terça-feira, março 28, 2006

Datou

Sábado eu tive mais uma das minhas noites bizarras. Fui pra casa de Pentel cuidar da minha sobrinha e ela foi pro jantar de aniversário de TodaFashion. Assim que minha irmã voltasse pra casa, eu ia partir pra Ploc.

Ploc. Ploc é uma daquelas coisas de que eu não gosto muito, mas não desgosto. Não desgosto porque eu sou muito tolerante e, pra me recusar a ir a um lugar, eu tenho que ter tomado um plim absurdo. Topo qualquer merda. Então, quando Gêmea da Night me chamou, eu concordei.

Quando minha irmã chegou, contou, às gargalhadas, que o amigo de TodaFashion assim reagiu, quando ela disse que eu ia pra Ploc:

- Ai, gente... Ploc já “datou”, né?

Sensacional. Datou é a palavra pra Ploc mesmo. Já passou do ponto. Já deu o que tinha que dar. Fim. Mas as pessoas insistem. Eu incluída.

Quando eu cheguei lá, percebi o quanto o tal amigo de TodaFashion tinha razão daquela vez. Ele era praticamente um vidente. Mãe Dinah. Uri Geller. Paulo Coelho. Se duvidar, faz chover. O lugar estava inficável. Só tinha uma pista aberta, a menor. Ambiente fechado, extremamente escuro (não dava pra enxergar um palmo à frente do nariz), com muita, muita, mas muita, fumaça de cigarro.

Passei uns minutos de agonia pensando em como ia contar pra Gêmea da Night que eu não ia agüentar ficar lá dentro nem dez minutos. A gente já tinha gastado os 15 pães fofinhos da entrada, mas não dava pra ficar ali, NEM pra perder a noite. Então, eu lá, maquinando o que ia fazer, Bruno e Marrone acordando e tudo pra pensar, quando Gêmea me fala:

- Acho que vou ligar pros meus amigos.

Sim! Os amigos dela que estavam em outro lugar! Tentamos na mesma hora falar com os caras, mas não conseguimos. Depois de uma tentativa frustrada de obter o telefone do outro lugar via 102 (o atendente não conseguia me entender, até que desistiu e DESLIGOU NA MINHA CARA), acabamos indo de qualquer maneira, na cara e na coragem. Ainda bem que o preço era honesto. Depois de perturbarmos o sono de muitos mendigos da meia noite do Rio de Janeiro, finalmente começamos a nos divertir. Aliás, graças a Deus que isso aconteceu. Papai do Céu é o cara.

Quem será que foi o responsável pelo toque de Merdas que transformou a Ploc numa coisa, agora sim, que não dá mais pra ir?

A louca do banheiro

Não poderia deixar de mencionar a louca. Porque sempre tem um louco. Ou melhor, tem muitos. Mas tem aqueles que merecem ser mencionados.

Entramos na fila do banheiro e começamos a ouvir uns gritos lá dentro. Nos aproximamos e os gritos ficaram mais fortes:

- A próxima, A PRÓOOOOXIMAAAA!

Que medo! Será que a loira do banheiro tinha voltado? Será que ela, com os olhos vermelhos de ovo frito, ia perguntar pela filha, que teria saído pra tomar uma dose dupla de black ice e não tinha voltado?

Mas não! Era a tiazinha do banheiro que controlava a fila assim! Aos berros! Só depois que eu entendi o porquê: tinha umas vacas na porta batendo papo e obstruindo a entrada, como se estivessem na fila, mas não estavam. Elas só estavam conversando... na passagem pro banheiro. Sem loção. Aí a louca gritava pras de trás passarem à frente. Mas depois ela tomou gosto e, mesmo quando não tinha fila, gritava do mesmo jeito. Pra passar o tempo, exercitar a voz, sei lá.



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Sorvetão dãaa

Reza a lenda que tem um cara lá no trabalho tão pão duro, mas tão pão duro, que, um dia, comprou um pote de sorvete Carte D´Or, aquele um pouco mais chiquezinho da Kibon, mas que deve custar, sei lá, uns 15 reais, se tanto, e colocou na geladeira. Avisou aos amigos:

- Gente, não come esse sorvete não que é da Fulana. É o meu presente de aniversário pra ela.

Sendo que a Fulana em questão é NOIVA do cara. Aí um dos amigos, revoltado:

- Que isso, cara... ela é sua noiva... compra um brinco, um cordão... tem tanta coisa que você pode comprar que nem é tão cara... vai dar um pote de sorvete???

E o cara:

- Não, não. Ela gosta desse sorvete. Vai ficar feliz.

Cara, e o pior é que nem é porque o sujeito não tem dinheiro. É mão de vaca mesmo. Deus que me livre. Pé de pato mangalô treiz veiz.



Comments: sexta-feira, março 24, 2006

Papo de elevador

Playboyzinho filhinho de papai, segundo grau completo, provavelmente terminando uma faculdade, para o porteiro:

- Você vai tirar férias?

Porteiro, pessoa simples, ensino fundamental:

- Vou sim! E estou torcendo para que comece a chover!

Playboyzinho:

- Ué, você vai tirar férias e quer que CHOVE?

Aiii, meus ouvidos! Pára tudo! Deixou imediatamente de importar o desejo bizarro do cara de que chovesse nas férias dele. Até por baixo do som do discman meus tímpanos gritaram de horror e quase saltaram pra fora da minha cabeça.

Porteiro:

- É... eu quero que CHOVA.

Sim! Ainda existe esperança para a humanidade. Ainda que ela não esteja nos bancos dessa faculdade que esse sujeito deve fazer. Valha-me, Deus.



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Engraçado

Outro dia saiu na coluna do Ancelmo Góis, no Globo, que o papel de estréia na TV de Alessandra Negrini foi na minissérie Engraçadinha. Não foi. Foi na novela inexpressiva Olho no Olho, em 1993, que eu via, porque adorava os raios saindo dos olhos dos atores. Atores with lasers. A Alessandra Negrini fazia o papel de uma mulher feia. E olha... enganava bem.

Tá, eu sou chata pra caraca, porque o primeiro papel de destaque da Alessandra Negrini foi mesmo a Engraçadinha. Não o de estréia. Sou mala, mas tenho cultura inútil televisiva.



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Mega Minnie

No início da semana, eu e Minnie Nome Triplo jogamos na Mega Sena. Quem não tem esperanças não vive, né? De repente, um dia eu ganho e então poderei passar ótimos períodos me divertindo falando toda a sorte de desaforos pras pessoas, antes de contar que eu sou uma milionária.

Na quarta, Minnie perguntou:

- Fê, será que já estamos ricas?

E eu disse:

- Não sei! Vamos ver?

Fui na página da Caixa, olhei o resultado, descobri que tinha acumulado e comuniquei à Minnie.

- Não, não ganhamos. Ninguém ganhou.

Dali a uns poucos instantes eu caí em mim que era terça-feira e, portanto, o sorteio ainda não tinha acontecido. Eu estava vendo o resultado do concurso anterior! Tudo porque eu fui no médico na segunda, tive que fazer um exame bizarro que me deixou meio cega o dia inteiro e não consegui ir trabalhar. Aí, em vez de passar a semana achando que estava um dia atrás (já que eu não fui trabalhar na segunda, deveria ter a impressão que terça era segunda, quarta era terça, e assim por diante, né?), passei a semana achando que estava um dia à frente. Resumindo: era quarta, mas eu cismei que era quinta e achei que o sorteio já tivesse acontecido.

Depois dos 10 segundos que passei pra refletir isso, eu anunciei:

- Ih, não! Eu estava vendo o resultado errado! O que a gente jogou vai ser sorteado hoje!

Ao que Minnie me olha com cara de pânico:

- Agora ....que ... eu já rasguei tudo?

Inacreditável! Eu tinha ACABADO de falar a parada e ela já tinha rasgado o papel e jogado fora!

1 – Ela confia em mim cegamente. Nem conferiu se eu não a estava enganando e, na verdade, ela tinha ficado rica.

2 – Quem nessa vida acaba de ouvir alguém falar os números da Mega Sena e, ato contínuo, rasga furiosamente o papel e taca no lixo? As pessoas colocam o papel em cima da mesa, guardam de novo na carteira, ou, no máximo, amassam.

Minnie é uma figura extrema.



Comments: terça-feira, março 21, 2006

Contos da noite

Sábado eu estava na night, em um lugar de que eu gosto, com as minhas amigas, música boa e... num mau humor fe-lomenal. Explica-se: o local é bom, mas estava cheio, lotado, insuportável. As pessoas esbarravam em mim. Caíam bêbadas umas em cima das outras. E eu odeio gente bêbada quando estou sóbria. Isso é um fator grau 10 de irritação da Fernanda. O problema é que eu resolvi beber um Alexander, drink de nome idiota que estava fraco e enjoativo feito um álbum de figurinhas da Pequena Sereia.

Sem paciência, com o saco arrastando no chão, fui até o banheiro e, quando saí, tinha um HOMEM lá dentro. Era um babaca sem loção que devia ter bebido certamente alguma(s) coisa(s) beeem mais fortes que o meu drink de nome ridículo. Ele ficava repetindo, com a voz engrolada: “Tô aqui porque me chamaram, tô aqui porque me chamaram”. E a mulherada meio perdida sem saber o que fazer com aquilo no meio do banheiro feminino.

Peraí. Como sem saber o que fazer? Contornei o bêbado, saí calmamente e catei o primeiro segurança que vi:

- Tem um homem no banheiro das mulheres. Vai lá tirar.

Se todos os meus desejos fossem assim tão simples, eu estava muito bem nessa vida. O armário entrou no banheiro, não sem antes chamar um outro segurança amigo, claro, porque ele também tinha direito de se divertir. E saíram os dois arrastando o bêbado de dentro do banheiro, direeeeto pra fora da boate. Devia ter sido jogado na rua. Eu queria ver sangue. SANGUE.

Mas valeu. Foi nessa hora que tudo começou a melhorar.



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Nada a ver

Eu sei que as aves lá naqueles países que têm gripe do frango estão cheias de bichos, transmitindo doença, matando as pessoas e tal. Mas não gostei de ver na televisão várias aves sendo enterradas vivas pra serem mortas. Tadinhas, cara. Elas ficavam tentando fugir, enquanto uma escavadeira jogava terra em cima. Que maldade. Eu não tenho pena dos bêbados no banheiro. Mas me compadeço de bichos. Bichos são legais. Bichinhos de Deus.



Comments: sábado, março 18, 2006

Concursão

Morri de rir com o concurso que está rolando no Caldeirão do Huck pra escolher a nova huckete, pra ficar no lugar da Sandrinha, que vai sair pra se dedicar à carreira de jornalista. Me-do.

Serão cinco eliminatórias, com jurados. A primeira foi hoje. O júri vota em três quesitos: simpatia, beleza e dança. Cada candidata tem um vídeo de apresentação, definido pelo próprio Huck como uma coisa “meio Garota do Fantástico”. Os tais vídeos eram tão ridículos, mas TÃO RIDÍCULOS, que até o Luciano estava sacaneando. Chegava a ser constrangedor. Fora que era uma coisa pra ser sensual, então as meninas, com uns biquininhos, encarnavam personagens clichês como garçonetes, tenistas... tinha uma lavando um carro... e aí mostravam umas coisas como leite escorrendo pelo corpo de uma delas, água idem, elas comendo umas uvas, a bunda na tela... isso em plena tarde de sábado, cheio de criança assistindo. Caguei, mas ainda bem que eu não tenho filhos. Na minha época de criança, o máximo da sensualidade que eu vi na televisão brasileira foi o Roberto Bataglin interrompendo o sono da ... ??? ... sei lá quem, que eu não lembro mais o nome, em uma novela.

Ah! Cada candidata dizia uma frase nesse vídeo, umas bobagens tipo “curta a vida que a vida é curta”. Quem inventou essa merda e achou que era legal? Como a mente das meninas também deve ser curta, não teve nada muito mais profundo que isso. O melhor foi ver o Luciano e os jurados sacaneando as frases. Uma delas disse: “vou a qualquer lugar, desde que seja para frente”. Aí o Eri Johnson: “E se ela tiver que fazer uma curva?”. Ser zoada pelo Eri Johnson, o homem da pinta, aquele que só trabalha nas novelas da Glória Perez, deve ser o fim. Então o Huck pediu pra menina tentar explicar o que queria dizer, ela se enrolou e ele disse: “Quer dizer que você está aqui pra dar uma guinada de 360 graus na sua vida, né?”. E a pobre da garota: “É!”, toda empolgada. Que maldade.

Destaque para a Elke Maravilha se divertindo horrores no meio de tudo. De vez em quando, ela fazia uma pergunta pra alguma candidata, que a moça não conseguia responder nem por um cacete cravejado de brilhantes. Pra uma delas, ela perguntou: “se você fosse admitida no Caldeirão, o que você não faria de jeito nenhum se pedissem?”. E a menina, depois de gaguejar e tremer nas bases, acabou respondendo que não deixaria de fazer nada. Matar, roubar, tudo isso deve estar valendo, né? Inacre.



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Que mania!

A Bia me passou outra corrente no estilo Luciana Gimenez entrevista Hebe. Não consigo resistir, vou ter que responder... Especialmente porque a Dri me passou... a mesma corrente! Oh, boy! É o destino, né?

Tenho que listar abaixo cinco manias que eu tenha. Ai, minha Nossa Senhora do TOC! Tenho muitas manias totalmente inconfessáveis. Vou ter que escolher algumas mais inocentes, ou menos desabonadoras, ou ainda aquelas que não vão fazer nenhum de vocês irem chamar aquele pessoal de branco e me dar de presente aquela camisa engraçada de mangas muito compridas.

- Dormir com a cama encostada na parede
Eu durmo de bruços com uma das pernas encostada na parede. Aí a cama tem que estar bem encostada pra eu apoiar a perna. Posso estar com o sono que for, mas levanto pra mudar a cama de posição se não estiver do jeito que eu quero.

- Anotar tudo
Sim, anotartudoanotartudo, TUDO. Profissionalmente, eu não sobreviveria sem isso. Mas em casa eu também faço. Anoto o que tenho que fazer no dia. Os filmes e programas que eu quero ver. Meu peso. Quando eu cortei o cabelo. Coisas pra blogar. O que eu comi no dia. Tudo.

- Jogar uma moeda pra cima quando estou indecisa
Quer melhor maneira de tomar uma decisão que jogar uma moeda pra cima? Não preciso gastar rios de dinheiro comprando uma bola mágica ou nenhum outro oráculo. É só atribuir sim pra cara e não pra coroa, jogar a moeda e apelar pra Deus, destino, sorte, ou qualquer coisa que a pessoa acredite e pronto. Qualquer um pode ser seu próprio personal vidente Tabajara. Não requer prática nem mesmo habilidade.

- Não sentar no banco colorido do metrô
Aquele especial para grávidas, velhinhos, deficientes físicos e ferrados em geral. Não sento. Pode chegar um idoso de 64 anos e eu vou ficar sem saber se ofereço lugar. Se eu oferecer, posso tomar uma bronca porque ele ainda se acha gatinho e nunca, nunca, NUNCA, um idoso, ainda que esteja com aquela pinta de ter um pé na sepultura e outro na casca de banana. Se eu não oferecer, posso ser tachada de mal educada. Pode aparecer uma gorda e eu ficar sem saber se é grávida. Muito complicado. Melhor não sentar.

- Ouvir música em veículos em movimento
Posso entrar no metrô pra descer na estação seguinte que coloco o discman pra ouvir nem que seja uma música. É um momento assim muito meu.

Essas entrevistas são uma queimação total de filme.



Comments: terça-feira, março 14, 2006

Petiscada (a pedidos)

Sexta-feira eu fui num lugar inconfessável, mas, como eu sou legal e desprendida, vou dividir com vocês. Era um RODÍZIO DE PETISCOS. Um bar meio no meio da rua na Avenida Atlântica, em Copacabana. Nós, os gringos e as putas.

Pagava-se 10 reais e comia-se toda a sorte de porcarias até morrer. Os garçons passavam atirando em cima da mesa uns pratinhos com tudo, TUDO, todas as coisas do mundo, em matéria de petiscos. Batata frita, provolone a milanesa, lingüiça nadando na gordura, manjubinha frita velha, filet aperitivo verde, aipim frito duro, frango a passarinho com muita gordura, gurjão de frango com muita gordura, gurjão de peixe com gosto esquisito... Se eu for nomear tudo, vou cansar e posso enjoar só de lembrar, então, é melhor não. A pessoa ainda podia comer as pizzas, porque era rodízio de petiscos E de pizza. Naturalmente, nada era muito bom, tudo era meio salgado, gordurento, velho e estronho.

Teve uma hora que o garção passou com uma bandeja de caldinho de feijão em uns copinhos de plástico. Eu amo caldinho de feijão, mas não tive coragem. Aquele troço preto e indefinido. Sei lá o que tinha lá dentro. Podia ter um rabo de rato morto. O cara ia servindo e fazendo gracinha:

- Chocolate quente? Quem vai querer chocolate quente?

Ha ha ha. Ha.

Aí, quando eu disse que não queria, ele falou:

- Vai dispensar o chocolate quente??? É bom, hein?

Sei. O cara queria era me matar, isso sim. Quem provou, disse que estava azedo. Credo em cruz.

Éramos nós contra a comida. Pensei em dividir a mesa em quadrantes e as pessoas em equipes pra cada um ficar responsável por uma parte. Montar uma estratégia de guerra pra acabar com aquilo. Mas não rolou. A comida venceu. Game over, food wins.



Comments: sábado, março 11, 2006

Grande mico

Amiga de Suave Veneno é uma mulher madura que gosta dos ninfetos. Até aí, sinceramente, tudo bem. Quem sou eu pra atirar a primeira mamadeira. Só que a moça exagera - tem seus 35 anos e gosta dos rapazes de 19.

Um dia, ela e Suave estavam num shopping e estava rolando um desses shows infernais na praça de alimentação. Ela viu um garoto de pouco mais de 18 anos em uma das mesas e se encantou. Ficou indócil, dizendo que ia lá falar com ele, enquanto Suave afundava na cadeira de vergonha.

Passados alguns minutos, ela não se agüentou e falou mesmo. Chamou o cara com a desculpa de perguntar quem é que estava tocando ou algo assim, jogando um caô de que não era do Rio... e bolinha vai, bolinha vem, papo rolando, até que o garoto:

- Não, SENHORA, não sei onde eles vão tocar no final de semana.

Tóim!

Depois dessa, eu não dava mais mole pra ninguém. Sei lá, acho que andava com um saco de papel na cabeça, de blusa verde e calça marrom, disfarçada de árvore para sempre.



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W

O programa bobo de fofoca informava que Wanessa Camargo, neta de Francisco, está coordenando um programa de incentivo à leitura para crianças. "Elas está se dedicando muito ao projeto", dizia o repórter.

Papai Joselito, empolgado:

- Olha! Ela deve estar até aprendendo a ler!

É tão bonita a alfabetização na idade adulta...



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Sucker

Nunca mais eu compro bolsa cara nessa vida. Outro dia, antes de sair de casa, vi que o fecho da minha bolsa de 200 reais tinha quebrado. Em cima da hora, e num mau humor avassalador, tive que trocar de bolsa, isso com o saco já arrastando no chão. A bolsa custou 200 real! Duzentos! Ah, que raiva! E eu não gosto de levar nada no sapateiro, costureira, guaribadeiro, jeitinhozeiro. Não gosto. Tenho preguiça e sapateiro geralmente é grosso. Sei lá por quê, mas tudo que é sapateiro é cavalo. Aí não vou neles, prefiro ir na loja e comprar outra. Mas agora não compro mais bolsa cara. A que eu comprei uma vez no camelão da Saens Peña tem anos e nunca estragou. Essa tem alguns meses e já vai pro lixo. Estou me sentindo com aquela cabeça de pirulito escrito "sucker" dos desenhos animados.



Comments: quarta-feira, março 08, 2006

Não sei se era pulga ou...

Além do carnaval, eu odeio verão. Sou uma carioca atípica. É que no verão os monstros entram no meu quarto. E nem são monstros morenos, altos, fortes e bem apanhados, assim como o Gael.

Antigamente, eram as baratas. Elas entravam sempre quando Papai e Mamãe Joselita estavam viajando. Aí Papai comprou finalmente uma lata de inseticida, que fica no meu quarto na estante, enfeitando, junto com os porcos. É o meu inseticida da sorte, quase uma figa. Com isso, claro, elas pararam de me visitar, porque agora eu estou armada. Só que, domingo, apareceu... percevejo. Com mil insetos nojentos! Estou aqui, tranqüila e calma feito água de poço escrevendo algum post no computador, curtindo a minha depressão dominical como qualquer ser humano normal, ni qui olho para a cortina e o bicho esta lá, olhando na minha cara e rindo com a boca escancarada cheia de dentes.

Ai, meus sais! Percevejo é um bicho pequeno, mas ele tem uma particularidade: fe-de. Pra quem não sabe, não se pode matar um percevejo, porque ele antes de morrer percebe o perigo e libera uma substância de cheiro horroroso. Ao menos, foi essa a explicação que ouvi uma vez e não vou conferir porque estou sem paciência pra pesquisar no Pai Google. Se tiver algum biólogo lendo, que me corrija. Bom, por quê, eu posso não saber direito, mas sei por experiência própria que eles fedem, sim, e, portanto, não podia matar com um chinelo.

Também não ia pegar com um papel porque ia ter medo. Vai que ele voasse na minha cara de repente? Pronto, meu enfarto previsto para os 35 ia chegar seis anos mais cedo. Ah, não. Quero viver pra ver a MiniPentel se formando no jardim da infância. Ou CA. Sei lá como falam hoje. Enfim, como não podia fazer nada disso, peguei... o inseticida. A-HÁ! Finalmente ele ia servir pra alguma coisa, depois de meses parado na minha estante. Taquei inseticida no bicho que de preto ficou branco de tanto veneno. Se não morresse envenenado, morria afogado.

Só que o bicho não morreu. Ele ficou se arrastando, chafurdando no veneno. Era o percevejo Jamanta, se recusava a bater as botas. Joguei mais veneno. Ele continuava se mexendo. E eu não podia fazer mais nada, porque não podia tocar no bicho. Ele poderia exalar o cheiro fedegoso.

Pior mesmo é que eu fiquei com pena dele. Ah, fiquei. Sacanagem submeter o pobre inseto a uma morte lenta. A intenção era que ele morresse logo, não que ficasse agonizando. Eu só não queria passar a noite com ele, mas não o odiava.

+++

Depois de toda a saga, quando eu estava prontinha pra ir dormir e o bicho já tinha quase morrido, eu olho pra perto da minha cama e vejo... outro percevejo! Pênis! O problema deve ser comigo, né?



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Pai Joselito de verdade

Bial: Mara, é verdade que você pensou colocar o nome da sua filha de Mariana?

Mara: É, sim. Minha filha ia se chamar Mariana. Mas aí o pai dela quis que fosse ARACI.

Taqueopariu! Um pai desses é que tinha que ser eliminado!



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Depois da hecatombe nuclear, sobram os percevejos, as baratas e o Chuck




01 - As lágrimas do Chuck Norris curam o câncer. O problema é que ele é tão
macho que não chora nunca. Nunca!

02 - Chuck Norris não dorme. Ele espera.

03 - Chuck Norris está atualmente processando a NBC. Ele alega que "Lei e Ordem" são os nomes patenteados para suas pernas ("Lei" a esquerda, "Ordem" a direita).

04 - Se você pode ver Chuck Norris, ele pode ver você. Se não pode ver Chuck Norris, você pode estar perto da morte.

05 - Chuck Norris contou até o infinito. Duas vezes.

06 - A última página do Guiness (livro dos recordes) diz em letras miúdas: "Todos os recordes do mundo pertencem a Chuck Norris. Nós apenas nos damos o trabalho de listar os segundos colocados em cada categoria."

07 - A Grande Muralha da China foi originalmente construída pra impedir a entrada de Chuck Norris naquele país. Ela falhou miseravelmente.

08 - Se você perguntar ao Chuck Norris que horas são, ele sempre dirá, "Dois segundos até..." Depois de você perguntar "Dois segundos até o quê?" ele dará um roundhouse kick na sua cara.

09 - Chuck Norris vendeu sua alma ao diabo para ter seu visual bacana e suas habilidades incomparáveis de artes marciais. Pouco tempo depois da transação terminar, Chuck Norris deu um roundhouse kick na cara do diabo e pegou sua alma de volta. O diabo, que aprecia ironia, não conseguiu ficar bravo e admitiu que deveria ter previsto isso. Eles agora jogam poker todas as segundas quartas-feiras de cada mês.

10 - Chuck Norris uma vez comeu 72 Kg de carne em uma hora. Ele passou os primeiros 45 minutos fazendo sexo com a garçonete.

11 - Quando Chuck Norris recebe os impostos, ele manda de volta folhas brancas com uma foto dele agachado, pronto para atacar. Chuck Norris não teve que pagar impostos nunca. Nunca!

12 - Chuck Norris era um dos personagens originais do jogo "Street Fighter II". Ele só foi removido porque todos os botões faziam ele dar um roundhouse kick. Quando perguntaram sobre essa falha do jogo, Chuck Norris respondeu: "Que falha do jogo?"

13 - Chuck Norris tem duas velocidades: Andar e Matar.

14 - Uma vez Chuck Norris comeu um bolo inteiro antes que seus amigos pudessem lhe contar que havia uma stripper dentro.

15 - Wilt Chamberlein declarou já ter dormido com mais de 20.000 mulheres em toda sua vida. Chuck Norris chama isso de uma "terça-feira monótona".

16 - Quando Deus disse "Que se faça a luz!", Chuck Norris falou "Diga 'por favor'."

17 - Uma vez Chuck Norris desceu a rua com uma ereção massiva. Não houve sobreviventes.

18 - Chuck Norris não lê livros, ele os encara até conseguir toda a informação que precisa.

19 - Chuck Norris jogou roleta russa com um revólver totalmente carregado e ganhou.

20 - Chuck Norris não tem um forno ou microondas, pois, como todo mundo sabe, "a vingança é um prato que se come frio."

21 - Chuck Norris pediu um Big Mac no Bob's. Ele foi atendido.

22 - Algumas pessoas usam uniforme do Superman. Já o Superman usa uniforme de Chuck Norris.

23 - Não existe queixo por trás da barba de Chuck Norris, apenas outro punho.

24 - Chuck Norris só passa as noites com a luz acesa. Não, Chuck Norris não tem medo do escuro, mas a recíproca não é verdadeira.

25 - Certa vez Chuck Norris deu um roundhouse kick tão rápido que quebrou a velocidade da luz, voltou no tempo e atingiu um navio chamado Titanic.

26 - Uma vez Chuck Norris desafiou o ciclista Lance Armstrong para ver quem tinha mais testículos. Chuck Norris ganhou por 5.

27 - Armas não matam. O que mata é Chuck Norris.



Comments: sábado, março 04, 2006

Lustre e calor

Esse calor vai me matar. Agora eu sei como aqueles europeus que morrem nas ondas de calor se sentem. Eles devem ir ficando fracos, fracos, com dor de cabeça, suados e nojentos (e sem tomar banho, porque gringo simplesmente não entende que no calor tem que tomar mais banho, eles levam anos no Brasil até compreender esse simples fato), até que falecem e vão para o céu dos gringos.

Hoje eu estou me sentindo assim, à beira da sepultura ou do derretimento eterno. Passei três horas comprando lustre em Benfica (bairro do Rio com várias lojas de lustres). Muitos lustres, muita sola da minha sandália linda gasta (porque eu vou no bairro dos lustres, mas vou toda espetaculosa), comprei luminárias e lâmpadas pra todo um apartamento. Haja paciência.

Especialmente porque, se eu entrei em quatro lojas, em uma delas tinha que ter uma vendedora sem loção. Eu já disse que num ajuntamento de quatro pessoas tem sempre um chato, mas esqueci de complementar que tem sempre um chato E um louco dos infernos. A mulher não era certa da cabeça não.

Eu e Pentel conversávamos sobre um lustre que tínhamos decidido comprar em outra loja, só que estávamos em dúvida se o outro era menor ou maior. Aí entra a vendedora caveira no meio do papo:

- Mas aqui também tem do maior!

E a gente:

- Sim, mas vimos outro lá que preferimos, só que estamos achando até que talvez esse seja melhor, porque parece maior, mas temos que ir lá olhar o outro pra tirar a dúvida e...

- MAS AQUI TAMBÉM TEM DO MAIOR!

Cacetes iluminados! Que medo dessa mulher! Falei bem devagar:

- Ooooolha, a gente vai lá rapidinho só ver o outro, táaa?

Deixamos Papai Joselito de refém da louca enquanto íamos na outra loja. Acabamos ficando com o lustre da desvairada, que depois perguntou se nós queríamos umas lâmpadas sbbrubbles que não tinham lada a ver com o que a gente tinha pensado, uma coisa totalmente da cabeça dela. Agoniada, disse pra Pentel:

- Vamos atrás dela pra ver se ela não vai fazer alguma bobagem.

Vai que ela embrulhasse tudo errado e eu chegasse em casa com umas coisas verdes com rosas desenhadas. Ou com piu-pius. Lá tinha isso. E muitas coisas grotescas até piores que eu quero esquecer. Meus cérebro quase fritou e aquela breguice era tão dantesca que poderia ter ficado gravada nas minhas retinas para sempre.

Tudo num calor de 40 graus e em crise alérgica por causa dos ácaros da arrumação de armários do carnaval. Essa vida não é assim um mar de doce de leite.



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Cogumelos

Abro meu MSN hoje e dou de cara com a seguinte frase, junto do nome de uma leitora do blog:

“Todos os cogumelos são comestíveis. Alguns só uma.”

Bruno e Marrone, meus dois incansáveis e cantantes neurônios, fazem uma sinapse rápida (hoje eles estão demais) e concluem que falta algo na última sentença. Digo para Papai Joselito:

- Escuta só: “Todos os cogumelos são comestíveis. Alguns só uma”. Está faltando a palavra “vez” aí, né? “Todos os cogumelos são comestíveis. Alguns só uma VEZ”. Por que ela não colocou?

Por quê? Por quê? Eu sou chata pra caraaaaca! Mas Papai é melhor. Olha com uma cara de ratos mortos e diz:

- Fora que todos os cogumelos são comestíveis uma vez. Depois que comeu, não dá pra comer de novo.

Perfeito! Tudo o que há só é comestível uma vez. Vejam uma citação que poderia ser engraçada sendo estraçalhada em mil pedacinhos pequenos. Depois disso, pobre SoulSexy até mudou a frase dela.



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Por que não matricular sua filha nesse colégio

Resposta de uma escola para a qual Suave Veneno mandou um e-mail para agendar uma visita.

Gostariamos (sem acento, até aí, é e-mail, a gente perdoa) muito de poder atender não só a você, como alguns outros na questão de horário, à (que crase é essa? Ai, meu Deus) CRIANÇANDO, (que vírgula é essa?) funciona da 07:00 às 19:00 h de segunda a sexta - feira, mesmo assim caso ainda queira, (de novo: que vírgula é essa??? Ai, meu Deus!!!) marcar um visita sem compromisso, para confirmar ou melhor exclarecer (eXclarecer??? Socorro, mãe!! Não me matricula nessa escola, não!) os comentários que houviu (Houviu????? Cara, em que língua eles falam lá?) de nós, estaremos a sua disposição.


Foi um índio que escreveu isso, né? Deve ter sido aquele amigo da Serena, o José Aristides.



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    When you came in the air went out/ And every shadow filled up with doubt/ I don't know who you think you are/ But before the night is through/ I wanna do bad things with you/ I'm the kind to sit up in his room/ Heart sick an' eyes filled up with blue/ I don't know what you've done to me/ But I know this much is true:/ I wanna do bad things with you... ("Bad things" - True Blood)


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