quarta-feira, março 31, 2004

Novamente a novela

Eu tento não comentar, mas não consigo deixar de falar das sandices que vejo na televisão brasileira. Imaginem que o Fernando Amolarim, em Celebridade, está para receber a visita da filha de um amigo, que vai passar uns tempos na casa dele. Ele acredita piamente que ela tem 9 ou 10 anos, mas, tcharam! É a Lavínia Vlasak. Fora o fato dele ser ANORMALMENTE desligado por achar que uma pessoa de 20 anos (ou 18, sei lá) tem 10, pior de tudo é o cara nem ter checado, não ter perguntado ao tal amigo "mas e aí, fulano, com quantos anos a sua filha está? Preciso saber, SABE. Ela vai se hospedar na minha casa, é bom eu saber se ela tem 2 ou 19 anos." Mas não, tolo! Ele simplesmente assumiu que era uma criança e pronto.

Eu não perdôo essas coisas, cara. E não estou falando que é inverossímil o cara agir dessa forma, que o autor está delirando. Não está. Porque tudo é possível nesse mundo de hospício. O que eu não perdôo é que EXISTAM pessoas que vivam desse jeito, desligadas, andando pela vida assim, como se não fosse nada, como se não precisassem fazer nada e tchum, fica milionário, tchum, conhece a Maria Chata, tchum, agora é a Lavínia... bah.



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Blogando da faculdade

Luxo e riqueza. Acabo de descobrir as facilidades do Laboratório de Informática. Espetáculo. Nunca mais ficarei sem ter o que fazer entre as aulas. Isso é, se eles não recuperarem a sanidade e bloquearem a página do blogspot. Porque a do ICQ eles já sacaram que não dá pra deixar. Espertos.



Comments: segunda-feira, março 29, 2004

Sensível I

O evento era pra um grupo de Minas. Que estava de bobeira no hall do auditório quando, de repente, se aglomerou para apreciar a vista. Pensei logo que visitante adora uma novidade, já que a paisagem de lá não é essas coca-colas todas, nem dá pra ver o mar... e então, eu olho com mais atenção e reparo que o que eles tanto admiravam era... o Cristo. Que dá pra ver de lá, sim, mas também dá pra ver da janela da minha casa e aí eu não dou muita bola.

Achei tão bonitinho a animação dos caras!



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Sensível II

Eu largada no banquinho do piano do auditório, quieta no meu canto, vendo aquelas pessoas comeeerem até a última ponta o coffee-break delicioso... pensando na dieta da qual eu já tinha saído logo na segunda-feira... ni qui vejo uma das convidadas se aproximando.

- Você que é a Fernanda?

Não.

- Sou. - medo.

- Que organizou tudo isso aqui?

Ih... é cano.

- Sim...

E a moça me olha com uma cara simpática.

- Obrigada, viu? Estava tudo uma delícia e a recepção foi ótima!

Nessa hora é bom fazer evento. Quase chorei.



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Sensível III

E então, eu chego em casa e vejo... o Hugo, o cara que, além daquele Audi que ele sabe pilotar, sabe fazer parto de bichos e Malu Maders, trazendo ao mundo a filha da Maria Chata! Choreeei mais que o bebê.

É semana com quatro eventos, véspera de semana de provas e de semana de TPM, tudo ao mesmo tempo.



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Magro não é magro à toa

Pentel observa o cardápio, tentando decidir o que vai pedir. Encontra um sanduíche natureba, com tomate seco, rúcula, molho de iogurte... só que vinha com batatas fritas. Ao que ela indagou:

- Será que posso pedir sem batata frita???

Não é possível! Eu, uma pessoa com alma gorda, logo protestei:

- Não, Pentel! Pô, não vai mudar nada no preço vir com ou sem as batatas, peça com e eu como, se você não quiser. – já com os olhos crescendo em cima da comida.

Ao que ela respondeu:

- É que eu pensei em pedir pra trocar por uma salada...

Argh! Magro não é magro à toa! Dá até aflição! Eu JAMAIS pediria pra trocar as lindas e reluzentes batatas fritas de um sanduíche por uma saladinha macambúzia. Aliás, comer salada é haram muito grande.

Isso me lembra uma mulher que vi outro dia no Mundo Verde. Ela pediu um salgado (um croissant, acho), e, quando a atendente, serviu ela exclamou:

- Nossa, mas é muito grandeeee! Não tem nada menoooor? Não vou agüentar tudo issoooo!

Essa tinha que ficar sem comer uns 65 dias pra aprender a não recusar alimento. Pessoa mais espetaculosa.



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U-hu

O papo era sobre alguma coisa desanimada, algum programa de índio. Eu disse que era algo direto da ilha quadrada, fazendo alusão à propaganda da Skol, que mostrava uma ilha sem Skol, onde as pessoas faziam programas chatolinos.

Pentel, em tom de cumplicidade, admitiu:

- Preciso confessar que eu gostava da ilha quadrada...

Hein?

- É! Lá tinha música clássica! – emendou Cunhado sem Loção, empolgado.

- E as pessoas cantavam: “nós somos jovens, jovens, jovens, somos do exército, exército do surf”. Era muito legal! Fora da ilha era uma barulheira, uma música alta... – completou Pentel.

Uia. Daqui a pouco esse povo vai estar sentado vendo televisão com um cobertor sobre os joelhos, pra não pegar friagem.




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É meu esse blog!

Depois de tantos posts inspirados em Pentel e Cunhado sem Loção, falávamos sobre a forcinha que eles acabam dando à minha falta de inspiração crônica. Ontem, por exemplo, foi Pentel quem anotou os tópicos de cada post (senão eu esqueceria tudo, naturalmente, porque também sofro de uma esclerose galopante). Cunhado apressou-se em dizer à Pentel:

- Daqui a pouco esse blog vai ser seu, então.

Sem a mínima loção.




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Momento ao vivo do BBB

Thiago “dotadão”, sério candidato a vencedor do programa, reclama de sua alta taxa de testosterona ter sido analisada em cadeia nacional. Ao que Cida pergunta:

- O que é testerona, testesrona... é sexo?

Tóim.

E não é que os dois sorteados estão na final?



Comments: sábado, março 27, 2004

O mundo gira em torno dos pélas

O povo lá do trabalho foi atingido pelo vírus da péla-saquice. Sempre, na páscoa, a gente faz um amigo oculto de ovos, carinhosamente apelidado de OVO OCULTO. Como a brincadeira é feita HÁ ANOS, agora perdeu um pouco a graça. Ano passado, na hora da troca de ovos, ninguém prestou atenção direito. É uma chatice mesmo. Cada um dá três opções, já sabe que vai ganhar uma das três mesmo... enfim, um jogo da terceira idade, direto da ilha quadrada.

Aí, eu resolvi sugerir (por que eu ainda tento sugerir algo aos pélas? eu não aprendo nunca) da gente fazer um troço diferente, nos moldes do que fizemos no Natal. Cada um compraria um ovo qualquer, limitaríamos apenas as marcas pra não aparecerem ovos Pan e outras bizarrices do gênero. O sorteio dos nomes seria feito no dia da entrega e, à medida em que fossem sendo sorteadas, as pessoas iam pegando um ovo da pilha, até acabar. Pra ficar mais emocionante, tem um esquema da pessoa poder pegar um da pilha ou roubar de alguém que já pegou (e esse alguém teria que pegar outro da pilha), mas essa segunda parte nem precisava ter. Queria pelo menos evitar burocracia de sorteio, lista de presentes, nenhuma surpresa etc e tal.

Quando propus isso, os maléticos começaram "ahhhh, não, mas tem gente que não gosta de todos os chocolates e pode sair insatisfeito" e bla bla bla nos meus ouvidos. Caralhos ao leite! Se o objetivo é cada um ganhar exataNente o ovo que quer, não precisa da brincadeira: vai lá no supermercado, escolhe um, compra de si para si mesmo e resolve o problema.

Acaba que teremos mais uma vez o ovo oculto sacal (expressão altamente sujeita a trocadilhos infames). Só participei pra não ser a mais anti-social de todas. O sorteio foi feito via e-mail, naqueles programas de amigo oculto. Recebi o nome de quem eu tirei e as opções dele (que até já esqueci) também via e-mail.

No dia da entrega, acho que todos vamos fazer o download dos nossos ovos e imprimi-los na laser colorida.



Comments: quinta-feira, março 25, 2004

Implicante

Estarei eu excessivamente ranzinza devido à idade avançada ou realmente não dá pra respeitar uma criatura que escreve assim, e ainda se diz jornalista?

a nameira pela kuau eu iskrevo naum tem nd a ver kom minha kapacidade
jornalistica

e otra koiza, eu nao estudo pq nao preciso e se vc ainda duvida da minha
capacidade é só vc entrar no meu site pra vc dar
uma olhadinha no ke eu faço

mais alguma koisa?

Beijos , ceja lha kemn vc for tbem


Ou o sujeito é uma besta completa, porque não sabe realmente escrever (e aí eu começo a ter um PROFUNDO medo dos jornalistas que estão se formando por aí), ou ele é uma besta completa, porque acha 1 - que não "precisa" estudar (como assim, Bial? Todo mundo precisa estudar) e 2 - que escrevendo assim ele parece algo mais desenvolvido que um retardado mental.

Eu costumo perdoar tudo de leitor de blog, mas dessa vez está bem complicado. Alguém vem em defesa do KARA?



Comments: segunda-feira, março 22, 2004

Os loucos do ICQ

Domingão, noite chata. Televisão ligada, ICQ ligado junto, porque em computador de nerd ICQ é uma constante, não pára nunca, é que nem BBB no pay per view. Nisso, escuto o "O OU" protocolar do programinha. Vou ver o que é. E está lá a mensagem do louco:

"É verdade que Deus demorou mais tempo para criar você que para criar toda a Terra?"

Vejamos. Vamos analisar com cuidado. Isso, creio eu, o cara mandou pra ser um elogio. Mas por que seria um elogio Deus levar mais tempo pra me criar que a todo o planeta? É por que sou uma pessoa difícil? Complicada? Grande e gorda? Pensando bem, nem é tanto tempo assim, já que Ele levou só sete dias pra criar esse mundão véio sem portera. Alta produtividade.

O sujeito deve ter ficado decepcionado, porque eu respondi apenas:

"Não sei"

Não encontrei resposta melhor. A bem da verdade, não pensei muito. Mas essas pessoas em geral não desistem assim na primeira:

"É verdade que Deus criou você porque achou que o mundo precisava de mais luz?"

Sentiram o approach do cara, né? É um obcecado pelo livro do Gênesis. Vou dar uma Bíblia de presente pra ele.

O pior de tudo é que o papo xarope deve ter colado com alguém.



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Adivinhem o quê? BBB

Cara, não dá. Eu me divirto com esse troço, não tem jeito. Nem vou comentar o tal barraco, porque cansei de tanto falar sobre isso o dia inteiro com cada pessoa que, empolgada, me perguntava:

- E o barraco, HEIN?

Pois é. Mama ganhou alguns pontos comigo (e, pelo visto, com uma pá de gente), ao dizer tudo o que eu queria na cara da Solange. Da chata da Solange. Cruz credo!

***

EsqueCida, aquela que nunca vai para o paredão, foi responsável pelas pérolas de ontem. O povo começa a se soltar, dá nisso:

"Meus olhos são róseos (?) como nuvens (?!!)"

"Nossa, como você gosta de se olhar no espelho! É tão MASOQUISTA!"

***

Minha prima me ligou na hora do BBB ontem. Pior, ela me ligou na hora em que eles estavam mostrando a briga, na hora em que eu não deixava nem o povo comentar na sala pra não perder o barulho de nenhuma pena que voava. Imagina se eu ia atender o telefone.

Mandei Papai Joselito dizer que eu estava vendo o BBB e que ligava depois.

Não sei quem é mais sem loção, eu, por não atender, sabendo que ela estava ligando por algo de meu interesse, ou ela, por ligar justaNente nessa hora (e, principalmente, por NÃO ASSISTIR o BBB. Como pode?).



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Maldade

Como economizar no próximo Natal...



Por e-mail.



Comments: domingo, março 21, 2004

Momento Pinky I

Eu e Pentel olhando os CDs na Saraiva Mega Store ni qui ela vê o CD do Otto com uma tarja elorme escrito R$ 19,90. Ela protesta:

- Puxa vida! Comprei esse CD por 20 reais e pensei que estivesse comprando barato, que droga!

Olho para ela, incrédula:

- Penteeel... alo-ow... aqui está 19,90. 19,90. Você comprou por 20. Entendeu?

E ela, realizando:

- Ah, é...

Bom, melhor isso do que ela realmente estar chateada por causa de 10 centavos.



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Momento Pinky II

No restaurante de comida a quilo, olho a descrição dos pratos quando me deparo com um que me enche de nojo: "lagarto"

- Credo! Carne de lagart...

Antes de terminar a frase, eu saquei a bobagem que estava pensando: que lagarto, um tipo de carne de boi, era lagarto mesmo, o bicho.

Mas aí já era tarde.



Comments: quinta-feira, março 18, 2004

Eca



Depoimentos:

"Bizarro! Que nojo!" - Atrás do Trio Elétrico, estagiária

"Cruz credo! É a Cida e o Thiago do BBB? Pensei que fosse um homem beijando um travesti horroroso" - Pentel, chocada

"Ah, Fernanda... Foi a carência, coitado" - Ana Pôla, num arroubo de generosidade e compreensão do comportamento humano

Eu só digo uma coisa... esse sujeito deve estar sendo zoado, mas TÃO ZOADO, pelos amigos! Só tem uma chance dele ser menos sacaneado: se ela ganhar os quinhentinhos. Aí, mexendo com o bolso, a galera respeita.



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Mais BBB

Me desenrolei de rir com a Marcela dizendo em alto e bom som:

- Lá vai ela DEGRENIR a minha imagem.

E o efeito sonoro póim que colocaram depois. Quando é a Solange a gente já está acostumada...



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Barraqueira (ou "infernizando a vida da atendente indolente")

Almoço feliz no Kilograna, mega confraternização entre euzinha, Suave Veneno, Rato Morto, Menina do Rouge e Ana Pôla. Depois de enchermos a pança com todos aqueles quitutes cobrados a peso de ouro, chega a hora de pagar. O troco do meu tíquete comida deu míseros 67 centavos, que a tiazinha tratou de colocar em um vale.

Pobreza pouca é bobagem! 67 centavos e neguim não dá troco, dá vale. E olha que é em restaurante bem mais caro que a média do local. Quanto mais rico, mais pão-duro, impressionante. Mas tudo bem, eu ia aceitar a situação porque não costumo criar caso por pouca coisa, só que aí... ni qui eu olho pro lado e vejo que Ana está recebendo o troco em dinheiro.

Grande erro.

- Moça, quero meu troco em dinheiro também. Ela aqui do lado recebeu, ó.

Ao que a tiazinha sorriu, e continuou escrevendo o meu vale.

Ohhhhhhh, coitada! Ela pensou que eu estivesse brincando. Pícara sonhadora.

- Olha, eu REALMENTE quero o meu troco em dinheiro, estou falando sério.

Ao que a INDOLENTE ensaia discutir comigo:

- O dela foi troco de menos de 50 centavos.

A não ser que moedas de 50 centavos sejam agora verdes, retangulares e em papel, o troco foi de um real. Aí ela continua tentando argumentar:

- Ela deve ter completado o valor do vale em dinheiro.

Cansou a minha beleza.

- Eu... quero... meu troco... em dinheiro. Se você não quiser me dar, chama o gerente.

Finalmente, a mulher tirou as porcarias das moedas e me deu.

Vou jogar todas no poço dos desejos e pedir pra que ela faça a escova progressiva e o cabelo caia todinho.



Comments: segunda-feira, março 15, 2004

Alegria de pobre dura pouco

Achei que tivesse descoberto a maior invenção da humanidade depois da Fanta Uva light e do sinal com contador de tempo: a escova progressiva. Mamãe Joselita chegou aqui dizendo que a tiazinha do salão onde ela faz as patas já tinha o tal serviço lá (Mamãe se comoveu ao me ver dizendo que queria cabelos lisos para sempre e depois passar por toda aquela decepção com meu cabelo de Maria Clara Escorriz acabando-se em uma hora de night). Eu já tinha ouvido falar no troço: uma escova milagrosa que faz o cabelo ficar liso por um mês e meio. Perfeito! Não ia ser tão radical quanto o alisamento japonês e era perfeitamente acessível pra mim.

Imediatamente, comecei a pesquisar na internet e cada vez me empolgava mais. Famosas aderindo... a nova mania do verão... O tratamento é a base de queratina e ... anh... formol. Ah, que que tem, né? Só porque é usado nos mortinhos vai fazer mal pro meu cabelo?

O banho de água fria veio com uma matéria no Fantástico. A Anvisa condenando o processo, dizendo que o cabelo da pessoa pode cair todo. As mulheres fazendo e tendo problema de ardência nos olhos.

Fezes! Adeus sonho do cabelo liso. Melhor conservar meus cachinhos que aderir à careca.

Aliás, meu cabelo acordou lindão essa manhã. Ou ele está sentindo o perigo, ou o pobre só precisava mesmo era de uma boa tesourada.



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Cida agora há pouco no Multishow só sabia falar de uma lata de leite condensado que estava na geladeira e que ela ia abrir. Deu até vontade. Se eu estivesse lá dentro com uma lata de leite condensado dando sopa, eu também ia abrir. Aliás, eu ia sair desse BBB uns cinco quilos embaiacada pelo menos.



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O xixi que decidiu a noite (a pedidos)

Sábado fui pro aniversário do Homem Bomba lá no Sheninangans... Sheningans... Shania Twain...Saddam Hussein... ah, sei lá, aquele pub de nome estranho na Barra.

Cunhado sem Loção, mais sem loção do que nunca, já chegou lá falando a hora em que ia sair pra comer a tão sonhada pizza. Quando deu a famigerada hora - pasmem, meia noite, hora de estar chegando - ele e Pentel foram embora mesmo. E eu a reboque, porque estava com eles.

Já tinha saído no lugar quando vi Boo na fila pra entrar. Não precisei de muita coisa pra dizer tchau a Pentel e Cunhado: eu iria ficar por lá mesmo, colocando em dia as fofocas e outros assuntos pendentes com o meu amigo. Como eu já tinha saído, pagaria novamente a consumação mínima. Mas nem ia ser muito sacrifício tomar mais duas cervejas.

Só que... bolinha vai, bolinha vem, e a fila não andava. Fila de lugar que espera gente sair pra deixar o povo entrar, ou seja, fila pequena que não anda. E a vontade de ir no banheiro crescendo, crescendo, CRESCENDO.... Eu já não ouvia mais o que Boo falava, o xixi tinha subido à cabeça e me deixado surda. E não via perspectiva de entrar de novo no lugar e tomar posse do banheiro.

Então Bruno e Marrone resolveram fazer sinapse (eles não estavam conseguindo dormir com pena da minha agonia) e eu liguei pra Pentel. Perguntei onde eles estavam.

- Em uma pizzaria a cinco minutos daí.

Fiz intrincados cálculos mentais e cheguei à conclusão de que cinco minutos eram menos que os XXXX??? minutos, sem previsão, que eu ficaria na fila. Me despedi e entrei num táxi rumo à Capricciosa. Quer dizer, rumo ao banheiro da Capricciosa.

E foi assim que eu terminei a noite atracada com uma pizza primavera de 30 reais. Por causa do xixi.



Comments: sábado, março 13, 2004

O post do louco

Estava eu para atravessar a rua, a mais distraída de todas, porque estava pensando em como encaixaria em um texto uma declaração que eu tinha acabado de pegar. Um carro me atropelaria fácil ali. Mas eu estava quietinha esperando o sinal fechar.

Um sujeito do meu lado me tirou do transe.

- Me ajuda?

Lá vamos nós... a bizarrice do dia. Fingi que não ouvi, mas, cinco segundos depois...

- Meajudameajudameajuda? Me ajuda a atravessar a rua?

Aí olhei pra ele e percebi que ele tinha os olhos meio vidrados, mas não estava com nenhuma bengala. Ele pareceu adivinhar:

- Tenho 10% de visão... é difícil saber quando tem carro vindo.

E completou, em um tom de cumplicidade:

- E eu não posso morrer agora.

Ah, tá, agora entendi.

- Tudo bem, o senhor não vai morrer, eu vou ajudar.

E o cara:

- Posso ir agora?

- Não, ainda está aberto o sinal.

- Posso ir agora???

Caralhos de óculos! Fecha, sinal.

O sinal finalmente fechou, eu dei a mão pro louco e fui passando com ele. Uma cena dantesca. Eu e o louco, que ainda perguntou:

- Quem é você?

...

Chegando na outra ponta da rua, falei com o cara que nem se fala com criança:

- Ooooolha, eu agora tenho que ir porque estou trabalhando, mas aí você pede ajuda pra outra pessoa, tá???

- Posso pedir?

- Pooode!

Montei no porco e me piquei dali. Rápido.

Como disse Ana Pôla, eu só resolvi ajudar porque me lembrei de mim mesma: sou meio cega e meio louca. Vai que um dia eu também preciso.



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Andando pelo Centro da cidade, vejo toscamente escrito em uma banquinha de camelô:

"Chumbinho original: mata e seca o rato"

Coisa mais sádica. Agora, só vou jogar ratos mortos e secos nas pessoas. Tem gente merecendo.



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Surdez temporária

Manhã de sexta, primeiro evento do dia, uma inauguração. O diretor de uma das unidades vem me cumprimentar e eu engato um papo protocolar com ele, alguma coisa sobre o trabalho da minha área e a relação com o hospital, aquela coisa toda. Quando eu me afasto, Bem na Foto vira pra mim e diz:

- Fernanda! O que foi isso?

Eu, meio perdida:

- O que foi isso o quê?

E ela:

- O que ele te falou! Estou passada! Até saí de perto!

Anh? Como assim, Bial? Quem sou, onde estou? É bonita a placa inaugurativa?

- Bem, ele não me falou nada, a gente conversou sobre trabalho...

- Não! quando você chegou ele disse: "Fernanda, cada vez mais linda!"

Fiquei uma três horas explicando pra ela que não ouvi isso, mas a menina jura que o cara falou, que ela até ficou impressionada com o meu jogo de cintura, porque eu nem liguei. Devo estar desenvolvendo alguma espécie de audição seletiva. Ainda bem.



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Aventuras capilarescas

Ontem fui tosar o pêlo e aproveitei pra fazer uma escova. A minha cabeleireira é um talento desperdiçado, deveria trabalhar na Bobo. Saí de lá com o cabelo da Maria Clara Diniz. Linda! Chique no úrtimo.

Cheguei em casa e Papai Joselito me olhou com um olho compriiido, dizendo que ia sentir falta dos cachinhos. Oh, Deus, homem é muito cartesiano... tive que explicar a ele que meu cabelo não ficaria daquele jeito por toda a vida, que qualquer umidade que eu pegasse voltava ao normal.

Ele não teve tempo de sentir saudades, mesmo. Uma hora de Matriz e meus cachinhos estavam lá, de novo. Não tem jeito. Quem nasceu pra Eliete, não chega a Maria Clara.



Comments: quinta-feira, março 11, 2004

Só eu estou vendo isso?

Tem alguém aí (que veja Celebridade, naturalmente. Se não vir, pode até parar de ler esse bost) que realmente tem pena do Cristiano XadReis ter ido em cachaça, quer dizer, em cana? Tem? Ah, então você deve ser alguém que cataria um bêbado qualquer na rua, ou melhor, num boteco, colocaria dentro do seu carro e convidaria para dormir na sua casa. Apagaria a luz da sala e iria dormir docemente no seu quarto, deixando o desconhecido lá.

Burrice também deveria constar no Código Penal. Algema nele.

Falando nisso... Solange, a insuportável do BBB, acha realmente que cobra voa e que sapo sobe parede. Isso aí não é só falta de instrução, não...



Comments: quarta-feira, março 10, 2004

Sabão

Quase Top Model, minha companheira de piercing, foi a uma loja de revestimentos de cortina e foi atendida por um arquiteto. Bolinha vai, bolinha vem, o sujeito bate o olho no piercing dela, faz uma cara espantada e diz:

- Ihhhh, você fez isso aí, é? Sabia que isso faz mal?

Ao que até uma lady como Quase faz uma cara de sem saco e responde:

- Ahhh, é, é?

E o cara, sem se tocar de que ele já tinha há muito tempo rompido a barreira da loção:

- É. A orelha tem várias terminações nervosas e você pode por exemplo ter problema de fígado.

Putaqueopariu! E a mãe dele deve ter feito um piercing no ovário pro sujeito nascer chato assim!

Quase usa, então, um argumento racional (o que foi um erro, porque com louco a gente não discute, dá remédio e prende):

- Ah, sei. Minha médica não falou nada não.

E o sabão insiste:

- Não, mas você tem que ir num especialista em acupuntura.

Jogue seu médico no lixo, ele não vale mais. A nova onda do momento é a acupuntura.

E, a melhor resposta, pra calar a boca do mala:

- Ah, tá, vou procurar um sim.

É impressionante. O sujeito acaba de conhecer a pessoa, está atendendo ela numa loja e se acha no direito de ficar palpitando sobre a saúde dela. As pessoas estão com poucas ocupações na vida, né? Tá precisando de um tanque de cortina pra lavar.



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Dentes inúteis

Meu dentista está doido pra me ver entrar na faca. Tem quatro anos que o velhinho tenta me convencer a arrancar os sisos. Eu vou lá, faço revisão, ele diz que eu não tenho nada, mas, quando eu saio, ele comenta:

- É, mas você tem que marcar essas extrações...

Hoje eu fui lá ver uma dorzinha num dente, ele fez o que tinha que fazer e, depois, praticamente me empurrou pra dentro do consultório do sujeito da equipe dele que arranca os pobres dentinhos inúteis.

- Deixa eu ver se o Alexandre está com cliente, se ele não estiver, ele já olha você, aí você marca a radiografia, depois a cirurgia...

Todo empolgado, parecia que estava me chamando pra alguma festa. A cara de decepção dele quando viu que o sujeito estava atendendo naquela hora foi de dar pena. Se ele pudesse, amarrava uma bola de ferro no meu pé pra eu só sair de lá com três dentes a menos.

- Ele agora não vai poder te ver... mas você me liga pra dar notícia do dente que a gente mexeu hoje, aí a gente conversa sobre os sisos. Liga, porque eu vou ficar pensando em você.

Dava, assim, pra gente conversar sobre outras coisas que não sisos? Tanta coisa mais legal pra falar.



Comments: segunda-feira, março 08, 2004

História pela metade

O gringo (que não é o cagão), após usar o banheiro "coringa" de uma pizzaria (bem mais asseado que a Baía de Guanabara), volta meio esquisitão. Em um determinado momento, no calor de uma explanação e referindo-se sei lá a que (já que eu peguei a história pela metade), ele exclama:

- Meu homem não entende mim!

Tudo bem. Seja lá o que for, os homens, em geral, não entendem mesmo. Nem mim, nem ti, nem ela, nem nenhum pronome oblíquo eles entendem. Lada mesmo.



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Fat boy

O mais legal do show do Fat Boy Slim ontem na Praia do Flamengo foi a queima de fogos no final, a pizza de tomate seco, muzzarela de búfala e rúcula (de sobremesa, brownie com calda quente de chocolate e sorvete de creme) que comi depois e os dez minutos que passei com a Tutti na casa da Pentel.



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TPM

Eu sou horrível. O mundo todo me odeia. Nunca mais eu vou beijar na boca na vida. Hoje é Dia Internacional da Mulher e eu acho que nenhuma mulher deveria trabalhar. Todas tínhamos que ter podido ficar em casa dormindo. O dia todo.



Comments: sábado, março 06, 2004

O taxista sem loção

A CoopaTaxi tinha que mandar um motorista de táxi sem loção, porque eu não poderia sair assim sexta-feira sem passar por um perrenguinho logo de saída. O sujeito era um velhinho de cara estranha. O carro dele também era velhinho de cara estranha. Como meus leitores já devem ter notado, eu só ando de Audi e aí estranhei.

O sujeito começou reclamando de tudo. Reclamou da chuva que tinha caído à tarde. Das atendentes da cooperativa: "elas são nossas empregadas e nos tratam como se fossem patroas. Tem que ver como falam com a gente bla bla bla bl...". De trabalhar sexta-feira, "porque só tem maluco na rua, corro o risco de bater com o carro e ficar aleijado" (!). E eu lá, com cara de paisagem.

Até que ele fez um comentário do tipo "pra rua que você vai é melhor eu seguir a rua tal e dobrar a outra tal...". Eu odeio motorista de táxi que faz isso, porque quem tem a obrigação de saber andar de carro pelas ruas do Rio de Janeiro é ele, e não eu, que não dirijo. O cara no máximo tem que perguntar se eu prefiro algum caminho, se não, tem que calar a boca e me levar onde eu quero. Enfim. Ele perguntou isso e eu disse:

- Olha, moço, eu não tenho noção de onde fica essa rua.

E o cara:

- Você vai pra um lugar que não sabe onde é?

QUE ÓDIO! O sujeito está me prestando um serviço, não tem que ficar me questionando, pênis! Fora que, sim, eu vou a um lugar que eu não sei onde é. Será que eu sou a única que faz isso? Sou tão estranha assim?

- É, eu nunca fui lá, logo, não sei onde é.

Minha paciência já estava pelo bico do corvo. Mas teve pior: quando a gente chegou, o cara perguntou:

- Você sabe ver o preço na tabela?

Explica-se: a tarifa de táxi foi reajustada, mas alguns taxímetros ainda não foram alterados e os caras estão usando uma tabela de correspondência de preços.

- Não. O senhor não sabe?

Ao que o INDOLENTE respondeu:

- Se eu não soubesse, não poderia trabalhar. Perguntei porque eu enxergo mal, se a senhora visse pra mim, eu não precisaria pegar os óculos. Mas tudo bem eu pego os meus óculos...

O cara era praticamente o Jaiminho dos táxis, o tempo todo tentando evitar a fadiga. Eu vou te contar, esses caras abusam. A gente deixa o camelo colocar a cabeça pra dentro da tenda, o camelo monta. Não pode deixar, não.



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Six - um estudo antropológico

Num ato de total traição à Matriz, fui ontem conhecer a Six, o reduto da galerinha de 20 anos, o lugar onde as coisas acontecem para a garotada. Coloquei meu top rosa infalível, minha sandália que me aumenta 9 cm e fui. Na cara e na coragem.

O episódio com o motorista de táxi já me deu uma palhinha de que a noite seria bizarra. Quando cheguei lá, tinha uma cabeçada inacreditável na porta. Entramos na fila, mas a coisa era tão desordenada que o empurra empurra era algo comparável ao que eu passei no show da Madonna (é, eu sou velha, fui no show da Madonna que aconteceu em 1993, uma vida e meia atrás). O que aquela gente toda estava fazendo lá, Deus pai? Esperei, então, que fosse o melhor programa do mundo, no mínimo.

Finalmente, entramos. O público da casa é bizarro. Eu era vovó, a média de idade era mesmo de 20 anos. Mas o lance não era esse. Era uma gente muito estranha. As mulheres dividiam-se entre as popozudas, com calça da Gang, e as estilo Kelly Key, de boina e sainha. Os homens usavam aquelas correntes, muitas correntes, e alguns estavam fantasiados de rappers. Mesmo, com trancinhas no cabelo e tudo o mais. Me senti no Bronx.

Como o lugar tem três pistas, qualquer lugar onde você pare para dançar, mesmo que seja no meio da pista, é passagem: neguim não se decide e fica andando pra lá e pra cá, o tempo todo tem alguém pedindo licença pra passar - ou te empurrando, mesmo, porque a maioria não tem educação. O passa-passa deve ser por conta de que nenhuma pista nunca estava boa. Deve ter tocado umas cinco músicas que eu conheço durante toda a noite.

Deu três horas da manhã e a gente, de saco cheio, resolveu montar no porco e tomar o rumo de casa. Pagar a conta foi fácil - pouca gente queria ir embora aquela hora. Mas para sair, outra bizarrice. Depois de passar pela roleta, antes de sair da boate, tinha uma FILA. Não é possível! Um segurança ficava barrando a porta. Não entendi nada porque, se aquelas pessoas já tinham mostrado seu cartão pago, por que não podiam sair? Quando finalmente cheguei na porta (que era estreita, um gordo não passaria ali), entendi o porquê da confusão: um segurança só deixava passar de um em um, e ainda dava um tempo entre cada pessoa, porque lá fora tinha uma turba desvairada de pessoas querendo entrar. Uma multidão, às três da manhã, esperando gente sair pra poder entrar. Quis avisar pra elas que lá dentro não estava tão bom assim.

Enfim, o inferno de Cracatoa. Valeu pra eu poder dizer que não vou lá com um argumento concreto.



Comments: quinta-feira, março 04, 2004

Bolo doença (ou "para complementar o post da barata")

Veio por e-mail com o seguinte subject: "Você comeria esse bolo de chocolate?"





Inacre. Alguém que manda fazer uma aberração dessas, como diria Joyce, no final de História de Amor, é uma pessoa toda doente.



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Tortura

Fazia parte do projeto Carnaval Geriátrico comprar um livro pra ler no feriado. Então, passei em um livraria e adquiri um. Um romance assim bem rocambolesco, que me prendesse durante hooooras a fio e me fizessem esquecer de que, em algum lugar, tinha gente se sacudindo toda e beijando na boca. Coisa mais anti-higiênica.

Juro que não tenho preconceito nem com livro, nem com filme. Basta me divertir que pronto, adoro. Não precisa ser intelectualóide, reflexivo, educativo, informativo, não precisa me trazer conhecimento que depois eu vá usar, não precisa nada, somente me entreter. Vejam que eu não sou assim muito exigente.

Mas a PORCARIA do livro que eu acabei comprando não tem nada disso e ainda por cima é chato para pênis. O enredo era bem mirabolante, acompanhem: uma menina que fica surda aos cinco anos, aprende a se comunicar com o mundo apesar da sua condição, depois se apaixona por um jovem médico que vai para a guerra (pois é, o livro é na época da Primeira Guerra Mundial). Custava ser um dramalhão, do jeito que eu gosto? Não precisava ser chato. Mas é chato, é chaaaato! E eu não perdôo livro chato.

A autora escreve de uma forma enervante em todo o longo trecho em que narra a hist?ria da protagonista ainda criança. Ela procura reproduzir na narrativa, acho eu, uma maneira infantil de encadear pensamentos, mas caga tudo e só consegue tornar as coisas confusas e irritantes. Depois, quando finalmente a garota cresce, o encontro dela com o tal médico passa em brancas nuvens, de uma hora pra outra eles estão casados e tcham: o cara está na guerra. E aí a autora descreeve os horrores da guerra. Eu vou te contar. Ô mulherzinha chata. Achei que fosse devorar o livro em Massambaba (já acabei com um de 500 páginas em uns 4 dias), mas não consegui ler nem 200. Desde que eu cheguei de viagem, ainda não abri o livro.

A má notícia é que eu vou TER que acabar de ler. Eu não gastei 54 reais numa coisa à toa. Agora sou eu contra o livro. Minha pão-durice é maior que o meu amor pela boa leitura. Tenho fé de que vou conseguir.




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A pior

Só tem figura no meu local de trabalho. Imagina que outro dia uma dessas pessoas me solta um:

- Fulano, você assim curvado parece o Corcunda de Nostradamus!

Eu nem sabia que o profeta era corcunda. Coitado.



Comments: quarta-feira, março 03, 2004

Mico ao vivo

Paredão do BBB. Minutos antes da triste eliminação do meu querido e amado amigo da minha amiga Zulu (uma grande perda), Solange faz o escândalo padrão ao ver a sua torcida:

- AHAAHH olha lá o Fulano AHAHAHAAHAHAHA o Sicrano AHAHAAHAHH beltrano, minuano... AAHAHAHAHAAHHAA.......

Thiago, empolgado pelos risos, ou simplesmente movido por um instinto natural de interromper a qualquer custo a voz-de-gralha, pergunta:

- Quem é aquele ali? Seu pai?

- ...AHAHAHAnão. Meu pai faleceu.

Constrangimento em cadeia nacional.



Comments: segunda-feira, março 01, 2004

Celebricoisas

E o Hugo, hein? Além de lindo, pilota um Audi como ninguém. Se depois daquele cavalinho de pau a Maria Chata ainda estiver grávida, ela é capaz até de agradecer a ele.

E as provas da autoria da música Andaraí de Verão, quer dizer, Muda de Verão, hein? Por que não estão seguras no cofre de um banco?



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A pessoa do meu post

Odeio pessoas que usam a expressão "a sua pessoa, a minha pessoa". Coisa mais sem propósito. Lembro que, certa vez, meu primeiro namorado, pelo qual eu era bem apaixonadinha, com 13 anos, a coisa mais fofa do mundo... me deu um cartãozinho lindo, todo cheio de amor pra dar... só que aí ele escreveu: "Fernanda, você não percebe que eu sinto falta da sua pessoa?". Pronto, perdeu metade da graça. Talvez um pouco mais que isso. Se na época eu não fosse tão criança pra saber o que era isso, juro que teria perdido todo o tesão.

Maisio... gostei do Lázaro Ramos falando "a minha pessoa" o tempo todo no Madame Satã, que eu vi ontem. Também, o negão tinha um style que eu vou te contar. Cool toda a vida.

Falando em cinema, foi impressão minha ou a entrega do Oscar esse ano, apesar de todas as indicações brasileiras, foi pouco badalada? Não sei, mas eu não tomei nem conhecimento dessa transmissão. Ainda bem, pra ver Senhor dos Anéis levar 11 prêmios. Coisa mais sem graça.



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Senhor, livrai-me de todos os chatos

Se em um grupo de no mínimo quatro pessoas sempre há um chato, imagina em um ajuntamento de 60. Pois é: em todas as turmas em que eu caí esse semestre (faço parte de umas três diferentes), claro, há um ou mais chatos. Nas aulas de Introdução ao Direito II e Sociologia Jurídica, tem uma garota que incomoda. Ela fala a aula inteira. Não só entre ela e as amigas, mas também alto, bem alto, para que todos ouçam. Sabe aquelas piadas que você faz baixinho pro seu colega ao lado? Ela se acha no direito de gritar para a sala inteira, durante toda a aula. Deve achar que todos vão rir muito das piadas amarelas dela. Volta e meia, ela exclama algo como: "AI, JESUS!" ou simplesmente "AI, AI!". Os professores ficam meio perdidos, porque, como ela faz o estilo simpática, eles devem ficar irritados, mas receosos de chamarem atenção e parecerem ranzinzas para a turma.

Achei que só tivesse aula com a mala na quarta, mas hoje eu estava ouvindo uma pessoa falar um tom acima do normal e, quando eu olho, quem era? Sim, ela, a aluna caveira.

Minha dor de cabeça, que veio umas duas semanas mais cedo de tanto eu pensar no edema, piorou. Que Deus me ajude.



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