domingo, agosto 31, 2003

Eu vi

Lisbela e o Prisioneiro. Muito bom! Vale a pena. Destaque para a impagável cena da Virginia Cavendish lixando as unhas e para Selton Mello com pinta de cafajeste.

Selton: Só penso em você e nessas suas coxas grossas...
Virginia: Mentiroso. Eu vi você atracado com outras coxas lá fora!
Selton: Eu tava treinando pra não fazer feio com você!

Perfeito! A gente até perdoa a canalhice.

Cheguei em casa e fui automaticamente baixar as músicas do filme. Consegui algumas, mas não tinha "Para o diabo com os conselhos de vocês". Dor. Sofrimento. Agora estou muito precisada dessa trilha sonora.

Estou feliz de ter visto meu filminho. Em paz. Nem odeio mais tanto as pessoas que viram antes de mim. Acho que elas ainda podem se salvar. Claro que chorei em várias cenas, porque pra história de amor eu sou mulherzinha grau 10. Ah, eu choro mesmo, choro até em comercial de remédio pra gripe. Bom, se bem que esses realmente são de chorar.



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Parafraseando Andreh, isso só acontece comigo! Só eu consigo pegar um táxi cujo motorista só fala em francês. E o sujeito falava o francês assim, como quem joga ratos mortos, como se eu fosse entender alguma coisa. Só dá maluco...



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Papo de almoço
Papai Joselito ia comentar algo sobre um primo nosso e começou:
- Você veja o seu primo, por exemplo... ele já tem 40 anos e...
Pentel interrompeu, chocada.
- O quê? Ele já está com 40 anos???
Eu digo:
- Ué, Pentel, o que você queria? Eu tenho 26, quase 27. Você tem 30. Ele sempre foi mais velho, quantos anos você queria que ele tivesse?
Ela olha, reflete e diz:
- Meu Deus... daqui a pouco eu estou morrendo.
Ô, família estranha.



Comments: sábado, agosto 30, 2003

A maga dos blogueiros

Mãe Gabi para o fim do encosto e da cara de paisagem.

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Da série ninguenzinha merecéu
Ninguém merece o "encontro às escuras" do Caldeirão do Hulk. Pela cabeleira branca da minha finada avó! Eu costumo deixar no programa porque almoço a essa hora no sábado e sempre ligo a TV. Em geral era bom ficar em transe vendo brincadeiras sem loção como Agora ou Nunca, Superchance e todas aquelas porcarias. Hooras contando a história lacrimogênia do ferrado, pra depois dizer pro sujeito que ele vai continuar morando na rua porque não conseguiu acertar 5 bolinhas em uma cesta. Não deixava de ser divertido. Agora esse novo quadro estragou tudo, TUDO.



Comments: sexta-feira, agosto 29, 2003

Mundo joselíptico
Marte está próximo da Terra como não esteve em 73 mil anos. É isso mesmo, cabeçada, 73 mil anos. Um momento histórico, pra contar pros filhos remelentos ávidos por histórias. Só que nesses dias tão importantes... em que Marte estará tão brilhante no céu... o inverno chega no Rio de Janeiro, todas as nuvens resolvem aparecer, chove torrencialmente e os termômetros marcam 14 graus. 14 graus!
Que Marte que nada. Quero mesmo é ver o astro rei. E nem estou falando do Roberto Carlos.



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Assistindo à novela
Salete chega para visitar o Téo no hospital. Eu digo, comovida:
- Ah... que bonitinho!
Mamãe Joselita discorda:
- Bonitinho nada! Essa menina só sabe fazer a gente chorar! Ela abre a boca e a gente começa a chorar, uma praga!
Quanta revolta...
+++
Cláudio joga o caô pela enésima vez em cima de Edwiges. Papai Joselito conversa com a personagem:
- Éeee, Açucena... a coisa não está fácil!
Tropicaliente, cara. Meu pai é tão noveleiro que chega a dar gosto.




Comments: quinta-feira, agosto 28, 2003

Joselitice de mãe
Pelo visto, nem só a minha família é joselita. Marido de Suave Veneno conta que sofreu quando criança porque tinha dores de dente. Mas o problema não era a dor. A dor era o de menos. Ele chorava porque estava doendo, a mãe dele ficava de saco cheio e o trancava fora de casa. À noite. No escuro. E ficava gritando:
- Moonssstro! Vem aqui pra pegar o meu filho! Moonstro! Ele está trancado sozinho lá fora! MOOONSTRO!
O quintal era enorme e tinha um canavial. As crianças acreditavam que um monstro morava lá dentro (canavial é meio sinistro porque o vento entre as plantas faz um zumbido horrendo) e isso fazia com que a criança entrasse em pânico.
Viram como eu não seria uma mãe assim tão ruim? Perto disso eu sou quase uma carmelita descalça.



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Burrice digital
Menina do Rouge está às voltas com alguém que dizia ter mandado um e-mail, mas ela não tinha recebido. Ela indaga:
- Você mandou para o e-mail tal?
Momento de silêncio. Menina esclarece:
- Não... não tem WWW no e-mail. É por isso que não chegou...
Essa pessoa nunca viu um computador na vida, só pode ser. Que Alah nos proteja.



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De novo, a TPM

TPM - O MELHOR A FAZER
O Refém do Hormônio sabe que existem dias do mês em que basta um homem abrir a boca para ficar com sua vida por um fio... para ter seu lindo dia transformado em um dos dias mais miseráveis de sua vida! Esse é um guia útil que deveria ser tão comum quanto a carteira de motorista entre os documentos de todos os maridos, namorados, amantes ou similares!

Sugiro memorizar para sua própria segurança !

PERIGOSO: O que tem pro jantar?
SEGURO: Posso te ajudar com o jantar?
SEGURÍSSIMO: Onde você quer ir pra jantar?
ULTRA-SEGURO: Aqui, come esse chocolate.

PERIGOSO: Você vai vestindo ISSO?
SEGURO: Nossa, você fica bem de marrom.
SEGURÍSSIMO: Uau! Tá uma gata!
ULTRA-SEGURO: Aqui, come esse chocolate.

PERIGOSO: Tá nervosa por quê?
SEGURO: Será que não estamos exagerando?
SEGURÍSSIMO: Toma 100 reais.
ULTRA-SEGURO: Aqui, come esse chocolate.

PERIGOSO: Será que você devia comer isso?
SEGURO: Sabe, ainda tem bastante maçã.
SEGURÍSSIMO: Quer um copo de vinho pra acompanhar?
ULTRA-SEGURO: Aqui, come esse chocolate.

PERIGOSO: O que você fez o dia todo?
SEGURO: Espero que você não tenha trabalhado demais hoje.
SEGURÍSSIMO: Adoro quando você usa esse robe!
ULTRA-SEGURO: Come mais um pouco de chocolate.

Definições para TPM:

Todos Problemas Misturados.
Tendências a Pontapés e Murros.
Temporada Proibida para Machos.
Tô Puta Mesmo.
Tocou, Perguntou, Morreu.
Tire a Pôrrrra da Mão
Tente no Próximo Mês.
Tô Pirada Mesmo.
Tempo Para Meditação
Totalmente Pirada e Maluca
Tendência Para Matar
Tira as Patas, Moleque
Tenha Paciência Meu.
Toda Problemática no Momento.
Total Paranoia Mental.

Alguém aí tem um chocolate? Não vai bem só na TPM. Serve também para quando você fica trabalhando até tarde no único dia da semana que tem livre, quando já deveria estar em casa cortando as unhas do pé!



Comments: terça-feira, agosto 26, 2003

FLASHBACK A PEDIDOS

História tartaruguesca
Papai Noel, coelhinho da páscoa, bons programas na TV no domingo... quando eu era criança, não acreditava em nenhuma dessas lendas, porque eu era uma menina esperta. Mas um dia mamãe comprou uma tartaruguinha pra mim, dessas pequenininhas... e eu adorei o bicho! Ela ficava numa caixa de sapato com areia, que eu levava, feliz, para todo o canto. Um dia, encontrei uma pedra na caixa de sapatos. E nada da tartaruga. Minha mãe me deu a notícia: o bicho havia sido transformado em pedra por uma fada. Tá, né? As mães sabem mais do que nós... ao menos, fingem isso que é uma beleza. Sem questionar o porquê da maldade da bruxa, quer dizer, fada, guardei a pedra por ANOS A FIO dentro da minha gaveta de roupas. Eu achava até que umas marquinhas na pedra eram as patinhas da tartaruga. Que judiação com a criança... Quando eu saquei que era mentira, ali com uns 20 e poucos anos, joguei a pedra fora, revoltada.
O pior é a história verdadeira, o triste fim do pobre réptil.
Mamãe Joselita soltou a tartaruga num terreno baldio perto de casa. Abandonou o bichinho à própria sorte, nesse mundo cruel e gelado. Era melhor tê-la logo matado! O motivo? Ela ouviu dizer que aquelas tartarugas estavam transmitindo doenças. Ora, faça-me o favor...
Pior é que essa semana estou me sentindo assim mesmo: com 8 anos de idade, quando tiraram a minha tartaruga que me deixava tão feliz. Só que dessa vez não deixaram nada no lugar.



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"Eu bebo pouco, mas o pouco que bebo me transforma em outra pessoa,
e essa outra pessoa sim... essa bebe pra caralho!"

Recebi pela internet e a-do-rei.



Comments: segunda-feira, agosto 25, 2003

HEMOções
Que rafting, que nada! Esporte radical mesmo é colocar um disco de boot na máquina e digitar FORMAT C:. E depois responder SIM à pergunta: "Você tem certeza de que quer fazer isso, seu louco desvairado???". Isso, sim, é que é coragem.



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Ternura gratuita
LuIcia coloca o telefone no viva voz, como sempre faz quando seu filhinho, de quase 3 anos, liga para ela. Ela sabe que todos nós nos derretemos e desestressamos automaticamente.
- Alô, filho?
- Oi, mamãe. Mamãe... tem um menino pelado aqui!
- É, meu filho??? Quem?
- Eu!
Não é lindo?
Tem a Fernanda que gosta de crianças. Algumas poucas escolhidas, naturalmente.



Comments: domingo, agosto 24, 2003

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Crianças e seus brinquedos
Manhã feliz na Quinta da Boa Vista, evento do trabalho. Foram montados vários brinquedos para crianças e adultos para mostrar que cigarro não combina com esporte.
Um sol de fritar bolinho, eu sem filtro solar e sem paciência.
Alguém olha para o céu e comenta:
- Olha, um balão de gás foi embora! Que pena!
Olho também e vejo uma bola de gás já láaa nas alturas, na puta que o pariu. Eu tive que discordar do meu interlocutor, pois se justamente o mais legal de balões de gás é o fato deles subirem para o céu!
- Ah, mas eu gosto de ver esses balões indo embora... principalmente quando embaixo fica uma criança chorando e gritando "buáaa, meu balão!"
Rato Morto, que é quase meu irmão em matéria de joselitice com as crianças, fez um comentário quase tão sem noção quanto o meu em relação a um brinquedo. Era uma prancha que ficava se mexendo e as crianças ficavam em pé lá em cima simulando surf. Embaixo tinham uns colchões. Então ele observou:
- Além dos colchões, deveriam ter uns espinhos embaixo.
Eu completei:
- E uns jacarés de bocas abertas.
he he he
Somos maus que nem pica-paus.



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8h40. Quase dormindo esperando a carona de Suave Veneno para o evento. Vejo um rapaz passeando com um pastor belga, liindo (o cão, não o rapaz). Tive vontade de brincar com o bicho, mas ele estava de focinheira. Fiquei com pena. Ele ia querer me morder e ficar agoniado porque não ia conseguir.
Estou ficando cada vez pior. Com pena porque o cachorro não vai conseguir estraçalhar a minha mão. Mas imaginem só a frustração dele, coitado.



Comments: sábado, agosto 23, 2003

AU AU
São 10h da madrugada e atendo o meu celular com um grunhido.
- mffffffff
- Pentel?
- Anh...
Lembro-me que minha irmã tinha me chamado para ir visitar um canil em Rio Bonito.
- Você saiu ontem, Pentel?
- Naaao....... fiquei em casa......
- Ah, então levanta!
Levantei, né? O dia estava lindo e, melhor que ir a praia, só ir a uma lugar com filhotes de várias raças, cores, tamanhos diferentes de cães. Pra complementar a alegria do meu sábado, só mesmo encher a cara de carne em uma churrascaria, com o patrocínio de Cunhado sem Loção que, segundo ele mesmo, estava "generoso" hoje.

Fotos!



Parece um ratinho, mas é um liindo bebê Teckel.




Essas estavam doidas pra ir casa com a gente. E nós doidos para levá-las!



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De Rodrigo para a execrável Paulinha, no capítulo de Mulheres Apaixonadas de ontem:
- Precisa acabar com esse serpente que tem dentro de você!
Ih, não, Rodrigo. Acho que o problema dessa menina é justamente a falta de uma serpente.



Comments: sexta-feira, agosto 22, 2003

Trim dos infernos
Eu já falei sobre isso outra vez, mas eu não me canso, sou péla mesmo com relação a este cancro do mundo moderno. Não consigo conceber como há criaturas que deixam o celular ligado para tocar ALTO durante a aula. Até o meu aparelho que tem 200 anos de idade, quase uma tartaruga, tem vibra call. Não é possível que tanta gente não tenha. E, se não tem por qualquer motivo, então, amigo, desliga a porcaria do troço! A campainha atrapalha o professor, a gente nota que o sujeito se desconcentra a cada vez que uma merda daquelas toca. E hoje tocaram váaaarios!
E como se não bastasse essa falta de noção, há outra muito pior, incomensuravelmente pior: ATENDER o telefone no meio da aula. Cacetes banhados a ouro! Levanta a bunda da cadeira e atende lá fora! O meu também tocou, mas estava para vibrar e eu saí pra atender. Custa? Não custa!
E nem é caso de vida ou morte, nem é médico atendendo uma emergência e tendo que sair às pressas pra salvar uma vida. É gente COMBINANDO A NIGHT!
Eu não vou agüentar.



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Tipos de inteligência segundo o psicólogo e educador Howard Gardner:
- Musical: o nome é auto-explicativo, trata-se de habilidade para a música.
- Lógico-matemática: habilidade de se expressar em números
- Verbal: capacidade de oratória
- Espacial: capacidade de traduzir o espaço em uma imagem, esquema. Percepção espacial. Própria dos grandes arquitetos, artistas...
- Cinestésica: inteligência dos que relacionam-se com o espaço através do esforço físico. Própria dos dançarinos, atletas etc.
- Intrapessoal: daquele que consegue explorar bons fluidos em si mesmo. Pessoas que transmitem paz.
- Interpessoal: capacidade de liderança.

Eu não tenho nenhuma dessas!
Sou burrona.



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Piadas de professor
Meu professor daquela matéria que ensina a gente a estudar estava explicando que as pessoas devem ler os textos das disciplinas sempre sentados, nunca deitados, pois tem coisas que são chatas mesmo (mentira! sério???) e que a gente pode acabar dormindo. E aí ele completou:
- Não estudem na cama. Cama é um bom lugar apenas para... - pausa - ... dormir.
Todo mundo riu. Parecia turma de segundo grau. Também, quem manda ele dizer isso numa SEXta-feira? Ânimos completamente alterados!



Comments: quinta-feira, agosto 21, 2003

Campanha pelo prozac
Na sessão de análise hoje.
- Descobri que tenho transtorno obsessivo compulsivo.
Ela sorri.
- É mesmo?
Será que ela já sabia?
- É. Fiz um teste e tenho vários sintomas. Sintomas que me incomodam. Eu me preocupo com detalhes sem importância ao extremo e isso me deixa cansada. Eu faço listas e regras para tudo. Eu confiro mil vezes se desliguei o aquecedor e a cafeteira antes de sair de casa.
Ela já não estava rindo.
- Você faz isso?
- Ô. Senão, passo o dia pensando nisso. Essas coisas estão me matando.
Ela pensativa:
- Olha, você tem que falar isso com a sua homeopata, de repente é o caso de trocar de medicação. Eu também posso passar para você uns florais...
Sim! Agora é rumo ao próximo passo: bolinhas de uso controlado, tarja preta. Remédio de verdade!



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Aplicada
Meus horários na faculdade esse período são os mais light do mundo. A impressão que dá é que eles pegam leve no início para as pessoas não fugirem desesperadas, gritando como loucas. Fato é que, exceto quarta, chego em casa às 21h todos os dias. E quinta nem tenho aula!
Por conta disso, tenho que aturar Papai Joselito, que não pode me ver chegar e faz logo a piadinha:
- Noossa, minha filha, mas você está estudando muito! Tem certeza de que vai agüentar???
Eu sou uma filha exemplar que estuda e trabalha e ainda tenho que suportar isso. No primeiro dia que eu chego às 23h, ele não está em casa pra me receber. Nem ele, nem Sassá, nem linguém. Sou um ser largado às traças e ao meu celular.



Comments: terça-feira, agosto 19, 2003

Cães e bebês
Mister M vem toda feliz mostrar o álbum de fotos da netinha dela. Fotos tiradas nos primeiros dias de vida da neném. Recém-nascida, né, aquela coisa. Não há muito o que dizer, a não ser que é bonitinha, mas que gracinha, mas que fofo etc e tal.
Ainda mais quando quem vê as fotos é uma pessoa que, digamos assim, para não ofender ninguém... não vê muita graça em criança.
Mesmo assim, eu, como sou uma pessoa educadinha e adorável, falei todas as gentilezas de praxe: ia virando as páginas e comentando placidamente cada foto, perguntando civilizadamente quem eram as pessoas que apareciam com o bebê, sempre com um meio sorriso no rosto... Até que de repente em um dos retratos eu vejo... um cachorro! Lindo, vira-latão, meio filhote... Reagi imediatamente, totalmente descontrolada:
- AAAAAAIÊE! Que liiiindo! Quem é?
- É o cachorro da minha filha...
Meu ponto fraco. Ainda bem que Mister M gosta de cães.



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Alguém que tem vivido neste planeta durante as últimas semanas conseguiu NÃO ter acesso à notícia de que o Schwarzenegger sairá como candidato a governador de um estado americano? Olha que eu não leio jornal porque acho jornalista tudo um bando de sem mãe, mas tem certas coisas das quais a gente não consegue escapar ileso. Pois para o meu total horror,em uma palestra hoje na faculdade, rolou um buxixo geral na hora em que o professor mencionou essa história. Toc toc toc! Tem alguém aí, Mc Fly (ah, não, esse era o Michael J. Fox)?



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Trem bão
Hoje sonhei novamente com comida. Sonhar com comida é algo muito recorrente na minha vida (aliás, a palavra recorrente também é muito recorrente). Foi um sonho agoniante. A enfermeira-chefe do Hospital apareceu com queijo minas e doce de leite. Eu ADORO queijo minas e doce de leite, saio da linha. A mulher ofereceu por educação e eu aceitei. Não contente com isso, pedi por favor mais um pedaço, ao que ela fez uma cara de que estava pensando que eu era absolutamente sem loção, mas me deu. A agonia fica por conta, claro, de não ter podido devorar o doce inteiro. Imagina que eu estava sonhando, ou seja, não ia engordar, e ainda assim não pude comer muito porque a guloseima não era minha! Assim não dá...



Comments: segunda-feira, agosto 18, 2003

Obsessiva, eu?
Suave Veneno encontrou na internet uma pérola do acervo de testes. Questionários sérios, produzidos com a ajuda de especialistas... com o auxílio dos quais descobri que sou maluca mesmo.
Se eu respondesse afirmativamente a mais de cinco questões, teria grandes possibilidades de sofrer de transtorno obsessivo compulsivo.
Não respondi "sim" a cinco perguntas... ufa!
Respondi "sim" a OITO.
Dêem só uma olhada (e me digam que eu não estou sozinha no mundo, por favor):

QUESTIONÁRIO PARA SE IDENTIFICAR UM INDIVÍDUO QUE TALVEZ SOFRA DE TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO

1- Eu lavo minhas mãos demais. NÃO Comecei bem.

2- Gasto tempo em excesso para tomar banho. NÃO Vejam que ser porquinho pode ter alguma vantagem: as moscas fazem a festa, mas você não é obsessivo.

3- Preocupo-me muito com pegar doenças por causa de coisas sujas ou contaminadas. NÃO Não falei? Pra quê ser limpo? O Cascão deve ser o garoto mais saudável emocionalmente do universo.

4- Tenho que verificar coisas de modo repetido (ex: se fechou a porta, se desligou um aparelho). SIM Ih, começou. Quando estou sozinha em casa, ao sair, confiro umas três vezes no mínimo: cafeteira, aquecedor, janelas fechadas... se conferir uma vez só, vou passar o dia pensando nisso.

5- Quando faço algo me preocupo tanto em não errar que demoro demais para terminar a tarefa. NÃO Não, minha obsessão é entregar tudo no prazo ainda que esteja uma merda.

6- Minhas coisas têm de ficar de uma certa maneira, ninguém pode mexer nelas. NÃO Isso não, é melhor que Mister M arrume e suma com tudo. Até porque eu NUNCA vou arrumar nada mesmo. Alguém precisa fazer esse trabalho sujo.

7- Tenho enorme dificuldade para me desfazer das coisas (ex: roupas velhas). NÃO Quando decido que é pra jogar fora, eu jogo mesmo. O problema é tomar essa decisão.

8- Não posso perder nada, mesmo objetos sem importância ou valor (ex: uma caneta com a carga quase terminada). NÃO Eu, hein... coisa de pobre.

9- Sou muito apegado a lugares, objetos, situações, detesto mudanças. SIM SIIIM! Quero coisas conhecidas, lugares conhecidos, pessoas conhecidas! E desejo estar calada.

10- Tenho a mania de colecionar coisas que acabam entulhando minha casa (ex: revistas, folhetos). Sim Um dia eu posso abrir a parte de cima do meu armário embutido e cair um bode morto em cima de mim.

11- Tenho problemas para me organizar no tempo, chego antes demais ou atrasado a compromissos. NÃO Não, sou obsessiva em chegar na hora.

12- Pensamentos se repetem na minha cabeça, contra a minha vontade.Sim Sim sim sim sim sim sim si..

13- Repito números ou palavras em pensamento e isso me dá sensação de alívio. NÃO Essa pergunta foi feita praquele maluco do Big Brother.

14- Tenho que fazer certas coisas (ex: bater em uma mesa três vezes) ou pensar em algo (ex: uma determinada série de palavras) para afastar um mal-estar. NÃO
Talvez eu não seja assim tão maluca.

15- Odeio esquecer de qualquer coisa, vivo fazendo listas. Sim Hum... ou quem sabe eu seja. Eu tenho uma lista do que levar em viagens. Vou ticando cada coisa ao colocar na mala. Organizo meu dia com listas que têm até itens como "ver televisão".

16- Sou muito preso ao passado, vivo revivendo situações que ocorreram há muito tempo. NÃO Quem vive de passado é museu.

17- Vivo cheio de dúvidas, a mania da certeza dificulta qualquer decisão.SIM Melhor não tomar nenhuma decisão que tomar a errada.

18- Preocupo-me demais com detalhes, com coisas sem importância. SIM Detalhes? Existe isso? Tudo é importante. Desde a hora em que vou ligar pra manicure pra marcar de fazer as unhas até quantas colheres de arroz eu coloquei no prato no almoço. Tudo é de vital importância e pode mudar a minha vida.

19- Tenho dificuldades em me relacionar afetivamente, gostaria que o (a) outro (a) pensasse e agisse como eu quero. NÃO Não porque senão não teria nada com que reclamar pras minhas amigas.

20- Minha cabeça está sempre "pensando", não consigo relaxar. SIM Alguém aí consegue parar de pensar? Só Pinky, quando o cérebro dela congela.

Aposto que tem um monte de obsessivo aí me olhando com uns zoião de ovo frito .



Comments: domingo, agosto 17, 2003

Eu vi
O filme do Supercine de ontem! "A África dos meus Sonhos". Um filme da Kim Basinger, que eu só fui notar que era a Kim Basinger quando subiram os créditos no final e eu li: "Kim Basinger". Bem que eu vi que a mulher era bonita.
Um filme que você vê e não se importa com ele, porque lá pelo décimo minuto percebe que não é importante, que não vai acontecer nada, mas você vai ver assim mesmo porque é sábado à noite e você está com tanto frio que tem preguiça até de mudar de canal.
O pior de tudo foi o bilhete.
Lá pelas tantas, o marido da bonitona pendura no teto uma bolinha, feito um móbile, sei lá o quê. Dentro, ele diz que colocou um bilhete, mas que era para ela ler só quando achar que devia.
Aí, logo depois o sujeito morre.
E a gente pensa: agora ela vai ler o bilhete.
Mas não, tolo. O filme continua seu curso monótono e nada dela ler o bilhete. O filho mais velho segura a irmã mais nova no colo e conta do bilhete que o pai deixou dentro da bolinha, que um dia eles vão ler e tal... e nada de ninguém efetivamente ler. E então o garoto também morre (morre geral nesse filme) e nada da gente saber o que tem no bilhete. E aí acaba a história... e ninguém lê a merda do bilhete!
Cara... eu até sonhei com isso essa noite, que tinha um bilhete que eu tinha que ler... parece até a piada da bolinha de ping pong amarela!
Quero a continuação: A África dos Meus Sonhos II:o bilhete maldito, no qual a filha mais nova vai morrer (porque a vocação da Kim é enterrar todo mundo). Antes disso, não sei se poderei dormir em paz novamente.



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Eu também vi...



Fui ver o Homem da Ana com o Ano, quer dizer, o Homem do Ano com a Ana. Fica um pouquiiinho chato no final, mas vale muito a pena assim mesmo. Principalmente pelo porco, o Bill. Por que eu não posso ter um porco?
Antológicas as conclusões do personagem de Paulo César Pereio sobre o casamento:
"Casamento é que nem merda de neném. E merda é feito areia movediça: quanto mais você tenta tirar o pé, mais se afunda. Mulher só é boazinha até o casamento: depois elas viram umas vacas vingativas. E engordam. Não sei o que é pior: mulher que engorda ou mulher que faz ginástica pra ficar magrinha. Eu tenho uma teoria que mulher só faz ginástica pra ficar magrinha pro amante. Se a sua mulher começar a fazer ginástica, já sabe que tem que dar porrada.".
E o Murilo Benício olhando pra cara dele, feito alguém pego por uma tempestade. De chorar de rir.



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Desova
Sábado foi dia de trocar vales Mc coisas por Big Macs. Saí do Mc Donald´s carregando um pacotão com cinco sanduíches. A idéia era dar alguns pra meninos de rua, mas quem disse que no Mc Dia Feliz eles aparecem? Eu e Papai Joselito entramos no meu prédio ainda de posse de todos os Big Mac que adquirimos. Esperando o elevador, Papai perguntou:
- O que você acha de eu dar um para o porteiro? Ele é gente boa.
- Ué, se ele quiser...
Claro que o sujeito topou e Papai voltou todo satisfeito.
- Já conseguimos nos livrar de um.
Ele não é muito fã da carne de minhoca... eu comi dois feliz, um atrás do outro.



Comments: sábado, agosto 16, 2003

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Cabeçudas
Ana Pôla tentava me fazer entender que ela não poderá ir à Matriz na sexta que vem. Como assim, Bial? Não é fácil compreender uma aberração dessas. Ela quase estava tendo que preparar um apresentação em powerpoint pra me convencer.
- Fernanda... no sábado eu tenho que ir a uma festa de 90 anos. Tem uma missa antes e eu tenho que estar arrumada às 11 da manhã no Alto.
- Missa às 11h de sábado? Tá maluca? Não vai à missa, vai só à festa!
- Não posso, Fernanda. Minha mãe vai querer ir à missa.
O último argumento.
- Ana, sexta que vem é o aniversário do Leo na Matriz, a gente TEM que ir.
- Mas, Fernanda, não tem jeito, eu não vou poder.
- Será que o aniversário dele é nesta sexta mesmo? É dia 29.
E foi aí que começou o problema.
- Vamos ver... que dia é sexta que vem? Sábado agora é 16. Quanto é dezesseis mais sete?
...
- Não sei, eu fiz Comunicação.
- Não é possível. Espera, eu vou tentar.
Loading... Eu berro, triunfante:
- Já sei, já sei! É 23!
Ana, feliz:
- Isso! É esse o dia da festa de 90 anos. Logo, sexta é 22.
Sou mesmo um gênio da matemática.



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Para quando ele se for
Rato Morto esperava pela hora do almoço na minha sala. Sei lá se era pela fome, ele estartou um papo surreal sobre como ele queria que fosse o enterro dele.
- Quero um enterro viking. Quero ser cremado em uma fogueira gigante no meu quintal, com meus cachorros pulando e pessoas dançando e bebendo vinho em volta.
Ele pensa um pouco.
- Acho que meus cachorros vão pular na fogueira, porque eles me amam.
Ao menos, ele não ia se sentir sozinho lá. Figura. Mas tinha mais.
- Estou fazendo uma lista com nome e telefone de pessoas que eu quero que sejam convidadas pro meu enterro. Porque tem muita gente que eu conheço e meus pais não conhecem. Já pensou, se não tiver essa lista, eu vou morrer e um monte de amigos meus nem ficarão sabendo.
Pior é que isso faz algum sentido.



Comments: quinta-feira, agosto 14, 2003

E ainda na apresentação da turma
Tenho um coleguinha na sala. Ele apresentou-se como jornalista e apressou-se em dizer:
- Apesar da pouca idade, eu já passei pelos maiores jornais desse país.
Ohhhh... Looossa, como ele é bom, me dá um autógrafo???
Amigo... FODA-SE. E agora, onde você trabalha, que não mencionou? Provavelmente está na merda, né?
Essa gente não tem a menor mãe.



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E de novo, na apresentação da turma...
O professor avisa que cada um vai se levantar e se apresentar, naquele esquema qual o seu nome, onde você trabalha, você já tem uma faculdade etc.
Ele chama a primeira:
- Qual o seu nome?
- Fulana.
- Ah, oi, fulana. Onde você trabalha?
A mulher o encara, assim, que nem um burro olhando um palácio.
- Onde? Você quer saber onde, o local? Na Praça da Bandeira...
O professor nem se estendeu muito. Agradeceu e partiu pra próxima. Tem condições de alguém entender que "onde você trabalha" em uma apresentação do perfil de cada um refere-se ao local geográfico? Acho que ganhei uma Pinky nova.



Comments:

Mas... por quê???
Na espera para resolver o meu primeiro problema de cobrança indevida na faculdade (o primeiro de uma série? Rogo que não. Ao menos, foi solucionado), encontro a irmã de uma amiga minha. Ela me olha, surpresa:
- Oi! O que você está fazendo aqui?
Eu, orgulhosa:
- Faculdade! Comecei esse semestre.
- Ué... mas você já não se formou?
Formei, pós-graduei... mas e daí, né?
- Já... Já tenho uma faculdade.
- Então por que está aqui?
Oh, Deus.
- Ah... eu não estava fazendo nada mesmo!
- Mas você não está trabalhando?
- Estou. Eu digo não fazendo nada assim, à noite.
Ela, chocada:
- Ah, Fernanda... pelo amor de Deus.
Tá bom, tá bom... eu me rendo.
- É que eu gosto de estudar.
Pronto, falei.
- Sua doida.
Ninguém me compreende.



Comments: quarta-feira, agosto 13, 2003

Na apresentação da turma...
Todos falavam sobre o seu backgroung, outras graduações, em que trabalhavam... até que um vira e faz a piada. Um tinha que fazer a piada. A piada maldita.
- Antes eu fazia errado, agora resolvi fazer Direito.
Oh, não, oh, não, oh, nãao!
ESQUEÇAM essa piada amarela! Ela um dia foi engraçada, um dia, Highlander, quando inventaram.
Tive vontade de atirar um candango morto no sujeito.



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Encontros
Estava eu saindo toda toda da faculdade, ni qui eu encontro quem, quem, quem? Ele, o Cunhado sem Loção. Às 10h da noite, no Centro da cidade. Se tivéssemos combinado, não teríamos nos encontrado tão direitinho.
Ao vê-lo, eu sorrio, feliz:
- Oooooi! - empolgada.
Ele me cumprimenta e tal, mas eu sinto que há algo errado. Após duas ou três palavras cordiais, ele não se contém e pergunta:
- O fato da gente ter se encontrado aqui não significa que eu vou ter que te dar uma carona até a Tijuca não, né?
! De onde ele tirou isso?
- Não... eu vou de metrô.
Eu não tinha nem pensado nisso!
Ele se justifica:
- Eu fico com pena, mas sabe como é, está tarde, eu estou cansado...
OK, eu juro que entendo. Claro que fiquei traumatizada achando que eu tenho a palavra "carona" piscando em neon na testa e olhos de cachorro pidão.
Thyrso é que ficou chocado. Ele é o último cavalheiro do mundo, aquele que vai andando até o metrô comigo e depois caminha tudo de volta pra pegar o ônibus dele, só para não me deixar andando sozinha de noite. Sorte a minha.



Comments: terça-feira, agosto 12, 2003

O milagre da multiplicação da beleza
O seu Osmar é o velhinho que leva e traz os malotes lá no meu trabalho. Ele é quase um fenômeno, porque reza a lenda que não sabe ler, mas é a pessoa mais confiável do mundo para se entregar uma correspondência. Deu na mão dele, chega ao destino certo. Uma espécie de Mr. Magoo do serviço público.
Fora que ele é uma figura. Está sempre arrumadinho, de camisa e calça social... e todo mundo vive falando que ele está elegante. Hoje, mais uma vez disseram:
- Está bonito hoje, hein, seu Osmar?
E ele:
- Ah! Eu sou bonito porque encontrei Jesus. A pessoa que encontra Jesus fica bonita. Se hoje uma pessoa é feia, e encontrar Jesus, pronto, fica bonita.
Não, seu Osmar... Esse era o Ivo Pitanguy.



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Anúncio de uma loja do Saara, mercado popular famoso no Rio de Janeiro (comparável, se não me engano, à 25 de março paulista):
"Cuide da sua mente, pois nela está concentrada os seus maiores poderes."
Uma jóia da concordância verbal. Não sei se foi melhor ouvir isso que ser surda porque eu nunca fui surda.



Comments: segunda-feira, agosto 11, 2003

De volta à universidade - o primeiro passo
Thyrso e eu nos encaminhamos para a secretaria. Íamos nos matricular.
De repente, algo que vejo lá dentro me aterroriza. Eu paro de repente.
- O que foi, Fernanda?
- Thyrso... o que é... aquilo?
- O quê? - ele olha também, tentando entender.
- Aquelas... pessoas.
Ela percebe que eu me refiro a um grupo de pessoas sentadas.
- Ué... elas devem estar ali esperando para fazerem a matrícula.
Eu, contrariada.
- Que droga.
- Por quê?
- Não tinha um curso assim... sem pessoas?
Sou tão adorável.



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Oi, cães esquisitos. Eu sou o Zulupen, um dos 101 dálmatas de
Paraty. O mais lindo de todos!



Comments: domingo, agosto 10, 2003

Bem que o argentino Ovo com Olhos tentou, mas não teve jeito: no 12° assalto, Popó confirmou a sua invencibilidade e ganhou a luta por nocaute técnico. O Popó lá, sorrindo, feliz, enquanto jorrava sangue da cara do pobre Ovo ... como apanhou, o pobre. Era uma sangueira só. Cool.



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Estava vendo em não sei qual noticiário desses da vida que falar no celular enquanto dirige é uma das principais causas de acidentes ultimamente. Comentava-se que, mesmo com a multa, as pessoas não largam esse hábito. A multa é de 85 reais e o motorista perde quatro pontos na carteira.
Ora, bolotas. Se a multa de 85 reais não está adiantando, por que não aumentam a porcaria do valor? Sobe pra 200 reais pra ver se neguim não vai desligar o celular assim que ligar o carro. Não tem jeito que só respeitam quando dói no bolso: eu cresci vendo na televisão campanhas para o uso do cinto de segurança, mas só vi isso virar um costume quando começaram a multar.



Comments: sábado, agosto 09, 2003

***

Não tem jeito: eu não resisto a um cabelhuco. Quando o sujeito veio falar comigo, eu só vi um cabelo vindo, um cabelo vindo... Entrei em transe e comecei entoar mentalmente o mantra: “Venha, cabelo, venha, cabelo, venh...”.
E não é que ele veio? Até que não mandava mal, o cabelhusco, só era meio chatolino. Depois da décima oitava vez que ele disse que eu era linda e “adorável” (que tipo de pessoa fica repetindo que a outra é “adorável”?), eu já estava quase vomitando na cara dele pra que eu, de repente, ficasse assim menos linda e ele parasse de dizer isso nos meus ouvidos. Culminou com o momento em que ele mandou a seguinte pérola:
- Nosso destino é casar.
O que responder ante a uma frase sem loção dessas?
- Verdade... você com uma pessoa e eu com outra.
Tenho fé que ele tenha realizado que eu não sou assim tão adorável.



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Repúdio
Eu e Ana Pola conjeturando sobre a aparência de um rapaz.
Ana: - Ah, ele não é bonito.
Eu: - Mas também não é feio...
Ana: - É, mas não é um sujeito com quem eu ficaria assim de cara.
Eu: - Nem eu, mas ele é simpático, depois de umas conversas, se ele fosse legal, se tivesse a ver comigo, poderia até rolar.
E as duas, quase ao mesmo tempo:
- Porque ele não é repugnante.
Fiquei imaginando que terrível deve ser alguém ser definido como uma pessoa repugnante.



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Virgem
Após uma olhada no relógio, Leo comenta com Tuninha:
- Espera dar duas horas que eu tomo outra tequila.
Virginiano típico. Como é bom encontrar um igual. Pena que eu não tenha muitos amigos nascidos sob o mesmo signo que eu.




Comments: sexta-feira, agosto 08, 2003

Está certo disso?
Voltei a ser universitária. Posso até participar do Show do Milhão.



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Lado bruxa descontrol
Meu amigo japa me manda um e-mail com a foto da moto que ele comprou. É uma daquelas feito Honda Bizz, que não precisa nem de carteira pra dirigir. Mesmo assim, imediatamente me joguei no chão e comecei a tremer e babar de inveja. Eu queria ter uma dessas, mas tenho medinhos. Do trânsito, de cair, de bater, de ser uma prega em cima da moto e me tacarem cocô na rua...
Só pude responder o que qualquer pessoa responderia a um amigo nessa hora:
- Sua moto vai arranhar todinha!
Algumas horas mais tarde, recebo um telefonema do outro lado do mundo.
É meu amigo, avisando que estacionou a moto e, quando voltou, encontrou vários arranhões.
Ops.



Comments: quinta-feira, agosto 07, 2003

AVENTURAS PARATYNENSES - ÚLTIMA PARTE

Quarto dia
O final da história vocês já sabem. Bom, ao menos uma parte. Este foi o dia em que compramos os malabares, o dia que acabou em pizza... e vinho. Um dia em que eu tinha me prometido não comer mais nada e que ainda assim foi finalizado com quatro pedaços de pizza... e música ao vivo, claro - só que dessa vez com couvert a 2 reais, pechincha, ui.

Pela manhã, fomos a Trindade, um local com praias lindas. Mas nesse dia a frente fria finalmente chegou e então nem colocamos as patinhas na água. Trindade é um lugar que fica no caminho para Ubachuva, que não tem esse nome à toa. Foi só pegarmos a estrada de volta para Paraty que o sol abriu que foi uma beleza. Deu até raiva.

Diversão à parte durante a pizza da noite foi o rateio das coisas do Ney, o dono da pousada. Explica-se: o cara era o mais relaxado do mundo com a própria casa, deu uma chave para cada uma de nós e nunca estava lá quando chegávamos. Inclusive um dia, quando voltamos para casa de noite e tínhamos esquecido a chave, tivemos que pular a janela – que, aliás, estava aberta. De modo que pensamos que seria fácil encostar um caminhão e levar tudo ali, e então cada uma escolheu o objeto que queria. Ele tem uma onça de madeira de que eu ia gostar. E um fax. Eu não tenho fax em casa. Anh... e o Zulupen, claro. Ana Pôla ia ficar com a mesa de televisão, de madeira, rústica. Âmbar queria o jogo de xadrez de pedra e Moça do Sacolé cobiçou o sofá e o computador. Pensando bem, a gente não ia fazer um estrago assim tão grande. Íamos deixar a maioria dos móveis.

Quinto e último dia – pé na estrada
Acabou-se o que era doce, sorvete, pizza, bobó de camarão, estrogonofe... domingo foi o dia de montarmos no porco e voltarmos para o Rio. Cheguei três horas e meia depois em casa, sã, salva e nem se eu tivesse mesmo roubado as coisas do Ney estaria mais carregada: portava uma bolsa a mais com todas as minhas compras e até uma orquídea que levei de presente para mami. Parecia o frigoburro, animal que levava no lombo as bebidas para os turistas durante o caminho do ouro (que nós não fizemos).
Um gentil porqueiro me ajudou a subir com toda a tralha. E logo eu estava em casa linda, loira e obesa, já sonhando com o filme que eu veria mais tarde no cinema.



Comments: quarta-feira, agosto 06, 2003

AVENTURAS PARATYNENSES - PARTE III

A frente fria não veio. Ainda bem... aproveitamos o sol e fomos fazer um passeio de barco. Amei! Passamos por várias praias, mergulhei, nadei, me esbaldei que nem um pintinho no lixo.
Mas é claro que tinha o chato do barco. Porque em toda aglomeração com mais de três pessoas sempre há um chato. O chato do barco era, ao mesmo tempo e justamente por isso, o chato do violão. O barco tinha música ao vivo. Tudo em Paraty tem música ao vivo. A gente tinha medo de estar andando na rua, escutar uma música e uns caveiras pularem na nossa frente pedindo 4 reais de couvert.

Indumentária
A minha camisa com o slogan “A moda é não fumar” era quase uma ofensa pessoal aos amantes da literatura que circulavam em Paraty. Nunca vi povinho pra gostar mais de um cigarro que escritor. Compreensível. Além de câncer, dá inspiração. Andar com uma frase dessas era praticamente o mesmo que ostentar um “a moda é não ler”. Neguim me olhava torto e às vezes comentava na minha cara.

Bebedeira
Só mesmo com duas caipifrutas nas idéias foi possível agüentar feliz a espera pelo início do show de abertura do festival. No segundo copo tudo parecia mais agradável, eu estava feliz em estar ali, em ter viajado para Paraty, em ter amigas tão legais... tudo era colorido e bom. O caipifruteiro provavelmente misturava à vodka e ao leite condensado alguma substância que causava dependência, porque as pessoas voltavam lá freneticamente, todos os dias. Quando fomos pegar a nossa segunda, o cara comentou que já era a quarta de uma moça que também estava esperando. Ela ficou até sem graça, mas nem precisava. A gente desconfia que até o Gil deve ter bebido uns goles, para fazer aquele discurso sem quê nem porquê. Ou não. De qualquer modo, mesmo com as caipifrutas atuando sobre o meu organismo, na espera pelo show eu só conseguia pensar que teria história para contar no blog. E no rodízio de pizza, para o qual iríamos depois.
Ao menos, a abertura foi maravilhosa: chorei em vários momentos (novidade), principalmente quando a Adriana Calcanhoto cantou “Eu sei que vou te amar”. A coisa mais linda.

O terceiro dia
Fomos visitar algumas cachoeiras. Foi ótimo, o legal da cidade é que tem praias lindas e cachoeiras lindas. Dá pra agradar todo mundo.
No meio do passeio, as pilhas da minha máquina fotográfica acabaram. Adquiri mais dois pares em uma loja por 4 reais cada. 4 reais! Quase toda a minha fortuna em ouro. Esperei que aquelas pilhas durassem eternamente, por um preço desses. No dia seguinte, elas acabaram. A eternidade dura pouco. E um viva às pilhas recarregáveis, a maior invenção da humanidade depois da roda e do filtro solar.

Consumo
De noite, foi a palestra do Hobsbawn, a qual nossas amigas assistiram. Eu e Ana Pôla aproveitamos para andar e entrar em TODAS as lojas. Compramos uma quantidade indecente de coisas, enquanto nos equilibrávamos naquela merda de calçamento do centro histórico. Aquilo ali é catalisador de bebedeira, porque a pessoa vai andando em zigue zague. Usar salto alto ali é terminantemente proibido. Digamos que seja uma rua das pedras, em Búzios, três vezes pior e sem as patricinhas.

Comida, Abel
Dica gastronômica rápida: porrada com chicote até sangrar em quem for a Paraty e perder o estrogonofe de camarão do restaurante Chafariz.

(CONTINUA !)



Comments: terça-feira, agosto 05, 2003

AVENTURAS PARATYNENSES - PARTE II

Cachorros!
Não, não havia fantasmas na pousada. O que é melhor, tinha um cachorro. O Zulupen, filhote de dálmata. Uma graça. Mais derretida que eu, só mesmo Moça do Sacolé, a outra amiga nossa, que consegue ser mais enlouquecida por cães e toda espécie de bicho que eu.
Vimos dálmatas por toda parte em Paraty. Eram praticamente uma praga. Eles andavam assim, no meio da rua. Não sei se há alguma explicação para isso. Segundo Ana Pola, eles eram 101.
Além dos pintadinhos, eu tive a sorte de topar com um filhote de pit bull. A coisa mais linda do mundo todo! Só perde para a Sassá. Agora já posso dizer que segurei um lindo cão assassino nos braços e que ainda assim continuo tendo braços.

Mais comida – o almoço do primeiro dia
Almoçamos em um restaurante meio chiquê. Pior de tudo é que pedi um prato com molho de erva doce. E eu nem gosto de erva doce. Eu sou mesmo uma anta gorda top model.
Não. O pior de tudo foi descobrir que, por conta do sujeito que tocava violão, teríamos que pagar 4 reais de couvert artístico cada uma. E ninguém tinha nos avisado nada, até que chegou a conta. Pensei em ficar dançando até a noite ao som daqueles acordes, em fazer a night ali mesmo, já que eu tinha pago.
Música ao vivo e dálmatas eram realmente a praga da cidade. Não parecia haver opção de bar sem alguém empunhando um violão. Medo.


Depois de pegar informações turísticas, Âmbar voltou feliz.
- Eles disseram que o tempo está mudando gradativamente... segunda estava frio. Ontem nubaldo, hoje nublado com sol...
E eu, Joselita até na minha própria viagem:
- E aí amanhã chega a frente fria!
Sem noção.

(CONTINUA!)



Comments: segunda-feira, agosto 04, 2003

Tarde off-Paraty
O filme da Sessão da Tarde era Ghost. Encosto a cabeça no travesseiro e choro na cena em que o Sam arrasta aquela moeda na porta para convencer a Molly de que ele realmente estava ali. Não importa que eu já tenha visto o filme 435 vezes, sempre verto lágrimas nessa hora.
Papai Joselito chega para quebrar a atmosfera de emoção que rondava o meu quarto.
- Você está vendo Ghost?!
- Tô...
- Presta bastante atenção senão você não vai entender a história! Ha ha ha
Ha.
Daqui a pouco volta ele.
- Já acabou o filme?
- Já.
- E acabou do mesmo jeito que das outras vezes?
Eu devo merecer ouvir isso, por estar vendo TV à tarde enquanto todos trabalham.



Comments:

AVENTURAS PARATYNENSES – PARTE I

Como tudo começou
Eu queria viajar nas férias para algum lugar que não fosse Massambaba. Ainda que fosse apenas por alguns dias, mas a idéia era conhecer um lugar novo ou ao menos fazer algo diferente. Como Ana Pôla estava de férias também, combinamos de fazer isso juntas.
Procurávamos pousadas, albergues, algum canto para se encostar em algum lugar, qualquer merda... quando duas amigas da Ana disseram que estavam indo para o festival literário de Paraty e perguntaram se ela não queria ir.
Craro, Creide! Fui na aba total. Alah pendurou no meu pescoço uma sorte muito feliz com essas coisas de viagem. Eu odeio organizar, ver preços das coisas, telefonar para me informar, pesquisar maneiras de ir... e sempre acaba aparecendo alguém para fazer isso por mim. No caso de Paraty, já estava tudo visto. O contato com a pousada já tinha sido feito, tinha carona, pessoas com carro garantindo a locomoção por lá... eu só tinha que arrumar as malas e soltar a grana. Nem sopa de minhoca é mais mole que isso.

A viagem de ida
A vantagem de viajar para uma direção que você nunca vai é que tudo no caminho fica interessante: dos locais bizarros e distantes onde as pessoas realmente moram que a gente vai vendo (Santíssimo... Paciência...) até um parque tosco chamado Albanoel. O deputado Albano Reis, que adotou Papai Noel como alter-ego, construiu um parque com motivos natalinos no meio do nada. As tosquices do Beto Carrero World perdem.

Comida, Abel
Claro que havia uns superbiscoitos para beliscarmos durante a viagem. Âmbar Pessoa Legal, uma das amigas da Ana, apressou-se em dizer que eu era magrinha.
- A Fernanda pode comer à vontade. Ela é magrinha.
Ah, tá. Só por causa disso, engordei dois quilos na viagem. Viu, viu?

A chegada
Ao chegarmos em Paraty, as instruções do pousadeiro eram, em primeiro lugar, “cortarmos o bairro”. Uma coisa poderosa cortar um bairro! Eu gostei. Tudo bem que para cortar o tal do bairro a gente tinha que percorrer uns 100 metros.
Depois de nos perdermos um pouquinho (básico), chegamos na pousada onde ficaríamos. O Pouso das Saíras, ou “Pousada do Ney”, que é como deveria se chamar, ficava no meio de um mato que dava medo! Mas nós, intrépidas, nos aventuramos e percebemos que a casa em si não era tão ruim. Depois que entramos, percebemos que era, sim, muito boa para o preço que estávamos pagando. Eu pensei de ter fantasmas no quarto ou coisa do gênero para justificar a pechincha e o fato de nós quatro sermos as únicas hóspedes. Brrr!

(CONTINUA!)



Comments:

Domingo off-Paraty
Sessão de cinema às 22h de domingo não deve ser lotada. Claro. Afinal, no dia seguinte é segunda, dia de trabalho, então poucos loucos ou pessoas de férias vão poder assistir a um filme que termina à meia-noite.
Que lindo raciocínio. Pena que está erraaaado.
Fui assistir ao Exterminador do Futuro III. Tudo bem que entramos faltavam cinco minutos para o filme começar, mas a sala estava tão cheia que eu fiquei sentada e Boo teve que se acomodar no chão ao meu lado. E sorte de que arrumamos esse lugarzinho na ponta com chão para ele sentar. É impressionante como tem desocupado nessa cidade. Esse povo amanhã não trabalha, não?
Ah, sim, o filme.
Se vocês forem lá pra ver um filme de ação, pipoca, acho que vão gostar. Eu gostei. A história prende e ainda tem a Claire My So Called Life Danes. Agora, esqueçam que isso pretendia ser uma continuação do segundo. Não é. Entenderam? Esqueçam. Exterminador do Futuro II terminou ali. John e Sarah Connor devem ter uma regular life em algum lugar dos EUA ou do México e vivem em paz na medida do possível como qualquer ser humano. O mundo não acabou. O Exterminador nunca mais vai voltar. E, principalmente... o John cresceu e ficou lindo.



Comments: domingo, agosto 03, 2003

Rainha dos Malabares
Era o último dia de passeio e, enquanto todos tentavam tornar-se sábios assistindo a palestras de escritores como Ferreira Gullar e Dráuzio Varella, eu e Ana Pôla divertíamo-nos no meio da praça principal de Paraty com... malabares com fitas. Compramos e fomos brincar no meio da rua. No início, eu me enrolei toda e levava com aquele troço na cara a toda hora, mas depois eu já era a rainha dos malabares. De vez em quando, parava um para olhar. O que eles estavam pensando, que aquilo era fácil? Que qualquer um poderia comprar um par e sair fazendo? Não é assim, não, tolos. Precisa ter essa coordenação motora espetacular que nem eu sabia que tinha. Estava vendo a hora em que iam nos jogar umas moedas. Pensei em ficar ali até arrecadar os 25 reais para pagar o brinquedo, mas achamos melhor comer pizza com vinho para fecharmos com chave de ouro a viagem.

Este é o final da história, mas o começo ainda virá, Highlander....



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