa) e, principalmente, quando ele foi líder pela última vez e ficou chorando, babando e gritando “ obrigado, senhor” (o coitado deve se calar para sempre). Ah, eu sei que não mereço ver isso.

Então, quando o Bial falou “quem leva o BBB 4 é a Gecilda”, caraca, eu dei um pulo do sofá e bati palmas feito uma pobre. Não só por tudo isso da final, eu torcia por ela, porque ela é tão bizarra, tão fora dos padrões, que dá gosto ver uma pessoa assim levar um prêmio de reality show.

Finalmente, consegui ficar satisfeita com um resultado desses. Até hoje não me recuperei do trauma da Casa dos Artistas 2, quando, com o tudo de mais maravilhoso nesse mundo André Gonçalves na casa, e também figuras como Tiazinha, Feiticeira e Cigano Igor, ganhou o tal do Rafael... Rafael quem mesmo? O irmão da Aretha.



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Passa... tempo

Diálogo entre mãe e menina de sete anos no elevador:

- Mãe, quando você vai ter férias?
- Ah, minha filha, não sei... acho que em outubro.
- Nossa, mas outubro tá muito longe!
- Que nada, chega rapidinho, você vai ver.

Provavelmente, a criança não vai ver nada e a mãe vai achar que passou rápido mesmo. Simplesmente porque para a mulher, de uns 40 anos, alguns meses são tempo ínfimo perto de todo o tempo que ela já viveu. Já para a criança é muito mais em relação a sua idade. Um ano pra quem só viveu sete é muito mais do que pra quem já viveu quarenta. E o mesmo ocorre com meses, semanas, que pra gente passa mais rápido que pras crianças. Basta lembrar-se de quanto tempo um dia já demorou pra chegar o Natal... agora, mal a gente acaba de pagar os presentes, já tem outro.

Tudo isso faz tanto sentido. Então por que não dá certo também para que passem rápido os dias que faltam até eu comer o ovo Negresco que Papai Joselito vai me dar? Nessas horas o tempo passa lento como uma tartaruga asmática.



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Quanto vale o show?

Fiz duas provas hoje. Acho que errei uma questão em uma. Não tenho certeza, porque era um problema e eu via dois caminhos. Escolhi um e ainda não me decidi se esse era realmente o melhor. Pode ser que eu tenha acertado, também. Se eu fosse pensar até esgotar o assunto na minha cabeça, ainda estaria lá, e teria perdido a final do BBB.

Por causa dessa dúvida, agora não sei se tirei 10, ou 9, ou 9,5.



Comments: segunda-feira, abril 05, 2004

Cachorrada

Hoje foi o dia de, indo pro trabalho, ver muitos cachorros. Bichos que tornaram a minha manhã mais feliz.

Primeiro vi o pai de Mel Passa o Rodo passeando com o Príncipe, seu cachorro grande, lindo e peluco. Se eu fosse capaz de encontrar no mafuá minotáurico que é meu HD, colocaria uma foto dele aqui. Do cachorro, não do pai da Mel, já que eu não tenho nenhuma foto dele.

Depois, olhei pela janela do ombus e vi uma mendiga com um filhote de cachorro. Um vira-lata bebê. Quem gosta de cães sabe que vira-lata filhote é a coisa mais linda que tem. E eu não agüento ver mendigo com cachorro, acho lindo. Essa relação que se sustenta sabe-se lá Deus como, já que o mendigo mal consegue sobreviver, mas dá um jeito de cuidar do cachorro. E o cachorro se apega ao mendigo como se ele fosse a criatura mais rica da face da Terra. Tá, eu sei que é piegas, mas eu não posso ver mendigo e cachorro.

E aí, chegando no trabalho, vi uma cachorrinha igual à Tutti no meio da rua. Igual mesmo, pequenininha, com um pêlo preto brilhante, só meio magra. Como não tinha ninguém perto e ela estava sem coleira, achei que ela estivesse perdida. Juro que na hora me passou pela cabeça uma coisa meio doida de pegar pra mim. Cheguei perto e ela se entocou tão rápido num prédio perto que eu só posso supor que ali é a casa dela.

Morri de saudades da pequena Tuttinha. Sei que ter saudade de cachorro é bizarro, mas eu fico, quando passo um final de semana sem ver. Tá, eu não sou certa mesmo da cabeça. Preciso desesperadamente daquele livro de TOC que lançaram. Mentes maníacas, a mania da mente, sei lá. Uma coisa com manias.



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Na balada

Ele se aproximou aproveitando-se de um momento em que eu estava sozinha, porque as minhas duas amigas tinham se arrumado, e a terceira tinha ido pra outro andar, ao banheiro, sei lá o quê. Então eu estava distraída olhando a pista, tomando a minha cerveja tranqüila e calma feito água de poço, pensando no táxi que eu ia pegar dali a pouco, no tanto que eu tinha pra estudar no dia seguinte, e ...

- Oi, posso te dizer uma coisa?

Há um surto dessa história de “posso te dizer uma coisa”. É moda agora chegar falando isso, ou então é só comigo. Não levantei e fui embora porque eu não estava fazendo nada mesmo, pelo menos o sujeito ia me distrair. Com o que quer que ele dissesse.

- Pode.

Tenta a sorte.

- Você dança muito bem. Estava observando você, e, sabe...você parece ser muito inteligente e meiga.

Ai, caraca! Já não é a primeira pessoa que me vem em boate com essa história de meiga. Ou a nova onda do momento é chamar as pessoas assim, ou o cara internamente está fazendo aquela piada amarela do MEIGALINHA ou eu passo uma imagem TOTALMENTE ERRADA pras pessoas. Por que isso acontece se eu sou esse monstro sem coração tolerância zero que sou???



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Uma pequena coisa aconteceu. Bem pequena. Mas já é alguma coisa.



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Sacanagem

Nada acontece na minha vida, por isso, sou obrigada a falar do BBB. Quando o programa acabar, eu vou ter que acabar junto com o blog. Se bem que Celebridade ainda não acabou, então acho que temos uma sobrevida de pelo menos mais alguns meses.

Enfim, falarei da palhaçada que fizeram na reta final do BBB. A emissora, a produção, a direção ou sei lá que instância magna decide essas coisas, mas fato é que decidiram que queriam o Thiago na final, acho que porque querem manter até o fim o suspense de se é uma mulher ou um homem que vai ganhar o programa. Aí, fizeram duas provas pro Thiago ganhar, uma de resistência (colocar homem e mulher no mesmo patamar numa prova dessas é como colocar homem e mulher concorrendo de igual pra igual em esporte. Todo mundo sabe que não é justo) e outra de inteligência (alguém aí acredita na capacidade intelectual da Cidoca?). Eu fiquei passada com a manipulação pro cara ir pra final. Não sou adepta da teoria da conspiração que acha que tudo o que os caras fazem dentro da casa está dentro de um roteiro, mas essa foi tão clara que não tem como não notar.

Queria que a Juliana tivesse ficado. Só de sacanagem.



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O post do bloco

Nada acontece. É uma noite comum, volto de um happy hour com o povo do trabalho. Como que escutando eu reclamando de que nada acontece, que a minha vida está muito calma, Alah faz um dos meus dentinhos esburacados por dentistas cruéis começar a doer, do nada. Achei esquisito algo que não estava doendo nada de repente começar a doer à beça. Chego em casa, vou passar a fita dental e zá, pulula um bloco do meu dente. Soltinho, soltinho, o infeliz. E eu fico com aquela cratera na boca. Uma cena patética.

Como eu sou uma pessoa adulta, sei que nessas horas a gente tem que manter a calma. Por isso, me atirei em cima de Mamãe Joselita:

- Manheeeee... meu bloco caiu, o que eu faço???

E ela veio com uma solução que eu jamais teria pensado:

- Vai no dentista.

As mães são mesmo sábias. Como eu não tinha o telefone da casa do meu dentista, lá fui eu numa “clínica de emergência”. Lá, todos foram muito gentis e amáveis comigo, mas, além de me fazer sofrer HORRORES pra colocar o bloco no lugar (a seco, sem anestesia), ainda me disseram que eu tinha que fazer um canalzinho que ia me custar quase mil reais, que tinha uma cárie por debaixo do bloco... só notícia legal.

Claro que não dei muito ouvidos e procurei o meu dentista mesmo, o velhinho picão, aquele que só pensa em extrair meus sisos. Ele apenas balançou a cabeça e disse:

- Que canal o quê, Fernanda. Você só precisa trocar esse bloco, que está velho. Foi por isso que ele caiu.

- Mas... mas... eles disseram que era canal... que tinha cárie!

Tola.

E acabou assim: tive que tomar agulhada, ele recolocou provisoriamente o bloco antigo (que os carniceiros da outra clínica tinham deixado mal colocado), mas não vai me fazer tratamento de canal à toa.

Esse povo tinha que ser processado, ou pelo menos tinha que cair um milhão de dentes mortos e cariados no colo de cada um.



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Nada acontece.



Comments: quinta-feira, abril 01, 2004

A sua sala

Cada professor tem um cantinho no site da faculdade que se chama "sala de aula virtual". O lugar é para colocar textos, exercícios etc para os alunos baixarem. Claro que muitos professores péla, a maioria, aliás, nem tomam conhecimento da tal ferramenta.

Aula passada, a teacher estava dizendo que tinha um exercício na xerox e talz pra pegar. Aí uma daquelas mentes brilhantes que estudam comigo:

- Tá na sua sala de aula virtual pra gente baixar?

E a professora, com cara de sem saco:

- Não. Tá na xerox.

Isso porque ela já tinha dito umas quinhentas e cinquenta e cinco mil vezes (assim mesmo, por extenso, pra vocês verem o quanto ela já tinha dito) que não sabe mexer no troço, colocar arquivos na tal sala.

Mentes que Brilham insiste:

- Mas, professora... tem uns arquivos lá na sua sala de aula virtual.

Isso porque ela já disse as mesmas quinhentas e cinquenta e cinco mil vezes (novamente por extenso) que tem uns arquivos lá, mas que não foi ela que colocou. Esse povo não presta atenção nunca no que está sendo dito na aula?

- Não fui eu que coloquei.

E a mente brilhante, inconformada:

- Mas como colocaram coisas numa sala que é sua?

Oh, Deus. Que problemão. Cadê a minha pia, pra eu dormir essa noite?

- Não sei. - a professora já querendo começar a aula. Dá pra ser?

- Mas, mas... é a SUA SALA!

Dó. O mundo é tão cruel, gafanhoto.



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Filme

Somente Rato Morto seria capaz de cair na gargalhada no meio de A Paixão de Cristo. E olha que dizem que o filme é uma carnificina.

E o pior é que, pelo que ele contou, a cena era engraçada mesmo. Uma hora em que aparece um bebê de Rosemary filho do demo.



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Pensa, cabeção

Estive hoje na página do BBB e meus cabelos quase caíram que nem se eu tivesse feito escova progressiva quando eu li as regras de como será o programa daqui até a final. Eu entendi, porque Bruno e Marrone quando não estão dormindo na praça gostam de conversar entre si, mas fico imaginando como o Bial vai explicar isso pros superpobrinhos de todo o Brasil. Vai ter que passar uns slides.



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Elétrica

Pois é, hoje eu estou, literalmente, dando choque. Ou recebendo, sei lá. Sei que não estou no meu normal. Encostei a mão nas divisórias de metal lá do trabalho e levei cada choque absurdo. Outras pessoas encostaram e não sentiram nada. Aconteceu diversas vezes ao longo do dia e eu concluo: não estou muito bem. Vocês já devem ter notado.



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